28/04/2013 11h47
- Atualizado em
28/04/2013 12h36
Após chuvas árvore tomba e interdita rua na Zona Sul de João Pessoa
Árvore interditou uma das principais ruas dos Bancários.
Moradores do local também ficaram sem energia eletrica.
Moradores da rua do Bancários informaram que a queda da árvore, de aproximadamente 30 anos, causou diversos transtornos. Além da rua interditada, a árvore rompeu os cabos de energia, deixando as pessoas impossibilitadas de abrir os portões eletrônicos para saírem de casa. De acordo com Josealdo Leite, morador de um prédio que fica na frente do local onde a árvore caiu, já havia a intenção de elaborar um documento solicitando que a árvore fosse removida pela Semam.
Apesar dos transtornos causados pela queda, nenhum carro foi atingido e nenhuma pessoa ficou ferida. Equipes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), do Corpo de Bombeiros e da concessionária de energia elétrica foram enviadas ao local, para reestabelecer os serviços.
No início da semana passada outras árvores caíram em decorrência das chuvas na capital, atingindo muros e carros. Para o chefe de Divisão de Arborização e Reflorestamento da Secretaria do Meio Ambiente da capital paraibana (Seman), Anderson Fontes, o plantio inadequado dessas árvores é a principal causa dos tombamentos.
“Podemos afirmar que a maior parte desses acidentes com árvores acontece por causa do plantio errado. Como muitas são plantadas em calçadas, com as chuvas, que têm sido intensas, acabam tombando”, explicou Anderson Fontes.
Alguns pontos de alagamento foram registrados em João Pessoa após as chuvas deste domingo (28) (Foto: Walter Paparazzo/G1)
De acordo com a Defesa Civil foram registradas algumas ocorrências de casas alagadas nos bairros de Cruz das Armas, Valentina Figueredo e Centro. No bairro do Jardim Luna, o muro de um prédio caiu e uma casa caiu no bairro do Costa e Silva.
Em João Pessoa, são 53 mil pessoas que vivem em áreas de risco. Os pontos considerados de maior apreensão pela Defesa Civil Municipal são as comunidades do Bairro São José e Saturnino de Brito.
“No Bairro São José, por conta de algumas famílias ainda viverem às margens do Rio Jaguaribe. Já na Comunidade Saturnino de Brito o problema é com relação ao risco de desabamento de algumas casas que ficam próximo a barreiras”, explicou Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil municipal .
TNH1
Ausência de chuvas já deixa em crise mais de 50 cidades
14:05 - 27/04/2013
Da Redação
Mesmo com as chuvas que caíram sobre Alagoas nos
últimos dias, a seca não foi minimizada no interior do estado e as
cidades com decreto de emergência continuam sofrendo as consequências da
estiagem, que atinge mais da metade dos municípios alagoanos. Além de
evidenciarem uma série de carências e requererem medidas emergenciais,
as dificuldades sentidas hoje, como a falta d’água, a perda de
plantações e a morte do gado, apontam para sérios reflexos nos próximos
anos.
É em cima desta perspectiva que a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) solicita aos governos estaduais e federal que a prevenção nas cidades seja realizada a partir de um trabalho continuado de assistência.
Leia também: Agricultores atingidos pela seca ameaçam fazer saques no interior de AL
Na segunda-feira (22), aliás, São José da Laje decretou estado de calamidade pública, por meio de decreto publicado no Diário Oficial. Segundo o prefeito Bruno Rodrigo Valença de Araújo, a situação que o município vivencia é resultado da pior seca dos últimos 91 anos. “Nunca choveu tão pouco. O rio está só pedra. O açude tem uma lâmina de água. Em quatro meses, tivemos apenas 100 mm de chuva”, lamentou, ao lembrar que a falta d’água afeta diretamente a economia da cidade.
De acordo com ele, São José da Laje se ampara na produção da cana-de-açúcar, nos cargos da prefeitura e nos pequenos agricultores. E, segundo o prefeito, o cenário não é nada animador. “A gente não tem recurso e ainda tem o rombo deixado pela gestão anterior para cobrir. Para se ter uma ideia, só de folha salarial, dos meses de outubro, novembro e dezembro, tem R$ 3 milhões para quitar”, ressaltou.
O detalhe é que a situação dramática não se limita apenas aos municípios do Sertão. Até mesmo cidades do Agreste e da Zona da Mata já decretaram estado de emergência. “A seca já afetou todos os setores da administração pública do estado”, ressaltou o presidente da AMA, Marcelo Beltrão. Segundo ele, o governo estadual e federal até está apoiando, mas ainda falta muito. “Está se caminhando. Mas a velocidade não está condizente com o que a situação de emergência determina”, observou, ao lembrar que já são 52 municípios afetados.
Leia também: Prefeituras do NE avisam: vão fechar por causa da seca
“A gente sabe que vai ter seca no ano que vem e precisamos garantir que a prevenção seja prioridade nos próximos anos”, destacou, ao citar que o prejuízo deixado pela seca vai demorar um bom tempo para ser recuperarado.
