29/03/2013 09h43
- Atualizado em
29/03/2013 09h43
Dilma Rousseff vai anunciar no Ceará ações contra a seca no Nordeste
Centro de Eventos do Ceará deve receber governadores do Nordeste.
Região sofre uma das piores seca dos últimos 50 anos.
Presidente vai anunciar no Ceará ações de combate
à seca (Foto: Reprodução Globo News)
A presidente Dilma Rousseff
vai anunciar na terça-feira (2), em Fortaleza, investimentos em ações
que amenizem os efeitos da seca do Nordeste, uma das piores da região
dos últimos 50 anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet).à seca (Foto: Reprodução Globo News)
A presidente também deve fazer a entrega simbólica de máquinas de melhoria de estradas vicinais a cidades do interior do Ceará. Além do governador do Ceará, devem estar presentes governadores de outros estados do Nordeste. O encontro será no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
A visita de Dilma Rousseff ao Ceará ocorre dois dias após ela ter cancelado a passagem que faria em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. A escala prevista foi mudada para a Bahia.
Na escala, o governador Cid Gomes pretendia entregar à presidente demandas feitas pelos municípios cearenses que mais sofrem com a estiagem prolongada. Das 184 cidades do Ceará, 173 decretaram estado de emergência devido à falta de chuvas.
Imagem de hoje das 14h, mostra ausência da Zona de Convergência Intertropical no Nordeste do Brasil:
01/04/2013 19h04
- Atualizado em
01/04/2013 19h04
Sertão da Paraíba teve chuvas acima da média em março
Pedra Branca registrou o maior volume de chuvas, cerca 288 mm.
Na maioria das cidades sertanejas choveu mais de 100 mm, diz Aesa.
O Sertão da Paraíba foi a única região do estado em que se registrou
chuvas acima ou igual a média no mês de março. A informação foi
divulgada pela Agência Executivo de Gestão das Águas do Estado da
Paraíba (Aesa) nesta segunda-feira (1º). O município de Pedra Branca, a 445 km de João Pessoa, foi onde se registrou o maior índice pluviométrico no mês passado, com 288,2 mm, seguido de São José de Caiana (274,2 mm) e Boa Ventura (235,6 mm).
Completam a lista das 10 cidades que registraram os maiores volumes de chuva na Paraíba no mês de março, Cajazeiras (230,5 mm), Serra Grande (221 mm), Diamante (209,2 mm), Nova Olinda (201,7 mm), Ibiara (198,3 mm), Conceição (193,1 mm) e Santa Inês (177,4 mm). Todas as 10 cidades que apresentaram os maiores volume de chuva em março estão localizados no Sertão paraibano.
A previsão para o mês de abril, segundo Marle Bandeira, é de que as chuvas continuem de maneira irregular, com muitos dias sem chuva e com pancadas isoladas em todo o estado. As chuvas que atingiram os municípios sertanejos no mês de março fizeram com que o primeiro açude da região ultrapassasse sua capacidade máxima. No último dia 26, o açude Cafundó, localizado no município de Serra Grande, superou os 313.680 metros cúbicos de água.
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De acordo com a meteorologista Marle Bandeira, nas regiões do Cariri,
Brejo, Agreste e Litoral foram registradas chuvas irregulares e bem
abaixo da média. “Quase a totalidade dos municípios que registraram
índice acima dos 100 mm estão no Sertão do estado. Nas outras regiões
foram registradas poucas chuvas, em alguns casos muito abaixo do que se
era esperado para o mês de março, o segundo mês do período chuvoso na
Paraíba”, comentou.Completam a lista das 10 cidades que registraram os maiores volumes de chuva na Paraíba no mês de março, Cajazeiras (230,5 mm), Serra Grande (221 mm), Diamante (209,2 mm), Nova Olinda (201,7 mm), Ibiara (198,3 mm), Conceição (193,1 mm) e Santa Inês (177,4 mm). Todas as 10 cidades que apresentaram os maiores volume de chuva em março estão localizados no Sertão paraibano.
A previsão para o mês de abril, segundo Marle Bandeira, é de que as chuvas continuem de maneira irregular, com muitos dias sem chuva e com pancadas isoladas em todo o estado. As chuvas que atingiram os municípios sertanejos no mês de março fizeram com que o primeiro açude da região ultrapassasse sua capacidade máxima. No último dia 26, o açude Cafundó, localizado no município de Serra Grande, superou os 313.680 metros cúbicos de água.
