Ciclone extratropical agora segue para a África do Sul, conforme se vê na imagem do satélite.
A
fortes ressaca que ocorreu no litoral do Sul e do Sudeste foi provocada
pela passagem de um grande ciclone extratropical pela costa sul do
Brasil. Este tipo de sistema meteorológico é comum no Atlântico Sul
especialmente na época de outono/inverno e causa ventos constantes,
moderados a fortes sobre o mar, que geram as grandes ondas. Este ciclone
está se afastando cada vez mais do Brasil e nesta quinta-feira a altura
das ondas já diminui bastante. O mar ainda fica agitado, mas a chance
de ressaca já é baixa.
Na madrugada de manhã desta quinta-feira ainda podemos ter ondas de até 2 m no Rio e em algumas praias do litoral norte de São Paulo, mas ondas vão diminuindo gradualmente até a noite. A tendência é de que o mar continue baixando até o domingo. Não há previsão de novo evento de ressaca pelo menos até o fim da semana que vem.
17/04/2013 15h06 - Atualizado em 17/04/2013 15h28
Praia de Itacoatiara teve o maior registro; alerta de ressaca vai até quinta.
O ciclone que se formou sobre o oceano no sul do continente se afastou,
mas a ressaca continua nas praias do estado do Rio até esta
quinta-feira (17), segundo a Marinha. Em Itacoatira, em Niterói, na Região Metropolitana, as ondas chegaram a 3 metros de altura. Em alto mar, as ondas chegaram a cinco metros.
Na orla da capital, ondas de até 2,5 metros deixaram o mar vazio, apesar do sol que abriu na cidade. No Costão do Leblon, na Zona Sul, a força do mar sobre as pedras levava a espuma do mar até a altura do mirante na Avenida Niemeyer.
17/04/2013 20h21 - Atualizado em 17/04/2013 20h28
Água do mar atingiu parte da calçada em São Vicente, no litoral de SP.
As cidades de Santos,
Guarujá e São Vicente, no litoral de São Paulo, registraram mar agitado
nesta terça (16) e quarta-feira (17). Um ciclone é o motivo da
alteração da maré. Água do mar invadiu uma parte da calçada em São
Vicente.
Segundo os especialistas, o ciclone se formou no oceano, mas longe da costa. Na praia do Gonzaguinha, em São Vicente, as ondas de quase dois metros chegavam com força no calçadão e chamavam atenção dos pedestres que passavam pelo local.
A previsão é de que as ondas grandes sigam nesta quinta-feira (18). A situação na Baixada Santista deve se normalizar até o próximo fim de semana.
Nas praias da capital fluminense, as ondas chegaram a 2,5m. A razão da ressaca, segundo os meteorologistas, é a passagem de um ciclone extratropical pelo sul do Brasil. A previsão é de que o mar continue agitado até esta quinta-feira.
A forte ressaca que atingiu as praias de Salvador na madrugada
dessa quarta-feira (17/4) provocou estragos em parte da orla marítima da
cidade. A força das ondas destruiu todo o entorno da Praça Wilson Lins
(antigo Clube Português), no bairro Pituba. Todo o perímetro segue
desprotegido oferecendo risco iminente à população, pois, a qualquer
momento, demais porções do equipamento podem ruir.
A água invadiu a orla e a mureta não resistiu às ondas de mais de dois metros de altura. Toneladas de concreto foram reviradas com o avanço do mar. O local - que é destinado à pratica esportiva e lazer - teve parte de uma ciclovia, reservada às crianças, destruída pelas correntes da maré.
A força das águas também provocou rachaduras em uma quadra. Ao menos três coqueiros correm risco de cair. “Os coqueiros estão prestes a cair. As raízes já estão expostas. As árvores já estão em declive”, disse o repórter fotográfico Reginaldo Ipê, que registrou o ocorrido. A curta faixa de areia foi tomada pela maré causando dificuldades para as pessoas caminharem pela parte da praia. Toneladas de pedras e concretos dos bancos da praça foram parar na praia.
Sem proteção natural, a terra segue deslizando. Até as 19h, a área afetada pela ressaca não havia sido interditada. A equipe de reportagem da Tribuna tentou entrar em contato com a prefeitura para obter informações sobre plano emergencial de contenção, mas não teve sucesso. Pedestres e frequentadores da praça estão preocupados. Segundo eles, caso haja nova ressaca, há o risco de metade do local ser destruído.
