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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PARTE DO COMETA ISON RESISTIU

 Imagens das 23h de 28 de novembro, mostram que parte do cometa ISON sobreviveu ao entrar na atmosfera do Sol, a coroa solar e se move para fora.



 
Velocidade Máxima!
A ilustração ao lado mostra como será o periélio do cometa ISON em 28 de novembro visto através do telescópio solar SOHO.

Neste dia, a velocidade do cometa atingirá nada menos que 1.36 milhões de km/h ou 377 km/s. Se fosse um avião, seria possível fazer uma viagem de São Paulo à Nova York em menos de 20 segundos




Veja o cometa ISON em tempo real clicando no link:
http://filosofiaclimatica.blogspot.com.br/2013/11/veja-em-tempo-real-cometa-ison.html 

Quinta-feira, 28 nov 2013 - 09h32


Contagem regressiva: cometa ISON resistirá ao periélio?

Atualização: 28 nov 2013 - 19h15 BRT
Fragmento de ISON pode ter resistido ao periélio Olá pessoal.
Imagens astronômicas brutas feitas pelo satélite SOHO mostram que um fragmento do ISON pode ter resistido e poderá surgir nos coronógrafos nas próximas horas. Vejam:

Fragmento de ISON
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É esperar para ver.




Atualização: 28 nov 2013 - 18h30 BRT
Ao que tudo indica, o cometa C/2012 S1 ISON não resistiu ao periélio e foi consumido pelo calor do Sol.
Lasco C3 fits mostra ISON
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Apesar do fim da viagem, o cometa deu um verdadeiro show e pode ser visto durante quase dois dias nas imagens registradas pelo telescópio solar SOHO.
As últimas cenas mostradas pelo telescópio revelaram que ISON havia perdido muito brilho nas últimas horas antes de atingir o periélio, provavelmente devido à intensa sublimação de sua massa gelada.
Apesar de ainda não termos uma confirmação oficial através de imagens, é muito pouco provável que algum fragmento do cometa tenha resistido ao intenso calor da corona solar.
A imagem acima mostra o rastro do cometa ao contornar o Sol, visto através das imagens sem tratamento registradas pelo telescópio solar SOHO. Na foto é possível ver um pequeno fragmento que pode ter sido o último remanscente do cometa.
O vídeo abaixo mostra como foram os últimos momentos do cometa, transmitidos ao vivo pelo ApoloChannel.



Atualização: 28 nov 2013 - 15h20 BRT
Neste momento o cometa ISON está a 2.69 milhões de quilômetros do Sol e apenas 1 hora e 20 minutos do periélio.
O cometa já está escondido pelo anteparo do coronógrafo do instrumento LASCO C3 (azul) do satélite SOHO e deverá ser ocultado pelo anteparo do LASCO C2 na próxima imagem.
Depois disso o cometa estará no periélio e as próximas atualizações já mostrarão se ISON resistiu ou não ao calor da estrela.
Dedos cruzados!


Atualização: 28 nov 2013 - 13h10 BRT
As imagens do telescópio solar SOHO foram reestabelecidas.
Neste momento, o cometa ISON está a 4.036 milhões de km da superfície do Sol e deverá atingir o periélio em 3 horas e 30 minutos.
A imagens do SOHO mostram que o cometa perdeu ligeiramente o seu brilho, mas está aparentemente intacto.



Atualização: 28 nov 2013 - 11h22 BRT
As notícias não são boas. Tweets do pessoal que recebe as imagens do SOHO acabam de informar que o cometa diminuiu consideravelmente de brilho.
A imagem abaixo mostra o cometa ISON penetrando no campo de visão do instrumento LASCO C2. Em breve teremos a atualização na animação.
ISON no LASCO C2
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Atualização: 28 nov 2013 - 11h11 BRT
Faltam 5 horas e meia para o periélio e ISON está neste momento a 5.38 milhões de quilômetros do Sol.
Na próxima atualização de imagens o cometa deverá aparecer no campo de visão do coronógrafo LASCO C2.


