Imagem das 17h30min de 30.01.2014 mostra uma frente fria estacionária sobre o Uruguai onde causa instabilidades com chuvas e trovoadas. Muitas instabilidades no norte do Brasil em uma zona de baixa pressão permanente no verão a ZCIT.
Em tempos de terra seca e expectativa da quadra chuvosa que poderia amenizar o cenário atual, a chuva que caiu em 59 municípios do Estado entre a noite de quarta e a manhã de quinta-feira não deixa de ser um alento. A causa da chuva foram áreas de instabilidade da Zona de Convergência Intertropical que vieram do oceano, indicou a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
As maiores chuvas registradas das 7h da quarta-feira até 7 horas de quinta foram em São Gonçalo Do Amarante (104.5 mm), Pentecoste (57mm), Granja (46mm), Jaguaretama (38.4mm) e São Luís do Curu (38mm).
A Zona de Convergência Intertropical é o principal sistema responsável pelas precipitações da quadra chuvosa no Ceará. Segundo a meteorologista Cláudia Rickes,da Funceme, a Zona ainda está afastada do Ceará e seu oscilamento costuma começar na segunda quinzena de fevereiro. Assim, as chuvas foram causadas por nuvens que se desprenderam dessa Zona.
Segundo a Funceme, há previsão de chuvas isoladas também nesta sexta-feira em todas as regiões do Estado. O prognóstico de chuva abaixo da média em fevereiro, março e abril, no entanto, foi ratificado pela Fundação.
Em Fortaleza, a chuva foi de 16,8mm. Segundo relatório da Defesa Civil, cinco ocorrências foram registradas, entre alagamentos, desabamentos, inundação e risco de desabamento. (Samaisa dos Anjos)
Publicação: 30/01/2014 06:00 Atualização: 30/01/2014 07:10
Muito calor, ar seco e pouca chuva. Este é o janeiro com menor índice pluviométrico nos últimos 19 anos em Belo Horizonte, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até essa quarta-feira, o acumulado foi de 103,9 milímetros, 35% da média histórica de 296 milímetros. Além disso, a temperatura máxima na capital costuma girar em torno de 28,2 graus no período, mas desde o primeiro dia do ano a média está em 30,5 graus, informou o Instituto Climatempo. O resultado são desconforto e reclamações de quem tem que suportar o calor e deve se precaver, como beber mais água.
Janeiro deste ano é o 14º desde 1910 com menor volume de chuva na capital, segundo o Inmet. Os meses com menor índice foram em 1977 (32mm), 1953 (35mm) e 1956 (55mm). O último janeiro em que havia chovido menos que os 103,9mm de 2014 foi em 1995, quando foram registrados 90mm. O baixo índice de precipitação contribui para a pouca formação de nuvens e para que o ar fique bem seco. A umidade relativa neste mês está em torno de 45%, inferior à média histórica de 79%. O indicador chegou a 26% em 4 de janeiro. A maior temperatura foi registrada também pouco depois do réveillon, no dia 3, com 33,6 graus. O recorde para o mês ocorreu em 1988: 35,4 graus.
Segundo meteorologistas do Instituto Climatempo, o principal motivo do tempo atípico é uma espécie de bolha quente instalada desde dezembro no Oceano Atlântico, entre a região Sul do Brasil e a África do Sul. As frentes frias vindas da Argentina que poderiam causar mais chuva e refrescar o tempo esbarram nesse obstáculo e não sobem para o Sudeste. O fato de as frentes frias não conseguirem avançar intensifica uma massa de ar quente e seco formada nos últimos dias sobre o Sudeste. Essa massa é um sistema de alta pressão que empurra o ar para baixo não deixa as nuvens se avolumarem. A chuva só voltará a se tornar regular no fim de fevereiro, prevê o Climatempo.
DOR DE CABEÇA O calor e a secura atormentam a estudante de administração Marina Minardi Rabelo, de 19 anos. “Ás vezes, fico com muita dor de cabeça, principalmente no fim da tarde. À noite, sinto muita dificuldade para dormir, mesmo com o ar-condicionado ligado. Eu me levanto, vou beber água, visto um pijama mais fresco”, conta. “O ar está tão seco que outro dia meu nariz sangrou, o que nunca tinha acontecido”, acrescenta.
