O Clima sempre interferiu na vida humana, e o homem sempre teve curiosidade em saber o funcionamento dos fenômenos climáticos. Hoje com toda a tecnologia é possivel ver e prever o tempo com grande antecedência. Isso torna o ser humano menos vulnerável as intempéries, e pode planejar com mais segurança o seu futuro.
Zona de Convergência Intertropical está bastante atuante agora no Nordeste do Brasil e na região Amazônica.
30/04/2013 06h10
- Atualizado em
30/04/2013 06h52
Agricultores comemoram a volta da chuva na zona rural do RN
Nos últimos cinco dias, o acumulado chegou aos 80 milímetros em Mossoró. Bom tempo faz o agricultor recuperar a esperança de uma boa safra.
Do Globo Rural
Dias nublados e de chuva. Mesmo atrasada, a água chegou para matar a sede do sertanejo e a fome dos animais.
O solo rachado deu lugar à terra molhada por onde o agricultor Antônio
Wilson caminha com a certeza de que a situação começou a melhorar para o
homem do campo. “Eu acredito que vá chover até junho”, diz.
Se continuar a chover, o agricultor Francisco da Silva deve colher o
milho e o sorgo plantados recentemente. O bom tempo faz o agricultor ter
a esperança de que a safra ainda seja boa esse ano. “Eu creio que o
agricultor tem esperança. Quando cai chuva no chão, a vontade dele é de
plantar”, conta.
A chuva traz alegria não só para o agricultor. A paisagem é outra
depois da água. O assentamento Cabelo de Nego, na zona rural de Mossoró,
foi um dos que mais sofreram com a falta de água. As cisternas agora
estão quase cheias, o que significa que pelos próximos meses a água de
beber está garantida.
Protecção Civil diz estar preparada para actuar se as condições se agravarem. Na Serra da Estrela já foram cortadas estradas.
A cidade e a região da Guarda assistem nesta
segunda-feira à queda de neve, mas não há registo de problemas
rodoviários, uma vez que os flocos “não pegam” nas estradas, disse fonte
da Protecção Civil. Já na Serra da Estrela a situação complicou-se e
não se circula entre Piornos, Torre e Lagoa Comprida.
Na cidade da Guarda, onde os termómetros marcam dois graus de temperatura máxima, a neve começou a cair por volta das 9h30.
“São aguaceiros de neve e não pega” no solo, disse Eduardo Matas, comandante do Serviço Municipal de Proteção Civil da Guarda.
Terça-feira, 30 de Abril de 2013 - 9:34
Neve corta estrada na Serra da Estrela
Estrada está fechada ao trânsito desde as 11h30 e a neve cai intensamente.
29 de Abril, 14h39
A
queda de neve levou esta segunda-feira ao corte da estrada que
atravessa a Serra da Estrela entre Piornos, Torre e Lagoa Comprida,
disse à agência Lusa fonte do centro operacional da empresa Estradas de
Portugal na montanha.
A via está fechada ao trânsito desde as 11h30 e a neve cai intensamente, referiu a mesma fonte.
As restantes estradas ainda estão abertas, mas é aconselhada máxima precaução devido à formação de gelo, acrescentou.
A
neve acompanha uma queda abrupta da temperatura, depois de uma semana
com dias quentes e as temperaturas na região a rondarem os 20 graus.
ESPANHA
Neve coloca 17 províncias espanholas em alerta
Em plena primavera, nevou na Guarda. Foi esta manhã, mas os
pequenos flocos não chegaram para fazer um manto branco.
A situação repete-se na vizinha Espanha e com mais expressão.
As imagens são da região de Valencia onde a neve cortou algumas estradas
rurais.
Também caiu neve na Cantabria, e esta manhã os termómetros assinalavam
entre 0 a 3 graus em diferentes regiões, como Vallalodid, Castela e Leão
e Aragão.
Há 17 províncias com alerta amarelo por causa da neve.
Tempestade de neve no deserto árabe surpreende sauditas
Uma onda incomum de frio provocou uma tempestade de neve na cidade
de Hael, no nordeste da Arábia Saudita, durante este domingo. A região
fica no Deserto Árabe e, apesar das habituais quedas de temperatura
durante a noite, o fenômeno surpreendeu a população local. Segundo a Al Arabya, aulas e serviços comerciais foram suspensos em cinco províncias da Arábia Saudita por questões climáticas. Além
da surpreendente neve no nordeste do país, áreas do sul enfrentam
chuvas igualmente incomuns para a região - que provocaram enchentes e
deixaram centenas de desabrigados.
A
neve e as baixas temperaturas que alcançaram os 5 graus negativos não
impediram os cidadãos de Tabuk no norte da Arábia Saudita de sair para
desfrutar uma atmosfera muito rara.
As
tempestade de neve e as baixas temperaturas permaneceram na Arábia
Saudita por alguns dias na ultima semana, e, apesar de ser um senário
surpreendente para muitos, não é tão rara a incidência de neves nessa
região norte do país, um dos mais quentes das arábias.
Na imagem animada abaixo, vemos muitas nuvens sobre a Arábia Saudita vindas do centro do África, que é uma região quente e úmida, com clima equatorial.
Na imagem do Google Earth, vemos essas nuvens sobre a Arábia Saudita e as temperaturas no norte são menores que no sul.
Ainda como possível causa dessas chuvas e nevasca na Arábia Saudita, pode ser pela evaporação do Mar Vermelho, onde a temperatura está mais alta como se vê no mapa abaixo feito por satélite em relação ao Mediterrâneo que está mais frio:
Imagem das 09h de 29.04.2013 mostra frente fria sobre a Região Sul do Brasil, sul do Paraguai e norte da Argentina.