Alagamentos
A chuva que caiu em algumas áreas de Salvador no final da manhã dessa quarta-feira (17/4) causou transtornos no trânsito, segundo a Transalvador. A Avenida Paralela ficou engarrafada nos dois sentidos, principalmente na região do bairro Imbuí, por causa dos pontos de alagamentos na via. Ainda de acordo com o órgão, a Rua Pedro Ribeiro, no Jardim de Alah, também ficou alagada e teve o tráfego de veículos afetado. Por volta das 14h, a situação permanecia complicada nestes locais, segundo a Transalvador.
A Defesa Civil registrou até as 14h15, 13 ocorrências, sendo três alagamentos de áreas, um alagamento de imóvel, duas ameaças de desabamento, três ameaças de deslizamento, dois deslizamentos de terra e duas orientações técnicas. A Codesal atende a população pelo 199. Numa invasão que fica nos fundos do bairro Doron, os moradores da localidade sofreram com o alagamento, pois as casas foram construídas ao lado de uma lagoa que tem na região, e que sempre transborda quando chove mais forte.
Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Cláudia Valéria, o índice pluviométrico que caiu nesta quarta-feira, de 0,4 mm, é considerado baixo. Sendo que esse registro foi feito na região do bairro de Ondina, onde não choveu muito. Nas outras áreas, onde a chuva caiu mais forte, o Inmet não tem registro. Ainda segundo a meteorologista, o motivo dessa forte chuva em alguns lugares da cidade seria uma passagem de uma frente fria pelo litoral da Bahia. A previsão é que Salvador continue com chuvas isoladas até domingo (21). Ainda segundo Valéria, o período chuvoso no estado vai de abril até junho.
A previsão é de que a chuva continue durante hoje na capital baiana. Mas não há previsão de temporais, embora possa ocorrer maior precipitação em pontos isolados, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo o órgão, a chuva fraca continuará a atingir até a noite desta quinta-feira, que tem previsão de temperatura máxima de 31°C, segundo a empresa Climatempo. A mínima será de 24°C.
Mar baixa no Sul e no Sudeste
17 de abril de 2013 às 19:10 por Josélia Pegorim
Na madrugada de manhã desta quinta-feira ainda podemos ter ondas de até 2 m no Rio e em algumas praias do litoral norte de São Paulo, mas ondas vão diminuindo gradualmente até a noite. A tendência é de que o mar continue baixando até o domingo. Não há previsão de novo evento de ressaca pelo menos até o fim da semana que vem.
17/04/2013 15h06 - Atualizado em 17/04/2013 15h28
Ondas chegam a 3 metros na orla do RJ devido a ressaca
Praia de Itacoatiara teve o maior registro; alerta de ressaca vai até quinta.
Na orla do Rio, com ondas de 2,5 m, ondas molharam turistas em mirante.
Ressaca é apreciada por turistas no Mirante do Leblon (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Na orla da capital, ondas de até 2,5 metros deixaram o mar vazio, apesar do sol que abriu na cidade. No Costão do Leblon, na Zona Sul, a força do mar sobre as pedras levava a espuma do mar até a altura do mirante na Avenida Niemeyer.
Fortes
ondas do mar em ressaca cobrem o mirante do Leblon, na Zona Sul do Rio
de Janeiro (Foto: João Laet/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
Ressaca deixa a praia do Leblon vazia (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Pessoas correm para evitar a onda que invade Mirante do Leblon (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
17/04/2013 20h21 - Atualizado em 17/04/2013 20h28
Ressaca atinge cidades da Baixada Santista
Água do mar atingiu parte da calçada em São Vicente, no litoral de SP.
Guarujá e Santos também registraram ressaca.
Segundo os especialistas, o ciclone se formou no oceano, mas longe da costa. Na praia do Gonzaguinha, em São Vicente, as ondas de quase dois metros chegavam com força no calçadão e chamavam atenção dos pedestres que passavam pelo local.
Ressaca atinge cidades da Baixada Santista
(Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Em Santos, as ondas chegavam com facilidade nas pedras que ficam ao lado da calçada no bairro Ponta da Praia. Do lado de Guarujá, as ondas batiam com força próximo a trilha que leva para a praia do Góes.(Foto: Reprodução/TV Tribuna)
A previsão é de que as ondas grandes sigam nesta quinta-feira (18). A situação na Baixada Santista deve se normalizar até o próximo fim de semana.