Para amenizar o calor, Marina foi para a Praça JK, no Bairro Sion, Centro-Sul de BH, ontem à tarde. Ela estava acompanhada da irmã Maria Sophia Rabelo, de 8, da avó, Ely Ramos Minardi, de 71, e uma tia, Renata Minardi, de 42, da filha de Renata, Maria Tereza Minardi, de 8, e de uma amiguinha de Maria Tereza, Isa Bueno, de 8. “A gente liga o purificador de ar, o que ameniza um pouco. Mas dia desses botei também um balde com água porque estava ruim demais. As meninas adoram tomar banho na piscina do prédio. A gente procura beber bastante água”, disse Renata, empresária.
A advogada Juliana Loyola, de 37, e a filha, Helena Loyola, de 13, recorreram ao sorvete para se refrescar. Nas noites mais quentes, Juliana também sente dificuldade para dormir. “Deito e começo a suar. Me levanto, bebo água ou suco e me deito de novo. À tarde dá uma sensação de cansaço”, disse a mãe. “Ás vezes sinto dor de cabeça por causa do calor”, disse a garota. “A gente evita sair de casa nos horários mais quentes e ingere bastante líquido”, contou Juliana.
DO CLIMATEMPO
Imagem das 18h e 30.01.2014 mostra instabilidades que se formaram com a alta umidade e forte calor que beiram os 40°C no sul do Brasil.
Fotos pela webcam mostram as nuvens cumulus e cumulonimbus chegando sobre Porto Alegre as 18h de 30.01.2014 causando chuvas, trovoadas e ventos fortes.
Municípios dos vales do Rio Pardo e do Taquari registram mais estragos.
Em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, o temporal durou cerca de 30 minutos, mas causou estragos em vários bairros da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros do município, pelo menos seis casas foram destelhadas em diferentes pontos da cidade.
Árvores também caíram sobre quatro residências nos bairros Senai, Pedreira, Avenida e Schultz. Na Rua Guatambu, no bairro Monte Verde, quatro postes de energia elétrica foram derrubados pelas rajadas de vento, causando interrupção no abastecimento. Não há registro de feridos em nenhuma das ocorrências, informaram os bombeiros.
A linha de transmissão de energia entre Venâncio Aires e Estrela também foi danificada pelo temporal. Segundo a concessionária AES Sul, há cerca de 50 mil clientes sem luz na área de concessão da companhia, na região dos vales e na Região Metropolitana. Técnicos já estão trabalhando no local para restabelecer o serviço.
Em Lajeado, no Vale do Taquari, 12 casas foram destelhadas pelo vento, segundo o Corpo de Bombeiros do município. Árvores também foram derrubadas em vias públicas. Até o momento, não há registro de feridos.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o temporal veio acompanhado de queda de granizo em alguns municípios, como Alvorada e Cachoeirinha. O vendaval deixou cerca de 15 mil clientes sem luz na capital, informou a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
As interrupções ocorrem nos bairros São Geraldo, Jardim Carvalho, Agronomia e arredores. Equipes da companhia trabalham nos consertos da rede danificada. Não há previsão para o retorno da luz.
FUNCEME
31/01/2014
59 municípios no Ceará registram chuva
Em tempos de terra seca e expectativa da quadra chuvosa que poderia amenizar o cenário atual, a chuva que caiu em 59 municípios do Estado entre a noite de quarta e a manhã de quinta-feira não deixa de ser um alento. A causa da chuva foram áreas de instabilidade da Zona de Convergência Intertropical que vieram do oceano, indicou a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
As maiores chuvas registradas das 7h da quarta-feira até 7 horas de quinta foram em São Gonçalo Do Amarante (104.5 mm), Pentecoste (57mm), Granja (46mm), Jaguaretama (38.4mm) e São Luís do Curu (38mm).
A Zona de Convergência Intertropical é o principal sistema responsável pelas precipitações da quadra chuvosa no Ceará. Segundo a meteorologista Cláudia Rickes,da Funceme, a Zona ainda está afastada do Ceará e seu oscilamento costuma começar na segunda quinzena de fevereiro. Assim, as chuvas foram causadas por nuvens que se desprenderam dessa Zona.
Segundo a Funceme, há previsão de chuvas isoladas também nesta sexta-feira em todas as regiões do Estado. O prognóstico de chuva abaixo da média em fevereiro, março e abril, no entanto, foi ratificado pela Fundação.