28/04/2013 23h44
- Atualizado em
28/04/2013 23h44
Semana começa com tempo instável e chuva em todas as regiões do RS
Frente fria provoca chuva na maioria das regiões do estado. Em Porto Alegre a mínima pode chegar a 14ºC na quarta-feira (1).
Do G1 RS
A semana começa com tempo instável no Rio Grande do Sul.
Uma frente fria deve provocar chuva na maioria das regiões nesta
segunda-feira (29). Já nas primeiras horas do dia pode chover na
Campanha, Centro e Oeste do estado. Em Porto Alegre a mínima pode chegar
a 14ºC na quarta-feira (1).
A previsão para a segunda é de mínima de 16ºC e máxima de 26ºC em Uruguaiana. No Sul, as temperaturas variam entre 15ºC e 25ºC. Na metade Norte, a precipitação chega principalmente à tarde. Em Erechim faz 26ºC.
Na terça-feira (30), a chance de chuva isolada aparece entre a Serra e a
metade Norte. Na quarta-feira, previsão de pancadas no Litoral e pode
chover um pouco mais forte entre a metade Sul e a Campanha. Entre quinta
(2) e sexta-feira (3) o tempo instável continua na maioria das regiões.
É na quinta também que há troca de fase da lua, quando começa a Nova.
29/04/2013 07h13
- Atualizado em
29/04/2013 07h13
Chuva atinge grande parte do RS e há risco de temporal entre Sul e Oeste
Deve chover forte e pode cair granizo na Campanha, Fronteira Oeste e Sul. Instabilidade se deve à frente fria que chega ao estado, aponta o CPTEC.
Do G1 RS
Amanhecer em Porto Alegre nesta segunda-feira (Foto: João Laud/RBS TV)
A chuva que começou a cair sobre o Rio Grande do Sul
na noite deste domingo (28) deve atingir grande parte do estado ao
longo do dia nesta segunda-feira (29). Segundo o Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet), o dia será nublado a parcialmente nublado com
pancadas de chuva e trovoadas. Deve chover forte e há possibilidade de
granizo entre o Sul e o Oeste do estado, em áreas isoladas das regiões
da Campanha, Fronteira Oeste e Sul.
As temperaturas ficam entre 12°C e 26°C. Somente no Extremo Sul o tempo fica seco.
O clima instável se deve à chegada de uma frente fria no estado, aponta
o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). No início
do dia, já chovia em várias cidades das regiões Central, Sul e Oeste,
além de Porto Alegre.
A chuva deve dar uma trégua nesta terça (30), quando os termômetros
marcarão entre 17°C e 26ºC. Nesta quarta, volta a chuva e segue o tempo
abafado, máxima de 27°C.
29/04/2013 06h00
- Atualizado em
29/04/2013 06h00
Segunda terá sol com aumento de nebulosidade e chuvas à noite em SC
Semana começa com sol, mas podem ocorrer pancadas de chuva à noite. Temperaturas podem chegar a 30ºC na Grande Florianópolis, Sul e Norte.
Do G1 SC
Semana começa com sol, mas podem ocorrer chuvas à tarde e à noite (Foto: Géssica Valentini/G1)
A segunda-feira (29) deve ser de sol, com aumento da nebulosidade e possibilidade de pancadas isoladas de chuva à noite em Santa Catarina.
De acordo com a Epagri/Ciram, a semana inicia com sol em quase todas as
regiões do estado. Porém, ao longo do dia a nebulosidade aumenta. No
Oeste, podem ocorrer chuvas isoladas já entre a tarde e a noite.
Segundo a Epagri/Cira, na Serra, a previsão é de chuva à noite, por
causa da chegada de de uma frente fria. Além disso, as temperaturas
continuam elevadas, com sensação de ar abafado. O vento de nordeste a
noroeste é de fraco a moderado, com rajadas.
Na Grande Florianópolis e regiões Norte e Sul, as máximas podem ficar
próximas dos 30ºC. Em Joinville, no Norte, e Florianópolis, máximas
devem ser de 27ºC, com aumento da nebulosidade durante o dia.
Já na Serra, máxima não passa dos 22ºC. Em Urubici, na Serra,
temperatura máxima não passa de 21ºC. No Oeste as temperaturas também
devem ficar amenas. Em Chapecó, no Oeste, o dia já começa com muitas
nuvens, com temperaturas variando entre 19ºC e 23ºC.
Na imagem da Região Norte do Brasil das 09h de 29.04.2013 vemos a atuação da Zona de Convergência Intertropical que causa chuvas no Nordeste e região Amazônica.
Funceme28/04/2013 - 17h15
Ceará tem chuva registrada em 29 municípios
notícia
A Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos (Funceme) registrou chuva em 29 municípios cearenses
das 7h de sábado para 7h deste domingo.
A cidade de Amontada
registrou a maior chuva, com 81 milímetros no posto de Icarai de
Amontada. Ainda no município, o posto de Amontada registrou 32
milímetros.
Fortaleza registrou 11.3 mm. O município de Maranguape, Região Metropolitana, foram 26 mm.
Previsão para 24h Em
razão da elevada umidade relativa do ar, o que favorece a formação de
nuvens, o céu deverá apresentar-se parcialmente nublado com chuvas na
faixa litorânea, Ibiapaba, Maciço de Baturité e região Jaguaribana. Nas
demais regiões, céu parcialmente nublado a claro com possibilidade de
chuvas isoladas.
Após chuvas árvore tomba e interdita rua na Zona Sul de João Pessoa
Árvore interditou uma das principais ruas dos Bancários. Moradores do local também ficaram sem energia eletrica.
Do G1 PB
Árvore
caiu e interditou uma das principais ruas dos Bancários; moradores
também ficaram sem energia elétrica (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma árvore caiu na manhã deste domingo (28) no bairro do Bancários, na Zona Sul de João Pessoa,
deixando a rua Luís Alves Conserva, uma das mais movimentadas do
bairro, interditada e moradores da localidade sem energia elétrica. As
chuvas que caíram durante toda a madrugada deste domingo também deixaram
alguns pontos de alagamento por toda a capital.