01/04/2013 20h58
- Atualizado em
01/04/2013 21h45
Chuvas atingem pontos da BA, mas seca deve ser mantida, indica Inmet
No final de semana, um rio transbordou em Livramento de Nossa Senhora.
Meteorologista afirma que precipitações são pontuais e terminam em abril.
Enxurrada em Livramento de Nossa Senhora ocorreu na sexta (Foto: Bento Ribeiro/ São Timóteo em Foco)
Mesmo com as chuvas que têm caído em parte do estado, o problema da
seca na Bahia, que já dura mais de quatro meses, deve continuar, de
acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet),
obtidas nesta segunda-feira (1°);
Enxurrada na Bahia (Foto: Bento Ribeiro/ São
Timóteo em Foco)
Na sexta-feira (29), um riacho transbordou na região de Livramento de Nossa Senhora,
no sudoeste. Segundo a prefeitura municipal, as águas da barragem da
comunidade Pau-Ferro atingiram os povoados do Mucambo e de São Timóteo.
Não há registro de moradores desabrigados.Timóteo em Foco)
Segundo a meteorologista Marinês Cardoso, os registros de chuvas no estado ainda são considerados "pontuais". "Na região sudoeste, por exemplo, o prazo de chuvas está previsto para terminar no final de abril. Há chuvas pontuais, mas não temos no satélite previsão de chuvas suficientes para amenizar o problema da seca", aponta.
Conforme explica a especialista, os índices pluviométricos estão abaixo da meta trimestral na maior parte do estado, principalmente nas regiões do semi-árido, do oeste e do sudoeste.
"A chuva agora vem para o litoral, como já podemos ver em Salvador. No litoral, sim, pode ser que tenhamos chuvas consideráveis. Além disso, o sul do estado também é uma região onde as chuvas podem ser em quantidade considerada alta, mas isso ainda não temos como precisar porque o período de chuvas dessas regiões está apenas começando", explica Marinês Cardoso. A expectativa é que as chuvas, ao fim de abril, retornem somente a partir do mês de outubro.
Uum levantamendo da Defesa Civil do estado aponta que, no período de seca compreendido entre 2012-2013, foram investidos mais de R$ 3 bilhões em medidas de combate à situação na Bahia.
Enxurrada em Livramento de Nossa Senhora (Foto: Bento Ribeiro/ São Timóteo em Foco)
Móveis destruídos em casa após vendaval em
Vitória da Conquista (Foto: Anderson Oliveira/
Blog do Anderson)
VendavalVitória da Conquista (Foto: Anderson Oliveira/
Blog do Anderson)
Um vendaval decorrente de uma forte chuva, que durou cerca de uma hora, levantou telhados, quebrou paredes e arrancou árvores no distrito de Cabeceiras da Jiboia, na zona rural de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, na madrugada do dia 20 de março. Essa foi a primeira chuva forte na região, que enfrenta estiagem já há quatro meses. Não houve feridos, segundo a Defesa Civil municipal.
"A gente passou a noite sem dormir, em pé, porque não achamos onde sentar, trabalhamos à noite toda e estamos até agora", disse a moradora Saturnina Oliveira, enquanto ajudava a remover os destroços de uma das casas atingidas. A Defesa Civil identificou que pelo menos 11 casas foram parcialmente destruídas com o vendaval. .
Racionamento
A população de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, enfrenta racionamento de água. É a segunda vez, em menos de um ano, que a cidade será afetada com restrições no consumo da água.
Segundo a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), uma das diferenças do racionamento de 2012 para o atual é que, neste ano, não irá faltar água nos fins de semana. A outra distinção é que o racionamento começa dois meses antes do planejado.
Cidades em alerta
Segundo o último levantamento da Coordenação Estadual de Defesa Civil (Cordec), 221 cidades baianas estão em situação de emergência por conta da seca, o que pode ser agravado por conta da previsão do tempo não favorável.
incêndio em pindobaçu (Foto: Jerônimo Alves Olimpio / Arquivo Pessoal)
IncêndiosUm dos problemas ocasionados pela seca são os incêndios, como o registrado em Pindobaçu, norte do estado quando, em março, quando a Serra da Fumaça sofreu com o problema. Além disso, em janeiro deste ano, parte do Vale do Capão, área turística da Chapada Diamantina, no centro sul do estado, também enfrentou um incêndio de grandes proporções. De acordo com o Corpo de Bombeiros, mais de 500 hectares foram consumidos pelas chamas. Na ocasião, a seca foi apontada como um fator que pode ter causado o sinistro.
Incêndio na Chapada Diamantina (Foto: Fabiana Carvalho/ Arquivo Pessoal)
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