Em Fortaleza, a chuva foi de 16,8mm. Segundo relatório da Defesa Civil, cinco ocorrências foram registradas, entre alagamentos, desabamentos, inundação e risco de desabamento. (Samaisa dos Anjos)
em.com.br
Volume de chuva deste mês janeiro em Belo Horizonte é o menor dos últimos 19 anos
Volume de chuva deste mês janeiro em Belo Horizonte é o menor dos últimos 19 anos
Mês é o 14º desde 1910 com menor volume de chuva na capital, segundo o Inmet
Tiago de HolandaPublicação: 30/01/2014 06:00 Atualização: 30/01/2014 07:10
Muito calor, ar seco e pouca chuva. Este é o janeiro com menor índice pluviométrico nos últimos 19 anos em Belo Horizonte, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até essa quarta-feira, o acumulado foi de 103,9 milímetros, 35% da média histórica de 296 milímetros. Além disso, a temperatura máxima na capital costuma girar em torno de 28,2 graus no período, mas desde o primeiro dia do ano a média está em 30,5 graus, informou o Instituto Climatempo. O resultado são desconforto e reclamações de quem tem que suportar o calor e deve se precaver, como beber mais água.
Janeiro deste ano é o 14º desde 1910 com menor volume de chuva na capital, segundo o Inmet. Os meses com menor índice foram em 1977 (32mm), 1953 (35mm) e 1956 (55mm). O último janeiro em que havia chovido menos que os 103,9mm de 2014 foi em 1995, quando foram registrados 90mm. O baixo índice de precipitação contribui para a pouca formação de nuvens e para que o ar fique bem seco. A umidade relativa neste mês está em torno de 45%, inferior à média histórica de 79%. O indicador chegou a 26% em 4 de janeiro. A maior temperatura foi registrada também pouco depois do réveillon, no dia 3, com 33,6 graus. O recorde para o mês ocorreu em 1988: 35,4 graus.
Segundo meteorologistas do Instituto Climatempo, o principal motivo do tempo atípico é uma espécie de bolha quente instalada desde dezembro no Oceano Atlântico, entre a região Sul do Brasil e a África do Sul. As frentes frias vindas da Argentina que poderiam causar mais chuva e refrescar o tempo esbarram nesse obstáculo e não sobem para o Sudeste. O fato de as frentes frias não conseguirem avançar intensifica uma massa de ar quente e seco formada nos últimos dias sobre o Sudeste. Essa massa é um sistema de alta pressão que empurra o ar para baixo não deixa as nuvens se avolumarem. A chuva só voltará a se tornar regular no fim de fevereiro, prevê o Climatempo.
DOR DE CABEÇA O calor e a secura atormentam a estudante de administração Marina Minardi Rabelo, de 19 anos. “Ás vezes, fico com muita dor de cabeça, principalmente no fim da tarde. À noite, sinto muita dificuldade para dormir, mesmo com o ar-condicionado ligado. Eu me levanto, vou beber água, visto um pijama mais fresco”, conta. “O ar está tão seco que outro dia meu nariz sangrou, o que nunca tinha acontecido”, acrescenta.
Para amenizar o calor, Marina foi para a Praça JK, no Bairro Sion, Centro-Sul de BH, ontem à tarde. Ela estava acompanhada da irmã Maria Sophia Rabelo, de 8, da avó, Ely Ramos Minardi, de 71, e uma tia, Renata Minardi, de 42, da filha de Renata, Maria Tereza Minardi, de 8, e de uma amiguinha de Maria Tereza, Isa Bueno, de 8. “A gente liga o purificador de ar, o que ameniza um pouco. Mas dia desses botei também um balde com água porque estava ruim demais. As meninas adoram tomar banho na piscina do prédio. A gente procura beber bastante água”, disse Renata, empresária.
A advogada Juliana Loyola, de 37, e a filha, Helena Loyola, de 13, recorreram ao sorvete para se refrescar. Nas noites mais quentes, Juliana também sente dificuldade para dormir. “Deito e começo a suar. Me levanto, bebo água ou suco e me deito de novo. À tarde dá uma sensação de cansaço”, disse a mãe. “Ás vezes sinto dor de cabeça por causa do calor”, disse a garota. “A gente evita sair de casa nos horários mais quentes e ingere bastante líquido”, contou Juliana.
DO CLIMATEMPO
Calor de janeiro é histórico em Porto Alegre e em São Paulo
30 de janeiro de 2014 às 22:06 por Josélia Pegorim
Calor de janeiro é histórico em Porto Alegre e em São Paulo
O calor de janeiro de 2014 vai demorar muito tempo para ser esquecido ou mesmo para ser superado.
O Instituto Nacional de Meteorologia revelou nesta sexta-feira que janeiro de 2014 está sendo o janeiro e o mês mais quente Porto Alegre desde 1916, quando começaram as medições oficiais na capital gaúcha. A média das temperaturas máximas registradas em Porto Alegre de 1 a 30 de janeiro de 2014 foi de 33,1°C, 2,9°C acima da média normal de temperatura máxima para janeiro, que é de 30°C.