Contagem regressiva: cometa ISON resistirá ao periélio?
A poucas horas do encontro fulminante com o Sol, as imagens de satélites mostram que ISON é um cometa forte e aparentemente intacto, que possivelmente sobreviverá ao calor de 2 milhões de graus da corona solar. A hora chegou!
Quando for exatamente 16h43 pelo horário de Brasília o cometa ISON será colocado à prova. Desde que partiu da nuvem de Oort há mais de 4 milhões de anos, essa é a primeira vez que o cometa enfrentará um inimigo mortal, capaz de consumi-lo em poucas horas.
ISON é uma rocha de gelo com cerca de 1400 metros de diâmetro e aproximadamente 1.5 bilhão de toneladas e já está sentindo o calor fulminante da estrela que o atrai. Às 09h00 BRT o cometa se encontrava a 6.7 milhões de km do Sol, viajando à extraordinária velocidade de 1 milhão de km/h.
No momento do periélio, às 16h43 pelo Horário de Brasília, ISON "raspará" a estrela, passando a apenas 1.1 milhão de quilômetros da superfície a uma velocidade de 1.3 milhão de km/h.
Essa espetacular velocidade é a sua maior arma, que impede de ser atraído pelo Sol. Se for resistente o suficiente, poderá contornar a estrela e seguir seu caminho. Se for fraco ou estiver fragilizado poderá não aguentar o calor e as forças de maré e será fatalmente pulverizado. Ninguém sabe.
Devido à sua proximidade com o Sol, salvo raras exceções as imagens feitas de Terra não são mais possíveis. A única forma de acompanhar a dinâmica de ISON é através das imagens captadas pelos telescópios espaciais, em especial o observatório heliosférico SOHO, da agência espacial europeia e as sondas gêmeas STEREO A e B, da NASA.
Na quarta-feira, o cometa entrou no campo de visão do instrumento LASCO C3, a bordo do telescópio SOHO e as imagens mostravam um cometa aparentemente intacto e bastante brilhante. De acordo com alguns especialistas, o brilho chegou a atingir a magnitude -2.5 no final do dia, rivalizando com estrelas muito brilhantes como Antares, vista no canto inferior esquerdo da imagem azul disponibilizada nesta página.
Às 11h00 BRT, quando ISON estiver a menos de seis horas do periélio, deverá entrar no campo de visão do coronógrafo LASCO C2, a imagem vermelha exibida ao lado da imagem azul. Esse instrumento tem um campo de visão (FOV) bem mais estreito e permitirá ver com mais detalhes a estrutura cometária e também a aproximação final.
O Apolo11 está acompanhando todos os momentos do cometa e esta página sofrerá atualizações ao longo dia. Será que ISON sobreviverá aos 2 milhões de graus da corona solar? A hora da verdade está chegando!




publicado em 28/11/2013 às 14h06:

Cometa atinge proximidade máxima do Sol e pode ser destruído

BBC Brasil
BBC

Astrônomos do mundo todo esperam com ansiedade para observar se um cometa vai sobreviver a sua aproximação máxima com o Sol, nesta quinta-feira.
Seguindo sua trajetória orbitando a estrela, o cometa Ison vai ficar a cerca de 1,2 milhão de quilômetros do Sol às 16h37 (hora de Brasília) na tarde desta quinta-feira.
Os cientistas afirmam que, por ter potencial de grande brilho nesse momento, o Ison pode acabar se transformando no 'cometa do século', mas, por outro lado, o calor do Sol e o campo gravitacional do astro podem destruir o Ison.
Tão perto da estrela, o Ison terá que enfrentar uma temperatura de mais de 2 mil graus celsius.
'É como atirar uma bola de neve no fogo. Será difícil sobreviver', afirmou Tim O'Brien, professor associado do Observatório Jodrell Bank, na Grã-Bretanha.
'Mas, por sorte, é um objeto grande e se move rapidamente, então não vai passar muito tempo perto do Sol', acrescentou o professor.
Rastro brilhante
O cometa Ison veio da Nuvem de Oort, uma região gelada, misteriosa e remota nos limites do nosso Sistema Solar.
O cometa vem avançando em direção ao Sol a mais de um milhão de quilômetros por hora e agora está entrando na fase mais perigosa de sua jornada.
'(O cometa) ficará exposto ao pior que o Sol tem para oferecer. Ficará exposto ao mais intenso calor solar, que vai começar a sublimar (transformar em vapor) o gelo a uma taxa crescente', afirmou Marke Bailey, professor no Observatório Armagh, na Irlanda do Norte.
Além do calor, o intenso campo gravitacional do Sol também produz uma força descomunal.
Os cientistas temem que o Ison tenha o mesmo destino do cometa Lovejoy, que se despedaçou depois de passar perto do Sol em 2011. Mas, os especialistas afirmam que o tamanho do Ison poderá protegê-lo.
Os astrônomos estimam que o núcleo do Ison pode ter vários quilômetros de diâmetro, o que poderá ajudar o cometa a resistir à passagem pelo Sol.
Se o Ison permanecer intacto em sua maior parte, o calor do Sol vai agitar a poeira e o gás em seu centro, permitindo que ele deixe um rastro de grande brilho no céu.
'Se ele sobreviver, a melhor chance de vê-lo será no começo de dezembro', explicou Robert Massey, da Sociedade Real de Astronomia da Grã-Bretanha.
Além disso, cientistas acreditam que as pessoas no Hemisfério Norte terão a melhor visão do fenômeno.
'Eu realmente duvido que ele será o tipo de objeto que apareça de uma forma espetacular no céu noturno de madrugada, pouco antes do amanhecer', diz Massey.
'É muito mais provável, sendo otimista, que ele seja visível, a olho nu ou com um binóculo, com sua cabeça e uma bela cauda.'

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