Moradores da rua do Bancários informaram que a queda da árvore, de
aproximadamente 30 anos, causou diversos transtornos. Além da rua
interditada, a árvore rompeu os cabos de energia, deixando as pessoas
impossibilitadas de abrir os portões eletrônicos para saírem de casa. De
acordo com Josealdo Leite, morador de um prédio que fica na frente do
local onde a árvore caiu, já havia a intenção de elaborar um documento
solicitando que a árvore fosse removida pela Semam.
“Houve um estrondo muito grande, acho eu que de algum transformador ou da fiação, na hora que a árvore caiu”, disse Josealdo.
Apesar dos transtornos causados pela queda, nenhum carro foi atingido e
nenhuma pessoa ficou ferida. Equipes da Superintendência Executiva de
Mobilidade Urbana (Semob), do Corpo de Bombeiros e da concessionária de
energia elétrica foram enviadas ao local, para reestabelecer os
serviços.
No início da semana passada outras árvores caíram em decorrência das
chuvas na capital, atingindo muros e carros. Para o chefe de Divisão de
Arborização e Reflorestamento da Secretaria do Meio Ambiente da capital
paraibana (Seman), Anderson Fontes, o plantio inadequado dessas árvores é
a principal causa dos tombamentos.
“Podemos afirmar que a maior parte desses acidentes com árvores
acontece por causa do plantio errado. Como muitas são plantadas em
calçadas, com as chuvas, que têm sido intensas, acabam tombando”,
explicou Anderson Fontes.
Alguns pontos de alagamento foram registrados em João Pessoa após as chuvas deste domingo (28) (Foto: Walter Paparazzo/G1)
De acordo com a Defesa Civil foram registradas algumas ocorrências de
casas alagadas nos bairros de Cruz das Armas, Valentina Figueredo e
Centro. No bairro do Jardim Luna, o muro de um prédio caiu e uma casa
caiu no bairro do Costa e Silva.
Em João Pessoa, são 53 mil pessoas que vivem em áreas de risco. Os
pontos considerados de maior apreensão pela Defesa Civil Municipal são
as comunidades do Bairro São José e Saturnino de Brito.
“No Bairro São José, por conta de algumas famílias ainda viverem às
margens do Rio Jaguaribe. Já na Comunidade Saturnino de Brito o problema
é com relação ao risco de desabamento de algumas casas que ficam
próximo a barreiras”, explicou Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil
municipal .
TNH1
Ausência de chuvas já deixa em crise mais de 50 cidades
14:05 - 27/04/2013
Da Redação
Açude em São José da Laje está praticamente seco
Mesmo com as chuvas que caíram sobre Alagoas nos
últimos dias, a seca não foi minimizada no interior do estado e as
cidades com decreto de emergência continuam sofrendo as consequências da
estiagem, que atinge mais da metade dos municípios alagoanos. Além de
evidenciarem uma série de carências e requererem medidas emergenciais,
as dificuldades sentidas hoje, como a falta d’água, a perda de
plantações e a morte do gado, apontam para sérios reflexos nos próximos
anos. É em cima desta perspectiva que a Associação dos Municípios Alagoanos
(AMA) solicita aos governos estaduais e federal que a prevenção nas
cidades seja realizada a partir de um trabalho continuado de
assistência. Leia também: Agricultores atingidos pela seca ameaçam fazer saques no interior de AL Na segunda-feira (22), aliás, São José da Laje decretou estado de
calamidade pública, por meio de decreto publicado no Diário Oficial.
Segundo o prefeito Bruno Rodrigo Valença de Araújo, a situação que o
município vivencia é resultado da pior seca dos últimos 91 anos. “Nunca
choveu tão pouco. O rio está só pedra. O açude tem uma lâmina de água.
Em quatro meses, tivemos apenas 100 mm de chuva”, lamentou, ao lembrar
que a falta d’água afeta diretamente a economia da cidade. De acordo com ele, São José da Laje se ampara na produção da
cana-de-açúcar, nos cargos da prefeitura e nos pequenos agricultores. E,
segundo o prefeito, o cenário não é nada animador. “A gente não tem
recurso e ainda tem o rombo deixado pela gestão anterior para cobrir.
Para se ter uma ideia, só de folha salarial, dos meses de outubro,
novembro e dezembro, tem R$ 3 milhões para quitar”, ressaltou. O detalhe é que a situação dramática não se limita apenas aos
municípios do Sertão. Até mesmo cidades do Agreste e da Zona da Mata já
decretaram estado de emergência. “A seca já afetou todos os setores da
administração pública do estado”, ressaltou o presidente da AMA, Marcelo
Beltrão. Segundo ele, o governo estadual e federal até está apoiando,
mas ainda falta muito. “Está se caminhando. Mas a velocidade não está
condizente com o que a situação de emergência determina”, observou, ao
lembrar que já são 52 municípios afetados. Leia também: Prefeituras do NE avisam: vão fechar por causa da seca “A gente sabe que vai ter seca no ano que vem e precisamos garantir
que a prevenção seja prioridade nos próximos anos”, destacou, ao citar
que o prejuízo deixado pela seca vai demorar um bom tempo para ser
recuperarado. Previsão do tempo Com a proximidade do fim de abril, as chuvas começam a cair em
Maceió, em alguns pontos até causando alagamentos. No entanto, a
previsão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Semarh) é de chuvas variando de normal a abaixo da média histórica para
Alagoas. No Sertão, onde várias prefeituras decretaram estado de emergência
por causa da seca, a previsão do tempo mostra nebulosidade variável com
chance inferior a 30% de chuva.