Junto com Porto Alegre, São Paulo também está há poucas horas de registrar o novo recorde de mês mais quente e janeiro mais quente desde 1943, ano em que o Instituto Nacional de Meteorologia iniciou as medições no Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista.
Confira as médias das temperaturas máximas de 10 a 30 de janeiro nas capitais do Sul e do Sudeste, considerando a medições das estações meteorológicas convencionais e as normais climatológicas do período de 1961 a 1990. e as diferenças.
A única capital que tem não tem esta média de referência é o Rio de Janeiro, onde foi considerada a média de máxima de 2002 a 2012 da Praça Mauá.
O calor de janeiro de 2014 vai demorar muito tempo para ser esquecido ou mesmo para ser superado.
O Instituto Nacional de Meteorologia revelou nesta sexta-feira que janeiro de 2014 está sendo o janeiro e o mês mais quente Porto Alegre desde 1916, quando começaram as medições oficiais na capital gaúcha. A média das temperaturas máximas registradas em Porto Alegre de 1 a 30 de janeiro de 2014 foi de 33,1°C, 2,9°C acima da média normal de temperatura máxima para janeiro, que é de 30°C.
Junto com Porto Alegre, São Paulo também está há poucas horas de registrar o novo recorde de mês mais quente e janeiro mais quente desde 1943, ano em que o Instituto Nacional de Meteorologia iniciou as medições no Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista.
Confira as médias das temperaturas máximas de 10 a 30 de janeiro nas capitais do Sul e do Sudeste, considerando a medições das estações meteorológicas convencionais e as normais climatológicas do período de 1961 a 1990. e as diferenças.
A única capital que tem não tem esta média de referência é o Rio de Janeiro, onde foi considerada a média de máxima de 2002 a 2012 da Praça Mauá.
Imagem das 18h e 30.01.2014 mostra instabilidades que se formaram com a alta umidade e forte calor que beiram os 40°C no sul do Brasil.
Fotos pela webcam mostram as nuvens cumulus e cumulonimbus chegando sobre Porto Alegre as 18h de 30.01.2014 causando chuvas, trovoadas e ventos fortes.
30/01/2014 19h34
- Atualizado em
30/01/2014 21h21
Temporal destelha casas e deixa clientes sem luz em cidades do RS
Municípios dos vales do Rio Pardo e do Taquari registram mais estragos.
Em Porto Alegre, falta de energia elétrica afeta cerca de 15 mil pontos.
Em Porto Alegre, algumas ruas ficaram alagadas após
a chuva (Foto: G1)
Após mais um dia de forte calor na maior parte do Rio Grande do Sul,
temporais causaram estragos no final da tarde desta quinta-feira (30) em
municípios do Vale do Rio Pardo e do Vale do Taquari. A chuva veio
acompanhada de vento forte e queda de granizo em algumas regiões. Pelo
menos 65 mil pontos ficaram sem luz no estado, informaram as companhias.a chuva (Foto: G1)
Em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, o temporal durou cerca de 30 minutos, mas causou estragos em vários bairros da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros do município, pelo menos seis casas foram destelhadas em diferentes pontos da cidade.
Árvores também caíram sobre quatro residências nos bairros Senai, Pedreira, Avenida e Schultz. Na Rua Guatambu, no bairro Monte Verde, quatro postes de energia elétrica foram derrubados pelas rajadas de vento, causando interrupção no abastecimento. Não há registro de feridos em nenhuma das ocorrências, informaram os bombeiros.
A linha de transmissão de energia entre Venâncio Aires e Estrela também foi danificada pelo temporal. Segundo a concessionária AES Sul, há cerca de 50 mil clientes sem luz na área de concessão da companhia, na região dos vales e na Região Metropolitana. Técnicos já estão trabalhando no local para restabelecer o serviço.
Em Lajeado, no Vale do Taquari, 12 casas foram destelhadas pelo vento, segundo o Corpo de Bombeiros do município. Árvores também foram derrubadas em vias públicas. Até o momento, não há registro de feridos.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o temporal veio acompanhado de queda de granizo em alguns municípios, como Alvorada e Cachoeirinha. O vendaval deixou cerca de 15 mil clientes sem luz na capital, informou a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
As interrupções ocorrem nos bairros São Geraldo, Jardim Carvalho, Agronomia e arredores. Equipes da companhia trabalham nos consertos da rede danificada. Não há previsão para o retorno da luz.
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