O DIA.IG
17.04.2013 às 15h18
Ressaca atrai curiosos e espanta banhistas nas praias do Rio
Rio - Uma ressaca que atinge as praias do Rio nesta quarta-feira transformou a paisagem, atraiu curiosos e espantou os banhistas. As maiores ondas no litoral do estado foram registradas em Itacoatiara, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Lá, as ondas chegaram a 3m de altura.Nas praias da capital fluminense, as ondas chegaram a 2,5m. A razão da ressaca, segundo os meteorologistas, é a passagem de um ciclone extratropical pelo sul do Brasil. A previsão é de que o mar continue agitado até esta quinta-feira.
Ressaca quebra parte de praça na Pituba
por
Tiago Nunes
Publicada em 18/04/2013 00:30:20
Foto: Reginaldo Ipê
A forte ressaca levou parte da Praça
Wilson Lins, na Pituba. O mar pôs abaixo boa extensão da ciclovia, bem
como danificou uma quadra esportiva, além de arrastar bancos de cimento
A água invadiu a orla e a mureta não resistiu às ondas de mais de dois metros de altura. Toneladas de concreto foram reviradas com o avanço do mar. O local - que é destinado à pratica esportiva e lazer - teve parte de uma ciclovia, reservada às crianças, destruída pelas correntes da maré.
A força das águas também provocou rachaduras em uma quadra. Ao menos três coqueiros correm risco de cair. “Os coqueiros estão prestes a cair. As raízes já estão expostas. As árvores já estão em declive”, disse o repórter fotográfico Reginaldo Ipê, que registrou o ocorrido. A curta faixa de areia foi tomada pela maré causando dificuldades para as pessoas caminharem pela parte da praia. Toneladas de pedras e concretos dos bancos da praça foram parar na praia.
Sem proteção natural, a terra segue deslizando. Até as 19h, a área afetada pela ressaca não havia sido interditada. A equipe de reportagem da Tribuna tentou entrar em contato com a prefeitura para obter informações sobre plano emergencial de contenção, mas não teve sucesso. Pedestres e frequentadores da praça estão preocupados. Segundo eles, caso haja nova ressaca, há o risco de metade do local ser destruído.
Alagamentos
A chuva que caiu em algumas áreas de Salvador no final da manhã dessa quarta-feira (17/4) causou transtornos no trânsito, segundo a Transalvador. A Avenida Paralela ficou engarrafada nos dois sentidos, principalmente na região do bairro Imbuí, por causa dos pontos de alagamentos na via. Ainda de acordo com o órgão, a Rua Pedro Ribeiro, no Jardim de Alah, também ficou alagada e teve o tráfego de veículos afetado. Por volta das 14h, a situação permanecia complicada nestes locais, segundo a Transalvador.
A Defesa Civil registrou até as 14h15, 13 ocorrências, sendo três alagamentos de áreas, um alagamento de imóvel, duas ameaças de desabamento, três ameaças de deslizamento, dois deslizamentos de terra e duas orientações técnicas. A Codesal atende a população pelo 199. Numa invasão que fica nos fundos do bairro Doron, os moradores da localidade sofreram com o alagamento, pois as casas foram construídas ao lado de uma lagoa que tem na região, e que sempre transborda quando chove mais forte.
Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Cláudia Valéria, o índice pluviométrico que caiu nesta quarta-feira, de 0,4 mm, é considerado baixo. Sendo que esse registro foi feito na região do bairro de Ondina, onde não choveu muito. Nas outras áreas, onde a chuva caiu mais forte, o Inmet não tem registro. Ainda segundo a meteorologista, o motivo dessa forte chuva em alguns lugares da cidade seria uma passagem de uma frente fria pelo litoral da Bahia. A previsão é que Salvador continue com chuvas isoladas até domingo (21). Ainda segundo Valéria, o período chuvoso no estado vai de abril até junho.
A previsão é de que a chuva continue durante hoje na capital baiana. Mas não há previsão de temporais, embora possa ocorrer maior precipitação em pontos isolados, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo o órgão, a chuva fraca continuará a atingir até a noite desta quinta-feira, que tem previsão de temperatura máxima de 31°C, segundo a empresa Climatempo. A mínima será de 24°C.
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