Previsão do tempo
Com a proximidade do fim de abril, as chuvas começam a cair em Maceió, em alguns pontos até causando alagamentos. No entanto, a previsão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) é de chuvas variando de normal a abaixo da média histórica para Alagoas.
No Sertão, onde várias prefeituras decretaram estado de emergência por causa da seca, a previsão do tempo mostra nebulosidade variável com chance inferior a 30% de chuva.
Dados da Defesa Civil de Salvador mostram que entre o dia 18 deste mês e
sexta-feira (26) choveu 74% do volume esperado para todo o mês de
abril. A cidade já enfrenta problemas. São cerca de 600 áreas onde há
risco de deslizamento de terra.
A chuva pode ter provocado o desabamento de um casarão antigo na rua do Sodré, no centro da capital baiana. Na madrugada de sexta-feira, no subúrbio, a marquise de um prédio também desabou. Ninguém ficou ferido nos dois casos.
A prefeitura já distribuiu 13 mil m² de lonas para que a população coloque nas encostas. Também foram intensificados os trabalhos de limpeza dos principais canais. Até o quarta-feira (24), a Defesa Civil havia recebido 421 comunicados, a maioria deles sobre áreas de deslizamento de terra ou ameaça de desmoronamento.
Os meteorologistas preveem que as chuvas devem continuar nas próximas semanas. A Capitania dos Portos da Bahia permanece recomendando que comandantes de embarcações mantenham cautela, devido aos ventos fortes, à chuva e às possíveis trovoadas na região.
É em cima desta perspectiva que a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) solicita aos governos estaduais e federal que a prevenção nas cidades seja realizada a partir de um trabalho continuado de assistência.
Leia também: Agricultores atingidos pela seca ameaçam fazer saques no interior de AL
Na segunda-feira (22), aliás, São José da Laje decretou estado de calamidade pública, por meio de decreto publicado no Diário Oficial. Segundo o prefeito Bruno Rodrigo Valença de Araújo, a situação que o município vivencia é resultado da pior seca dos últimos 91 anos. “Nunca choveu tão pouco. O rio está só pedra. O açude tem uma lâmina de água. Em quatro meses, tivemos apenas 100 mm de chuva”, lamentou, ao lembrar que a falta d’água afeta diretamente a economia da cidade.
De acordo com ele, São José da Laje se ampara na produção da cana-de-açúcar, nos cargos da prefeitura e nos pequenos agricultores. E, segundo o prefeito, o cenário não é nada animador. “A gente não tem recurso e ainda tem o rombo deixado pela gestão anterior para cobrir. Para se ter uma ideia, só de folha salarial, dos meses de outubro, novembro e dezembro, tem R$ 3 milhões para quitar”, ressaltou.
O detalhe é que a situação dramática não se limita apenas aos municípios do Sertão. Até mesmo cidades do Agreste e da Zona da Mata já decretaram estado de emergência. “A seca já afetou todos os setores da administração pública do estado”, ressaltou o presidente da AMA, Marcelo Beltrão. Segundo ele, o governo estadual e federal até está apoiando, mas ainda falta muito. “Está se caminhando. Mas a velocidade não está condizente com o que a situação de emergência determina”, observou, ao lembrar que já são 52 municípios afetados.
Leia também: Prefeituras do NE avisam: vão fechar por causa da seca
“A gente sabe que vai ter seca no ano que vem e precisamos garantir que a prevenção seja prioridade nos próximos anos”, destacou, ao citar que o prejuízo deixado pela seca vai demorar um bom tempo para ser recuperarado.
Previsão do tempo
Com a proximidade do fim de abril, as chuvas começam a cair em Maceió, em alguns pontos até causando alagamentos. No entanto, a previsão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) é de chuvas variando de normal a abaixo da média histórica para Alagoas.
No Sertão, onde várias prefeituras decretaram estado de emergência por causa da seca, a previsão do tempo mostra nebulosidade variável com chance inferior a 30% de chuva.
27/4/2013 às 01h00
Em uma semana, Salvador registra 74% das chuvas esperadas para todo o mês
Situação de áreas de risco preocupa moradores e autoridades
Áreas de encosta estão sendo monitoradas pelas autoridades
Divulgação/Defesa Civil
A chuva pode ter provocado o desabamento de um casarão antigo na rua do Sodré, no centro da capital baiana. Na madrugada de sexta-feira, no subúrbio, a marquise de um prédio também desabou. Ninguém ficou ferido nos dois casos.
A prefeitura já distribuiu 13 mil m² de lonas para que a população coloque nas encostas. Também foram intensificados os trabalhos de limpeza dos principais canais. Até o quarta-feira (24), a Defesa Civil havia recebido 421 comunicados, a maioria deles sobre áreas de deslizamento de terra ou ameaça de desmoronamento.
Os meteorologistas preveem que as chuvas devem continuar nas próximas semanas. A Capitania dos Portos da Bahia permanece recomendando que comandantes de embarcações mantenham cautela, devido aos ventos fortes, à chuva e às possíveis trovoadas na região.
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