27/4/2013 às 01h00
Em uma semana, Salvador registra 74% das chuvas esperadas para todo o mês
Situação de áreas de risco preocupa moradores e autoridades
Do R7
Áreas de encosta estão sendo monitoradas pelas autoridadesDivulgação/Defesa Civil
Dados da Defesa Civil de Salvador mostram que entre o dia 18 deste mês e
sexta-feira (26) choveu 74% do volume esperado para todo o mês de
abril. A cidade já enfrenta problemas. São cerca de 600 áreas onde há
risco de deslizamento de terra.
A chuva pode ter provocado o desabamento de um casarão antigo na rua do
Sodré, no centro da capital baiana. Na madrugada de sexta-feira, no
subúrbio, a marquise de um prédio também desabou. Ninguém ficou ferido
nos dois casos.
A prefeitura já distribuiu 13 mil m² de lonas para que a população
coloque nas encostas. Também foram intensificados os trabalhos de
limpeza dos principais canais. Até o quarta-feira (24), a Defesa Civil
havia recebido 421 comunicados, a maioria deles sobre áreas de
deslizamento de terra ou ameaça de desmoronamento.
Os meteorologistas preveem que as chuvas devem continuar nas próximas
semanas. A Capitania dos Portos da Bahia permanece recomendando que
comandantes de embarcações mantenham cautela, devido aos ventos fortes, à
chuva e às possíveis trovoadas na região.
Pinguins de Humboldt ameaçados de extinção no Chile e Peru
Dezenas
de pinguins de Humboldt, uma espécie ameaçada e que só se aninha no
Chile e no Peru, tomam sol na ilhota Pájaro Niño, na costa central
chilena: antes eram milhares, mas a atividade humana, o fenômeno El Niño
e os ratos ameaçam sua sobrevivência. De todos os pinguins no Chile, os de Humboldt são a espécie que
habita mais ao norte do país, onde estão suas maiores colônias. No Peru é
possível encontrar estes pinguins, os únicos no país, nas ilhotas de
Callao e na Reserva Nacional de Paracas. Na ilhota Pájaro Niño, no balneário de Algarrobo, 120 km a oeste de
Santiago, alguma vez chegaram a ser cerca de 2.000. Hoje só restam 500. "Antes estava tudo repleto de pinguins e de pássaros, mas com o tempo
começaram a diminuir", contou à AFP Rubén Rojas, um pescador da região,
enquanto destaca a pequena ilhota de forma ovoide, de 200 metros de
diâmetro e 40 metros de altura. Pájaro Niño foi declarada Santuário da Natureza em 1978, na mesma
data em que foi unido ao continente por meio de uma espécie de braço de
cimento que cobre os cerca de 150 metros que o separam da terra firme.
Tecnicamente é hoje uma península. Os trabalhos foram feitos para dar lugar à Confraria Náutica do
Pacífico Austral, clube exclusivo de iates de magnatas chilenos. Mas
para os habitantes de Algarrobo isso foi o início do detrimento
paulatino da flora e da fauna da ilhota. No último verão (austral), as crenças dos povoadores se viram
confirmadas com a difusão de um vídeo que mostrou trabalhadores da
Confraria quebrando os ovos dos pinguins para evitar que continuem se
reproduzindo. "Se exterminarem tudo, se acaba toda a sujeira (lixo) que faz com que
a ilha fique hedionda", reflete o pescador Rubén Rojas, sobre as razões
por trás da matança. A Confraria Náutica negou as acusações e se comprometeu a impulsionar iniciativas para proteger os pinguins. A justiça chilena investiga as denúncias, enquanto a comunidade de
Algarrobo se mobiliza para proteger a espécie através das redes sociais. No Chile os pinguins de Humboldt estão na categoria de conservação
"vulnerável", enquanto no Peru estão sob o rótulo de "perigo de
extinção". "Uma multiplicidade de fatores ameaça uma espécie que está
extremamente diminuída com relação ao que alguma vez existiu", afirmou à
AFP Alejandro Simeone, diretor do Departamento de Ecologia e
Biodiversidade da Universidade Andrés Bello. Atualmente, os pinguins de Humboldt não superam os 50.000 exemplares em Chile e Peru. O fenômeno climático El Niño e a ação de predadores, em cujas redes
se emaranham centenas de pinguins a cada ano, são as principais ameaças
da espécie. A corrente de Humboldt, da qual a espécie ganhou o nome, é profunda,
de águas frias e está carregada de nutrientes, mas de tempos em tempos
recebe água quente, o que altera a alimentação dos pinguins. "Quando ocorre um evento El Niño, o que acontece é que as águas
equatoriais superficiais entram na costa chilena, fazendo com que a
corrente de Humboldt baixe em profundidade, ficando a corrente mais
quente em cima e fazendo com que a distribuição de alimentos fique mais
longe dos pinguins e não ao seu alcance", explicou à AFP Guillermo
Cubillos, chefe da Seção de Manejo e Bem-estar Animal do Zoológico
Nacional de Santiago. Isto faz com que os pinguins demorem mais em encontrar alimento,
fundamentalmente anchoveta. Se o fenômeno ocorre na época de reprodução,
muitos ovos ou filhotes morrem de frio e fome, porque seus pais demoram
ou inclusive não retornam com alimento. "Mas as aves estão acostumadas a este tipo de choque. No ano seguinte
a espécie se recupera. O que está acontecendo hoje é que a pesca está
removendo uma quantidade importante de peixes e não alcançam a se
recuperar. As coisas se amontoam", disse Simeone. E quando os ovos não perecem, são comidos por ratos. Embora os roedores estejam presentes em várias ilhas habitadas por
pinguins, em Pájaro Niño o aterro que uniu a ilha à terra firme agravou o
problema, ao permitir a estes animais acesso para entrar e sair. Um estudo feito em 2012 por Simeone demonstrou uma taxa altíssima de
depredação por parte dos ratos: "Quase 50% dos ovos desaparecia nas
primeiras 12 horas", explicou. Um programa de reprodução assistida, impulsionada desde 2009 pelo
Zoológico Nacional de Santiago já conseguiu reproduzir seis pinguins em
cativeiro, uma esperança para esta espécie. "O programa consiste em resgatar ovos que são abandonados pelos pais
em estado silvestre em colônias naturais. Quando são abandonados, os
ovos são resgatados dos ninhos e introduzidos em incubadoras até ficarem
maduros", explicou Cubillos. "O importante é que o zoológico está adquirindo uma técnica muito
valiosa de conservação 'ex situ'. Se estas aves desaparecerem, eles vão
manejar a técnica de como reproduzir a espécie em cativeiro. Isto é como
um seguro de vida para a espécie", afirmou Simeone.
