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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SUPER TUFÃO HAIYAN DEVASTA AS FILIPINAS

















JORNAL ZERO HORA 10/11/2013 | 09h57

Dez mil pessoas podem ter morrido nas Filipinas por tufão Haiyan

Fenômeno arrasou regiões com ondas de vários metros de altura e ventos de até 315 km/h.


Dez mil pessoas podem ter morrido nas Filipinas após a passagem do super tufão Haiyan, o que o converteria no desastre natural mais mortífero já registrado neste país, informaram as autoridades neste domingo.

— Nós nos reunimos com o governador (da província de Leyte) na noite passada e, baseando-nos nas estimativas do governo, há 10.000 vítimas (fatais) — declarou à imprensa Elmer Soria, funcionário de alto escalão da polícia de Tacloban, a capital da província de Leyte, na ilha de mesmo nome.

Entre "70% e 80% das construções e das estruturas situadas na trajetória do tufão foram destruídas. O balanço anterior fornecido pela Cruz Vermelha no sábado informava sobre 1,2 mil mortos, após a passagem pelo centro do arquipélago do tufão Haiyan, que chegou acompanhado de ondas de vários metros de altura e de ventos de até 315 km/h.
A paisagem observada após a passagem do tufão, com casas arrasadas, postes elétricos derrubados, carros virados e sobreviventes atordoados percorrendo as ruas, lembrava a destruição causada pelo tsunami de 2004 na Ásia.

— Ocorreram grandes destruições (...) A última vez que vi algo parecido foi durante o tsunami no oceano Índico — que deixou 220.000 mortos em 2004, afirmou Sebastian Rhodes Stampa, chefe da equipe da ONU encarregada da gestão de desastres que se encontrava em Tacloban.

Palo e Tacloban figuram entre as cidades mais castigadas pelo super tufão Haiyan. "A destruição é enorme", insistiu o secretário filipino de Assuntos Interiores, Manuel Roxas.




09/11/2013 00h30 - Atualizado em 09/11/2013 11h22

Número de mortos por supertufão Haiyan passa de 100 nas Filipinas

Corpos foram vistos com sobrevoo na cidade de Tacloban.
Tempestade tem rajadas de vento de até 315 km/h.

Do G1, em São Paulo





Mais de 100 pessoas morreram na cidade de Tacloban, a capital da província de Leyte, no centro das Filipinas, após a passagem do supertufão "Haiyan" pelo arquipélago, informou neste sábado (9), a Autoridade de Aviação Civil do país.
Um avião que sobrevoou Tacloban avistou corpos nas ruas, disse o capitão John Andrews, vice-diretor-geral da Autoridade de Aviação das Filipinas.
O diretor do aeroporto de Tacloban informou ao escritório central em Manila que mais de "100 corpos estão pelas ruas da cidade e centenas de pessoas estão feridas", disse à imprensa local  Andrews.
Partes de Tacloban, que tem uma população de 2 milhões de habitantes, estão em ruínas depois que a tormenta arrasou a cidade durante a manhã de sexta-feira (8), quando o ciclone atingiu sua potência máxima, destruindo todos os sistemas de comunicação do município.
O Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres informou, em seu último relatório oficial, que 800 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e buscar refúgio nos abrigos disponibilizados pelo governo.
Reynaldo Balido, porta-voz do órgão governamental, disse que espera que o número de vítimas aumente nas próximas horas, depois que receber os relatórios das áreas devastadas.

Haiyan, batizado como Yolanda pelas autoridades locais, é o tufão mais potente deste ano no mundo. O fenômeno castigou as Filipinas com ventos sustentados de 235 km/h e rajadas de até 315 km/h. "Quase nenhuma casa ficou de pé nas regiões mais afetadas", afirmou Balido.
Antes da chegada deste último tufão às Filipinas, o 24º do ano, os meteorologistas tinham advertido que ele poderia ser mais devastador que o tufão "Bopha", que deixou cerca de mil mortos em 2012.
Após arrasar o centro e o sul das Filipinas, Haiyan se encontra no Mar do Sul da China e segue rumo ao Vietnã, podendo atingir o Laos, e o Sul da China, que já se preparam para enfrentar a tormenta.
A força dos ventos converte Haiyan, de categoria 5, a mais alta, num dos ciclones mais violentos do mundo e que poderia ser o mais potente a tocar em terra em toda a história, segundo Masters.
População afetada
O governo informou que cerca de 125 mil pessoas de 22 províncias foram alojadas em 109 centros de emergência.
Segundo o último balanço das autoridades, 800 mil pessoas foram afetadas no centro do país, onde as tempestades que acompanham o fenômeno causaram cortes elétricos, cancelamento de voos, fechamento dos aeroportos e, inclusive, a suspensão das aulas em inúmeros colégios.
O supertufão Haiyan atingiu o solo das Filipinas na madrugada desta sexta - hora local. A tempestade começou a atingir o continente entre as ilhas centrais filipinas de Samar e Leyte, informou o serviço meteorológico do estado.
Casa é engolida por tempestade nesta sexta-feira (8) durante a passagem do supertufão Haiday pela cidade de Legazpi, ao sul de Manila, nas Filipinas (Foto: Nelson Salting/AP)Casa é engolida por tempestade nesta sexta-feira (8) durante a passagem do supertufão Haiday pela cidade de Legazpi, ao sul de Manila, nas Filipinas (Foto: Nelson Salting/AP)
Tufão Haiyan atinge Filipinas com rajadas de 275 km/h (Foto: AP Photo/Chester Baldicantos)Tufão Haiyan atinge Filipinas com rajadas de 275 km/h (Foto: AP Photo/Chester Baldicantos)
A tempestade é tão grande em diâmetro que as nuvens afetaram dois terços do pais e se estendem por 1.850 km, informou a CNN.
A Philippine Airlines, a Cebu Pacific e outras companhias aérea anunciaram a suspensão de centenas de voos, em sua maioria domésticos, mas também de alguns internacionais.
Autoridades das Filipinas já haviam interrompido os transportes em mar e ar na quinta-feira (7), e pediram às embarcações pesqueiras para retornar aos portos devido à proximidade do supertufão.
O presidente filipino, Benigno Aquino, também apelou aos cidadãos para que deixassem as zonas de risco.
Destroçoes flutuam em uma estrada coberta pela inundação provocada pelo supertufão Haiyan, na cidade de Tacloban, nas Filipinas, neta sexta-feira (8). (Foto: Reuters)Destroçoes flutuam em uma estrada coberta pela inundação provocada pelo supertufão Haiyan, na cidade de Tacloban, nas Filipinas, neta sexta-feira (8). (Foto: Reuters)
Milhares de moradores foram retirados do litoral, margens de rios e encostas das montanhas para locais seguros, enquanto veículos militares de transporte estão de prontidão.
Moradores da cidade de Legazpi, na província de Albay, ao sul de Manila, são evacuados nesta quinta-feira (7) (Foto: Carisma Z. Sayat/ AFP)Moradores da cidade de Legazpi, na província de Albay, ao sul de Manila, são evacuados nesta quinta-feira (7) (Foto: Carisma Z. Sayat/ AFP)
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Guarda Costeira das Filipinas verifica barcos para ajudar na passagem do tufão Haiyan pelo país (Foto: Bullit Marquez/ AP)Guarda Costeira das Filipinas verifica barcos para ajudar na passagem do tufão Haiyan pelo país (Foto: Bullit Marquez/ AP)
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tufão filipinas (Foto: AP)Imagem de satélite do tufão se aproximando das ilhas das Filipinas (Foto: AP)
 

