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domingo, 7 de abril de 2013

CHUVAS NO BRASIL

DO CLIMATEMPO

Forte instabilidade no sul de MS

7 de abril de 2013 às 04:53 por Paulo Takeshi
Presença de vento forte de oeste em altos níveis da atmosfera, associado a corrente de norte em superfície, favorecem o aprofundamento de uma Baixa Pressão entre o nordeste paraguaio e sul de Mato Grosso do Sul, intensificando a formação de áreas de instabilidade nestas áreas. Durante a madrugada o volume acumulado de chuva em Porto Murtinho, na região de fronteira, superou 120,0mm, sendo observadas rajadas de mais de 60km/h, sob intensa atividade elétrica. Como as condições para a formação da Baixa Pressão ainda persistem, o tempo deve ficar fechado em todo o sudoeste de Mato Grosso do Sul, com previsão de maisde mais chuva no decorrer do dia.
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07/04/2013 15h08 - Atualizado em 07/04/2013 15h08

Chuva alaga ruas e causa transtornos em Campo Grande

Segundo informações do Inmet, choveu 24,2 milímetros em 13 horas.
Chuva também provocou queda de árvore e interdição de ponte.

Do G1 MS

Rua alagada no bairro Santa Emília em Campo Grande MS (Foto: Chico Gomes/TV Morena)Rua alagada no bairro Santa Emília em Campo Grande MS (Foto: Chico Gomes/TV Morena)
A chuva deixou estragos em Campo Grande desde o sábado à noite. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, foram registrados dois pontos de alagamento na cidade, queda de árvore e até uma ponte está interditada.
De acordo com a corporação, um dos alagamentos ocorreu no Jardim Santa Emília, onde um córrego transbordou e invadiu um conjunto de casas. O outro ocorreu no bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde a água também invadiu pelo menos uma residência.

Na Rua José Antônio, próximo a rua Antônio Maria Coelho, região central, uma árvore caiu na pista e causou transtornos a motoristas e pedestres.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, uma ponte na avenida Ernesto Geisel está interditada desde sexta-feira (5) por conta de um leve desmoronamento.

Previsão
Entre as 23h (de MS) de ontem até as 12h deste domingo (7) havia um acumulo de 24,2 milímetros de água da chuva. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de chuva até quinta-feira  (11).

“Vai continuar chovendo durante a semana, mas o alerta é de chuva forte para quarta e quinta feira, nas regiões central e sul do estado. Em Campo Grande também continua chovendo”, afirmou a meteorologista Helena Balbino.

Segundo o Inmet, a temperatura deve ficar entre 22ºC e 30º neste domingo na capital. A chuva deve dar uma pausa no período da tarde, mas deve continuar na manhã desta segunda-feira (8).



06/04/2013 20h17 - Atualizado em 07/04/2013 09h47

Nível de rio sobe 5 m em três dias e desabriga 12 famílias em MS

Aquidauana registrou em três dias o triplo da chuva previsto para o mês.
Defesa Civil e Exército fazem a retirada de mais famílias de áreas de risco.

Do G1 MS
Em Aquidauana, município a 143 quilômetros de Campo Grande, o nível do rio que leva o mesmo nome da cidade subiu de 3 metros para 8 metros entre quinta-feira (4) e este sábado (6), desabrigando 12 famílias ribeirinhas, dos bairros Guanandy, Pirizal e Colônia Buriti.
Imagem de satélite capturada na tarde deste sabado-feira (6) (Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)Imagem de satélite capturada na tarde
deste sabado-feira (6) (Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)
Segundo a Coordenadoria de Defesa Civil do município, 3 famílias foram levadas para o ginásio municipal e outras 6 foram abrigadas em casa de familiares e amigos. Entretanto, o número de desabrigados deve aumentar nas próximas horas, conforme o órgão.
Equipes da Defesa Civil do município e do Exército trabalham na retirada de mais famílias das áreas de risco. Somente nestes três bairros moram cerca de 300 famílias ribeirinhas.
De acordo com a Defesa Civil, a cheia ocorre em razão do excesso de chuva no município e nas cabeceiras do rio. Somente em Aquidauana a precipitação nestes três dias foi de 210 milímetros, um volume três maior do que o previsto para todo o mês de abril.
Previsão
A previsão é de chuva até a quinta-feira (11) em todo o Mato Grosso do Sul, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia. Os ventos úmidos e quentes trazem muita instabilidade principalmente para a região noroeste do estado, onde as condições para chuva forte são maiores.

Ainda de acordo com o Inmet, no município de Miranda, a 203 km de Campo Grande, pode haver maior acumulo de água neste domingo (7). Apesar da quantidade excessiva de chuva, a temperatura em Mato Grosso do Sul deve variar entre 20°C e 30°C. Em Campo Grande, os termômetros registram mínima de 20°C e máxima de 30°C.

06/04/2013 19h42 - Atualizado em 07/04/2013 11h16

Agricultores que receberam cisternas aguardam chuva com mais esperança

Algumas famílias foram beneficiadas pelo programa 'Água para Todos'.
Para 10 mil famílias será possível armazenar água com mais segurança.

Do G1 AL, com informações da TV Gazeta

 Em Alagoas já são 37 os municípios em situação de emergência por causa da estiagem. No Sertão e no Agreste a paisagem é a mesma: terra árida, barreiros secos e pouco pasto.

No horizonte, não há sinal de chuva, mas quando o tempo mudar, a agricultora Antônia Antero de Lima estará preparada. Moradora do povoado Renascença, em Estrela de Alagoas, ela agora dispõe de uma cisterna para armazenar água. O reservatóro tem capacidade para 16 mil litros.

Além de aumentar a capacidade de armazenamento, com a cisterna Dona Antonia passou a consumir uma água de qualidade. Para evitar o contato das pessoas com a água, as cisternas são equipadas com uma bomba manual.

A agricultora não pagou pela cisterna. Ela está entre as mais de 10 mil pessoas beneficiadas com a distribuição dos reservatórios em Alagoas através do programa “Água para Todos” do Governo Federal.
Só tem direito a receber as cisternas famílias com renda mensal de até R$ 140 por pessoa, mas para os reservatórios serem instalados as pessoas beneficiadas precisam antes passar por uma capacitação para aproveitar melhor o uso da água.

As cisternas de polietileno são produzidas por uma empresa com sede em Minas Gerais. Esta fábrica instalada na cidade de Penedo, Região do Baixo São Francisco, produz cisternas para atender as demandas dos estados de Alagoas e Sergipe, além de parte da Bahia e de Pernambuco.

A fábrica entrou em operação há pouco mais de um ano e produz, em média, 50 cisternas por dia. Antonio Rogério da Silva,38, foi um dos primeiros funcionários da fábrica. Ele já trabalhou nas lavouras de fumo, em usinas de açúcar e agora foi admitido pela empresa como técnico de manutenção.

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