Internauta flagra tornado de baixa intensidade em Maricá, RJ
Registro foi feito na manhã deste domingo (21) Inmet confirmou que fenômeno é comum na região.
Alessandro FigueiraInternauta, Maricá, RJ
Flagrante de tornado de baixa intensidade foi feito na
manhã deste domingo (21) em Maricá
(Foto: Alessandro Figueira/VC no G1)
O internauta do G1 Alessandro Figueira registrou uma formação de um tornado de baixa intensidade na cidade de Maricá,
na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O fenômeno foi registrado por
volta das 10h15 da manhã deste domingo (21) e teria durado cerca de
cinco minutos. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as
fotos são realmente de um tornado de baixa intensidade. O tornado, ou
centro de baixa pressão, foi visto pelo internauta do aeroporto de
Maricá, onde trabalha como auxiliar de escritório.
“Foi a primeira vez que eu vi algo assim. Eu estava trabalhando quando
meus amigos apontaram algo no céu e foi então que eu vi o formato na
nuvem. Ficou assim por cerca de cinco minutos e quase chegou a tocar o
chão. Aproveitei o momento para tirar a foto”, disse o jovem Alessandro
Figueira.
Flagrante de tornado de baixa intensidade foi feito na manhã deste domingo (21) em Maricá (Foto: Alessandro Figueira/VC no G1)
Nota da redação: Segundo a meteorologista Maria
das Dores de Azevedo, o Inmet não possui nenhuma estação próximo da
região de Maricá, o que dificulta identificar mais detalhes sobre o
fenômeno. Mas, após analisar as fotos, ela confirmou que o flagrante foi
realmente de um tornado de baixa intensidade. “Esse tornado de baixa intensidade acontece quando há o encontro de
ar quente com nuvens carregadas de chuva. Se tocasse o chão poderia se
transformar em um tornado e causar mais estragos, mas por enquanto, tudo
indica que não tocou o chão. Esse fenômeno é considerado comum e pode
acontecer outras vezes na região”, informou a meteorologista Maria das
Dores de Azevedo. Ainda segundo o Inmet, há muita nebulosidade na região e a previsão
é de chuvas isoladas nas próximas 48 horas e sol entre nuvens.
Calor liberado por oceanos pode agravar efeito estufa, diz estudo
Pesquisadores dizem
que o aquecimento global foi reduzido pelos mares, mas a liberação do
calor absorvido pode acirrar mudanças no clima.
Os efeitos da mudança climática podem se intensificar
rapidamente se grandes quantidades de calor absorvidas pelos oceanos
forem liberadas de volta para a atmosfera, afirmaram cientistas, depois
de apresentarem uma nova pesquisa, apontando que os oceanos têm ajudado a
mitigar os efeitos do aquecimento global desde o ano 2000.
Gases de efeito estufa vêm sendo emitidos para a
atmosfera em ritmo cada vez mais rápido. E os dez anos mais quentes
desde que os registros de temperatura começaram a ser realizados
ocorreram todos de 1998 em diante. Mas a taxa na qual a superfície da
Terra está se aquecendo diminuiu um pouco desde o ano 2000, levando os
cientistas a procurarem uma explicação para o fenômeno.
Especialistas de França e Espanha afirmaram no domingo
que os oceanos absorveram mais calor da atmosfera em torno do ano 2000.
Isso ajudaria explicar a desaceleração do aquecimento global, ao mesmo
tempo que sugere que a pausa pode ser apenas temporária.
"A maior parte desse excesso de energia foi absorvida na
camada submarina que vai até os 700 metros de profundidade na fase
inicial desta pausa de aquecimento, 65% tendo sido absorvidos nas
regiões tropicais dos oceanos Pacífico e Atlântico", escreveram os
pesquisadores na revista Nature Climate Change.
A chefe da equipe de pesquisa, Virginie Guemas, do
Instituto Catalão de Ciências de Clima, disse que o calor absorvido pode
voltar à atmosfera na próxima década, acelerando novamente o
aquecimento do planeta. "Se depender apenas das variações naturais, a
taxa de aquecimento logo poderá aumentar", alertou.
Caroline Katsman, do Instituto Real de Meteorologia da
Holanda, especialista que não esteve envolvida no estudo, afirmou que o
calor absorvido pelo oceano vai voltar para a atmosfera como parte dos
ciclos dos oceanos, como os fenômenos de aquecimento e de resfriamento
do Pacífico, respectivamente chamados de "El Niño" e "La Niña".
Implicações econômicas
Ela ressalta que o estudo confirmou pesquisas anteriores
realizadas por seu instituto, mas que é improvável que seja a única
explicação para a pausa do aquecimento, já que só se aplica ao período
inicial da desaceleração, em torno do ano 2000.
O ritmo da mudança climática tem grandes implicações
econômicas, já que quase 200 Estados concordaram em 2010 em limitar o
aquecendo global para menos de 2ºC acima dos níveis pré-industriais,
principalmente através de medidas para limitar a queima de combustíveis
fósseis. As temperaturas já subiram 0,8ºC. Dois graus já são amplamente
reconhecidos como um limite que poderá causar mudanças perigosas,como
mais secas, deslizamentos de terra, inundações e elevação dos mares.