 

 

Reuters Brasil

Supertufão atinge Filipinas com ventos de mais de 300 km/h

Atualizado em  8 de novembro, 2013 - 08:42 (Brasília) 10:42 GMT





Um dos mais poderosos tufões já registrados atingiu nesta sexta-feira as Filipinas com ventos que chegaram a mais de 300 quilômetros por hora, deixando para trás um rastro de destruição.
Ao menos três pessoas morreram.


Tufão Hayan provocou interrupção de transportes públicos e cortes de luz em várias partes do país
O temporal provocou deslizamentos de terra, deixou uma província inteira sem energia elétrica e interrompeu as comunicações na região central do país.
O tufão Haiyan atingiu o país pelo norte da província de Cebu, um destino turístico popular no país, antes de seguir para as ilhas de Leyte e Samar, formando ondas de até seis metros de altura e inundações.
Árvores foram derrubadas e muitas casas tiveram os telhados arrancados pelo vento.
Os serviços de ônibus e balsas foram interrompidos em grande parte do país, também obrigado a cancelar voos e fechar escolas.
Antes da chegada do tufão, muitos moradores foram retirados de cidades e vilarejos e levados para abrigos.
O Haiyan está se movendo com rapidez pelas Filipinas, mas deve poupar a capital, Manila.
Segundo os meteorologistas, ele se encaminha para o Mar do Sul China no fim de semana e pode até ganhar ainda mais força antes de atingir possivelmente o Vietnã ou a China.








  Olho do Tufão Haiyan sobre as Filipinas



atualizado em 07 de Novembro de 2013 às 23h56

 TERRA NOTÍCIAS

Tufão Haiyan atinge Filipinas com rajadas de 275 km/h

Imagem capturada pelo satélite Suomi NPP mostra em detalhes o olho do super tufão Haiyan, que atinge as Filipinas Foto: NOAA / Divulgação

 Imagem capturada pelo satélite Suomi NPP mostra em detalhes o olho do super tufão Haiyan, que atinge as Filipinas Foto: NOAA / Divulgação
O tufão Haiyan, apontado como o mais violento do ano, atingiu as Filipinas na manhã desta sexta-feira (horário local), com rajadas de vento de até 275 km/h, informou o serviço meteorológico do país.


Haiyan está sobre a ilha de Samar, 600 quilômetros a sudeste de Manila, após tocar a terra na cidade costeira de Guiuan, às 4h40, (18h40 de Brasília), disse à AFP o meteorologista Romeo Cajulis. O tufão se desloca em direção noroeste a uma velocidade de 39 km/h, segundo a mesma fonte.


O presidente filipino, Benigno Aquino, advertiu a população para que mantenha o máximo de prudência diante do violento tufão. "Nossa população enfrenta um sério risco, mas podemos reduzir as consequências se nos ajudarmos mutuamente. Fiquem calmos, nós forneceremos os produtos de primeira necessidade e abrigos seguros."


Aquino advertiu que certas zonas expostas a uma frente de 600 km do tufão sofrerão graves inundações e ventos devastadores, e que as regiões costeiras enfrentarão ondas de até seis metros de altura.


Ao menos 125 mil pessoas foram retiradas das zonas mais vulneráveis ao tufão, informou a Defesa Civil. As escolas foram fechadas, os serviços ferroviários, suspensos, e os pescadores estão proibidos de sair com suas embarcações.


Haiyan não deve atingir Manila diretamente, mas a capital filipina sentirá os efeitos do tufão e as autoridades já determinaram o fechamento das escolas. Philippine Airlines, Cebu Pacific e outras companhias aéreas que operam na região cancelaram centenas de voos, a maior parte domésticos.


Até o momento não há informação sobre vítimas.

Em Albay, moradores observam as ondas gigantes que se formam com a chegada do tufão

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