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sábado, 25 de janeiro de 2014

ANOMALIAS DE TSM NO ATLÂNTICO SUL

Nos mapas vemos as anomalias de TSM nos oceanos do Mundo todo. A do Pacífico está diminuindo a forte anomalia, enquanto que no Atlântico Sul está aumentando, chegando a ter 3°C a mais que o normal para esta época. Enquanto que no nordeste do Brasil está 2°C mais fria que o normal, no sul do Brasil está até 3°C mais quente que o normal. Se as frentes frias não resfriarem o Atlântico Sul, as águas mais quentes vão predominar na região. Um sinal de perigo.




 Nos mapas vemos as TSM do Atlântico Sul, e observamos as anomalias. No nordeste do Brasil onde deveria estar em 29°C está com 27°C e no litoral de SP onde deveria estar com 26°C está com 29°C. No Nordeste do Brasil, a ZCIT(Zona de Convergência Intertropical) está fraca por esse motivo.


NO NORDESTE DO BRASIL

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, alerta para escassez de chuvas durante este período na região do Nordeste. De acordo com o órgão, isso se dá pela temperatura das águas superficiais está acima da média na região do Atlântico Norte e ligeiramente abaixo da média do Atlântico Sul.

“Esta configuração no campo de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), aliada aos ventos anomalamente de sul na faixa equatorial, pode favorecer a diminuição das chuvas sobre o norte da Região Nordeste durante trimestre janeiro a março de 2014”, enfatiza o órgão.


NO SUL DO BRASIL
JORNAL ZERO HORA 19/01/2014 | 21h54

Tempo bom e mar 2°C mais quente que a média agradaram veranistas nesse fim de semana no litoral gaúcho

Nos termômetros, a máxima ficou próxima dos 30°C e, na água, dos 26°C


Tempo bom e mar 2°C mais quente que a média agradaram veranistas nesse fim de semana no litoral gaúcho Diego Vara/Agencia RBS
O pequeno Bernardo, três anos, curtiu muito a praia, ontem, em Atlântida Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Os solavancos das ondas desequilibravam Bernardo Alencar, mas não o intimidavam. Sob os olhares do pai e da mãe, o menino de três anos levantava e se firmava novamente à espera da próxima leva de pequenas ondulações que chegam na beira do mar. Só pela diversão, repetida incansavelmente ontem à tarde, a viagem de Bernardo e da família já tinha valido a pena. Mas o esforço de fazer a conexão Brasília a Porto Alegre de avião, e Porto Alegre a Atlântida de carro, recebeu uma baita recompensa: um dia de sol e muito calor.
Nesse fim de semana, o Litoral Norte foi convidativo. Quem se deslocou para a praia não se arrependeu, pois a temperatura subiu fora e dentro do mar. Nos termômetros, a máxima ficou próxima dos 30°C e, na água,  26°C ou seja, 2°C acima da média, conforme a Somar Meteorologia.
Com tantos atrativos, o difícil era convencer Bernardo a sair do mar. Por pelo menos uma hora inteira, ficou dentro da água. Enquanto isso, a mãe, Fernanda Alencar, 37 anos, e o pai, Marcelo Alencar, 50 anos, faziam a vigia para que ele não fosse onde não dava mais pé.
— Ele adora! Em Brasília, não tem praia, então ele aproveita bastante quando vem. Ficamos de olho, porque, se deixar, o baixinho vai — conta Fernanda.
Advogados, o casal aproveita a casa da mãe de Fernanda, em Atlântida, para visitar o Estado todos os anos. O pequeno banhista, que estreou no mar de Fortaleza aos oito meses, terá mais esta semana para curtir a companhia das ondas. E, segundo a previsão do tempo, terá sorte. Até sexta-feira, o tempo deve ser seco ensolarado e quente no Litoral Norte.
Recorde de salvamentos
O tempo bom para aproveitar a praia é também sinônimo de mais trabalho aos salva-vidas. Durante o sábado e o domingo, a bandeira amarela alertava para o cuidado no mar. Foi no primeiro dia do fim de semana que a 44ª Operação Golfinho registrou o maior número de salvamentos desta temporada. Foram 139 resgates no Litoral Norte, e 150 no total — incluindo Litoral Sul e águas no Interior.
Responsável pelo Litoral, o tenente-coronel Luiz Ernesto, chefe do Comando Regional de Bombeiros, atribui o alto número às condições climáticas:
— O tempo perfeito e a temperatura da água acima da média, favorável para entrar no mar, aumentam consequentemente os salvamentos.
Para o major André Porto, coordenador dos salva-vidas entre Atlântida Sul e Quintão, três fatores — calor, mar atrativo e muitas pessoas na água —, se combinados com o abuso de quem se arrisca a entrar na parte mais funda do mar, tornam-se os ingredientes ideais para aumentar o risco de afogamentos.

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