Alguns governos e os céticos do clima argumentam que a
desaceleração da tendência de aquecimento é uma prova de que há menos
urgência em agir. Os governos concordaram em cooperar para fechar até o
final de 2015 um acordo global para combater as mudanças climáticas.
O ano passado foi o nono mais quente desde que os
registros começaram, em 1850, de acordo com a Organização Meteorológica
Mundial da ONU, e 2010 foi o mais quente, à frente de 1998. Fora 1998,
os dez anos mais quentes ocorreram todos a partir de 2000.
O estudo, baseado em observações e modelos de
computador, demonstrou que os eventos climáticos naturais do fenômeno
"La Niña" no Pacífico por volta do ano 2000 levaram águas frias à
superfície que absorveram mais o calor do ar. Num outro conjunto de
variações naturais, o Atlântico também absorveu mais calor.
Turbulências
Outra pesquisa, realizada por cientistas britânicos,
indica que as alterações do clima poderão provocar um aumento de
turbulências em viagens transatlânticas. Segundo escrevem Paul Williams
(University of Reading) e Manoj Joshi (University of East Anglia), na
edição online da revista Nature Climate Change, a partir de
meados deste século pode aumentar a ocorrência das chamadas
"turbulências de ar claro", ou seja, aquelas que ocorrem em um céu sem
nuvens. Ao contrário das ocorridas perto de zonas atingidas por
tempestades, tais turbulências são muito difíceis de serem previstas.
Elas são causadas por correntes opostas de vento, através das quais até
aviões de grande porte podem ser puxados abruptamente para cima ou para
baixo.
Em sua análise, os pesquisadores se limitaram à zona de
voo sobre a metade norte do Atlântico Norte nos meses de inverno de
dezembro a fevereiro. Usando simulações de modelos climáticos, eles
calcularam que a ocorrência de turbulências na região poderá aumentar de
40% a 170% nos próximos 40 anos. Além de poderem se tornar de 10% a 40%
mais fortes. Como consequência, empresas aéreas podem ser obrigadas a
planejar novas rotas para seus voos, aumentando o consumo de
combustíveis e a duração das viagens.
Como a gente observa no mapa acima, choveu pouco na Argentina e Região Sul e chove mais no Norte da América do Sul. Isso porque, como é outono há mais calor no nortee consequentemente mais evaporação e mais chuva.
Vemos na imagem de satélite de 25.04.2013 das 11h, que há poucas instabilidades, ficando mais no norte e Região Amazônica.
Comparando os dois mapas de temperatura da superfície do mar, dos dias 04 e 24 de abril, vemos que as temperaturas também estão baixando, o que impede a evaporação e consequentemente as chuvas. Já no Nordeste, a permanência de águas mais aquecidas, garantiu a continuidade das chuvas ainda.
25/04/2013 07h31
- Atualizado em
25/04/2013 07h31
Tempo permanece seco em todo o Rio Grande do Sul nesta quinta
Previsão indica mais uma tarde de temperaturas elevadas. Chuva deve chegar ao estado no sábado (27), pela fronteira.
Do G1 RS
Os gaúchos terão mais um dia de tempo seco no Rio Grande do Sul
nesta quinta-feira (25). Em relação aos últimos dias, as condições não
se alteram. Depois da manhã com temperaturas amenas, as máximas ficarão
elevadas à tarde, podendo alcançar os 30°C em algumas regiões. O
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê céu parcialmente
nublado. Falta pouco para a chuva voltar ao estado.
A previsão do Inmet é que a instabilidade chegue pela Fronteira Oeste e
também em áreas do Sul no sábado (27), com pancadas de chuva. No
domingo (28) a chuva deve se espalhar para outras regiões. Mas, antes
disso, a sexta-feira (26) também será de tempo seco e variação de
temperaturas.
Nesta quinta-feira as máximas devem chegar aos 28°C em Porto Alegre, 29°C em Santa Maria, na Região Central, e por volta dos 30°C em São Gabriel, na Campanha. Apenas na Serra os termômetros sobem menos, marcando por volta de 22°C.
24/04/2013 21h22
- Atualizado em
24/04/2013 21h56
Presença massa de ar frio e seco justifica dias de sol consecutivos
Segundo Epagri Ciram, recorde foi de 12 dias de sol no Oeste e Sul de SC. Massa de ar frio também causou temperaturas negativas entre dias 14 e 19.
Luíza FregapaniDo G1 SC
Na Grande Florianópolis foram registrados 10 dias consecutivos de sol (Foto: Luíza Fregapani/G1 SC)
Com a chegada de uma frente-fria em Santa Catarina no fim da primeira
quinzena de abril, a Epagri Ciram registrou sete dias consecutivos de
temperaturas baixas, sendo que quatro foram de temperaturas negativas,
as mais baixas do ano registradas até esta quarta-feira (24). Além
disso, foram registrados 10 dias consecutivos de sol em algumas regiões,
como a Grande Florianópolis.
Segundo o meteorologista Marcelo Martins, da Epagri/Ciram, o predomínio
de sol deve durar pelo menos até sábado (27). A chegada de uma massa de
ar frio e seco no domingo (14) fez com que houvesse predomínio de sol
nos dias posteriores.
O recorde foi de 12 dias no Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul. Na
Grande Florianópolis foram 10 dias. No Planalto Norte e no Vale do
Itajaí foram seis dias intercalados com dias de céu com nuvens. Já o
Litoral Norte teve o menor registro, de cinco dias.
A conta levou em consideração os dias sem chuva com mais de 10 horas de
registro de sol, entre 13 e 24 de abril. Segundo a Epagri, vale
ressaltar que neste período o IUV (índice ultravioleta) continua
elevado, e em dias ensolarados, a pele requer a mesma proteção da
estação do verão.
Por causa da mesma massa de ar frio e seco, quatro dias de temperaturas
negativas foram registradas entre domingo (14) e sexta-feira (19). A
madrugada de domingo (14) registrou as menores temperaturas do ano.
Segundo estações meteorológicas monitoradas pela Epagri/Ciram, em Urupema, na Serra, foi registrado -2,3ºC e em São Joaquim, na mesma região, -0,2°C.
Termômetros registraram 0ºC ao amanhecer no
dia 14 (Foto: Alan Pedro/Divulgação)
Já na segunda-feira (15), em Urupema, por volta das 6h, os termômetros
registravam -2,3ºC, conforme a Epagri/Ciram. A mesma temperatura
registrada na madrugada de domingo (14). Em Bom Jardim da Serra,
a temperatura era de -0,5ºC no mesmo horário. Em São Joaquim, os
termômetros chegaram a registrar 1,9ºC no início desta segunda-feira
(15), em Papanduva, 3,5ºC e 2,1ºC em Caçador.
Na terça-feira (16) houve formação de geada em algumas regiões de Santa
Catarina, mas não houve temperaturas negativas. Conforme a
Epagri/Ciram, em Rio Negrinho, no Norte do Estado, os termômetros
marcaram 4,5ºC e em Caçador, 4,7ºC, onde foram registradas as
temperaturas mais baixas, conforme os meteorologistas.
Na quarta-feira (17), o dia amanheceu gelado com temperaturas abaixo de
0ºC em algumas regiões do estado. Segundo o meteorologista Leandro
Puchalski, foi registrado -1,2ºC em Urupema e -0,1ºC em Bom Jardim da
Serra, na Serra Catarinense. São Joaquim marcou 1,5ºC e em Lages a temperatura mais baixa foi de 4,8ºC.
Na quinta-feira (18), Urupema, na Serra, registrou 0ºC ao amanhecer. Já
a sexta-feira (19) iniciou com baixas temperaturas em várias regiões do
estado. Na Serra catarinense, os termômetros marcaram -0,8ºC em
Urupema, segundo o meteorologista Leandro Puchalski. Conforme a
Epagri/Ciram, em algumas regiões, o dia iniciou com nevoeiros e geada.
24/04/2013
Clima seco começa a preocupar produtores com a safrinha no Centro-Oeste
Em MT, volta a chover pouco ainda esta semana, mas em GO não há previsões
por
Globo Rural On-line
Chuvas começam a chegar em parte do país esta semana (Foto: Shutterstock)
Os produtores de Mato Grosso e Goiás começam a se preocupar com o clima seco e a falta de chuvas por conta do desenvolvimento da safrinha.
Segundo Celso de Oliveira, da Somar Meteorologia, enquanto no restante
do país a situação é favorável para as culturas que estão em colheita, para a safra de inverno, que é mais arriscada, a falta de chuvas completou 12 dias ontem (23/4) nos estados do centro-oeste.
"Ainda não é uma situação crítica, mas o produtor já começa a ficar
preocupado porque, se persistir, como tende a ser em Goiás, fica
arriscado", explica Oliveira. Não há previsões
de chuvas para o Estado até, pelo menos, o dia 3 de maio. Já em Mato
Grosso, deve chover pouco ainda esta semana, dando trégua no sábado e
domingo, e retomando as chuvas a partir da segunda-feira (29/4). A partir do domingo, deve voltar a chover também no Rio Grande do Sul, após quase 15 dias sem chuvas. A frente fria
que se desloca pelo Estado deve estacionar no centro-sul do país. "Aí
teremos um período de chuvas prolongadas no sul e partes do sudeste e
centro-oeste. Mas as chuvas serão mais intensas entre o Rio Grande do
Sul e Santa Cartarina. Já no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato
Grosso do Sul, tendência de chuvas mais leves", afirma. Com o andamento da colheita de cana-de-açúcar no centro-sul do país, é possível que as chuvas interrompam parte dos trabalhos das usinas no Paraná e Mato Grosso do Sul. Também tem início, a partir de maio, a colheita do café.
No entanto, de acordo com o meteorologista, ainda não há motivos para
preocupação com relação à interferência do clima nos trabalhos dos
cafeicultores.
Mudança
climática aumenta curso d’água de rio e prejudica ilha indiana
Erosão nas margens de rio fez com que
fazenda fosse para dentro d’água. Cientistas afirmam Brahmaputra será
importante no estudo do impacto da mudança climática
The New York Times |
- Atualizada às
Não muito tempo atrás, Ganesh Hazarika cultivava arroz,
legumes e ervilhas perto das margens do rio Brahmaputra em um pequeno
lote. Mas um dia o rio levou tudo isso embora. De forma constante e sem
piedade, o rio erodiu as margens até que sua fazenda caiu na água. A erosão é um problema crescente para os agricultores em
toda a Índia, mas a situação de Hazarika é incomum: sua terra ficava em
Majuli, uma das maiores ilhas interiores do mundo, um antigo centro
religioso que é lar de cerca de 170.000 pessoas e dezenas de mosteiros. O
mesmo rio que cerca a ilha e a sustenta há séculos, agora está
metodicamente destruindo-a. "Não há nada permanente aqui", disse Hazarika, em uma
manhã recente, perto de um pequeno templo para onde os moradores
planejam se mudar este mês como medida de precaução contra a erosão.
"Isso muda a cada ano." Leia também: Erosão do solo eleva ameaça do aquecimento global, alerta ONU Ação do homem transformou floresta africana em savana Para muitos ambientalistas e cientistas, o Brahmaputra é
um laboratório importante no estudo do impacto da mudança climática, com
grande parte da atenção voltada para o deságue do rio, em Bangladesh,
onde o aumento das águas devem reorientar radicalmente um dos estuários
mais importantes do mundo e potencialmente deslocar milhões de pessoas
nas próximas décadas. Mas quilômetros acima, o Brahmaputra também está se
provando difícil de prever. Inundações sazonais são sempre um problema e
isto tem se intensificado nos últimos anos no nordeste do Estado
indiano de Assam. A erosão é uma preocupação em Assam, já que o rio
regularmente muda de curso levando areia e outros sedimentos do Himalaia
em um processo simultâneo de construção e destruição: novos leitos
aparecem ao mesmo tempo em que os antigos lugares habitados são
agredidos pelas correntes do rio. A mudança climática está contribuindo para estas mudanças
mais significativas, embora alguns cientistas afirmem que o Brahmaputra
é naturalmente instável por causa da atividade sísmica e a forma
trançada do rio. A erosão de Majuli tornou-se o exemplo mais drástico do
poder implacável do rio e as autoridades locais, tentando proteger os
mosteiros e crescente população da ilha, que responderam por aterros de
construção e outras medidas de proteção. Ao longo das margens de Majuli, em uma área conhecida
como Salmara, o Brahmaputra se estende até o horizonte, aparentemente
infinito. No seu ponto mais largo, o rio pode chegar a mais de 10
quilômetros de diâmetro. A borda da ilha termina em um penhasco de 60
metros, por isso muitos moradores dizem estar planejando se mudar para
dentro da ilha este mês por causa da erosão. "Minha casa caiu na água", disse Puna Bhuyan, um
agricultor de 70 anos. Ele disse que havia se mudado três vezes desde
2000. "Estamos preocupados com a nossa subsistência. Como podemos
oferecer para nossas famílias? Essa incerteza está sempre lá. " Estimar exatamente quanta erosão tem ocorrido é uma
questão de debate. Dados coletados em 1901 sugeriam que a ilha tinha
mais de 1020 quilômetros quadrados, mas este número pode ter incluído
outras ilhas vizinhas e leitos de rios. Um estudo de 2004 concluiu que
Majuli tinha corroído a 163 quilômetros quadrados, em 2001. Por Jim Yardley
16/04/2013 05h30
- Atualizado em
16/04/2013 05h30
Mudança climática ameaça lebre que se camufla na neve, diz estudo
Pelos da lebre-americana mudam de cor ao longo do ano. Com maior temperatura, animal ficaria mais exposto a predadores.
Do G1, em São Paulo
Lebre-americana camuflada na neve durante o inverno (Foto: Jupiterimages/Photos.com/AFP/Arquivo)
Um estudo publicado nesta segunda-feira (15) nos Estados Unidos alerta
para um efeito direto que a mudança climática pode ter sobre espécies de
animais que se camuflam. A pesquisa foi feita com a lebre-americana,
uma espécie típica da América do Norte, que corre sérios riscos caso a
temperatura global suba ao longo do próximo século.
A lebre-americana muda a cor de seus pelos de acordo com a estação para
se camuflar. Durante o inverno, ela é branca, para que seus predadores
não possam vê-la na neve. No verão, ela fica marrom, cor que a disfarça
melhor na terra e entre as árvores.
A equipe de Scott Mills, da Universidade de Montana, nos Estados
Unidos, monitorou 148 lebres selvagens ao longo de três anos, e viu que o
animal não tem nenhum controle sobre essa troca. Os pelos mudam de cor
naturalmente de acordo com um padrão fixo, independentemente das
condições do ambiente.
Com isso, caso passe a nevar menos – como preveem vários modelos
científicos –, a lebre continuará tendo pelos brancos em boa parte do
ano e ficará mais exposta aos predadores. Os especialistas aplicaram
projeções climáticas já feitas anteriormente e concluíram que esta é uma
ameaça real à espécie.
O número de dias em que as lebres vão passar em terrenos sem neve, mas
com os pelos brancos, vai aumentar bastante. No fim do século, os
animais poderão passar até 69 dias por ano com a camuflagem inadequada –
um número oito vezes maior do que acontece atualmente.
Segundo os pesquisadores, existem pelo menos outras nove espécies que
usam mecanismos de semelhantes de camuflagem e que também poderiam ser
atingidas pela mudança climática neste sentido. O estudo foi publicado
pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências.
Dia da Terra: A face da mudança climática (vídeo, fotos)
Mount Cook, Nova Zelândia (Cortesia da Rede Dia da Terra)
O Dia da Terra, segunda-feira 22 de
abril, foi o Dia Internacional da Mãe Terra. Uma campanha de mídia social
com o tema “A face da mudança climática” compilou fotos de todo o mundo
no website da Rede Dia da Terra.
“‘A face da mudança climática’ é manter
nossos oceanos limpos e seguros por toda a vida”, diz o comentário na
foto de uma menina saltando alegremente no oceano, enviada de Ixtapa,
Guerrero, México.
Um casal está de pé numa praia em
Bruxelas, Bélgica (bem-vestidos para o clima de primavera ainda frio),
enquanto a mulher estende uma mão cheia de conchas do mar. A legenda
diz, “O mar está mudando e precisa de nossa ajuda.”
Outra foto mostra uma bomba d’água em
Samashpur, Bangladesh. A postagem afirma que “‘A face da mudança
climática’ é valorizar os limitados recursos naturais.”
Flores amarelas e laranja vibrantes em
Karachi, Paquistão, são apresentadas com as palavras, “‘A face da
mudança climática’ é estar aberto a mudar seus hábitos.”
Uma joaninha repousa na mão de uma
mulher em Tirana, Albânia. “‘A face da mudança climática’ é apreciar as
pequenas criaturas da Terra.”
Uma menina segura um diário com algumas
palavras escritas, em Gilbert, Arizona, EUA, “‘A face da mudança
climática’ é cada pessoa fazer algo para ajudar.”