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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

TEMPESTADE TAMBÉM ATINGIU A DINAMARCA

GLOBO NEWS

Edição do dia 29/10/2013
29/10/2013 07h27 - Atualizado em 29/10/2013 07h27

Tempestade e vento forte derrubam andaime na Dinamarca

O vento chegou a alcançar quase 200 km/h durante a tormenta.
No vídeo, é possível ver o andaime desabando por completo.

A forte tempestade que atingiu ontem a Grã-Bretanha e alguns países da Europa Ocidental deixou pelo menos dez mortos. Além dos cortes de energia e transtornos nos transportes, a tormenta também produziu imagens impressionantes.
O vento forte, que chegou a alcançar quase 200 km/h, atingiu em cheio o andaime de um prédio de cinco andares na Dinamarca. Aos poucos, a estrutura vai se soltando, até desabar por completo.
Não há informações sobre feridos neste incidente. A tempestade que ontem provocou o caos em vários países deixou um morto na Dinamarca.

SECA NO SERTÃO CONTINUA


 Mapa acima mostra as temperaturas da superfície do Oceano Atlântico no dia 26 de outubro, e vemos que no Nordeste está menos quente que o normal, onde já deveria estar em 29°C. O Oceano é determinante nas chuvas da Região Nordeste.



G1

30/10/2013 14h41 - Atualizado em 30/10/2013 14h44

Seca continua e Sertão de PE deve ter verão com chuva abaixo da média

Prognóstico foi feito durante Encontro sobre Mudanças Climáticas.
Temperaturas devem chegar a 35ºC no Sertão e 32ºC no Grande Recife.

Do G1 PE



Seca em Pernambuco (Foto: Reprodução / TV Globo)Seca deve continuar no próximo trimestre, no Sertão de
Pernambuco (Foto: Reprodução / TV Globo)
O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) divulgou, nesta quarta-feira (30), a previsão climática no estado para os próximos três meses. Os especialistas acreditam que em novembro, dezembro e janeiro as chuvas na Região Metropolitana do Recife fiquem dentro do esperado; no Agreste e interior de Pernambuco, as precipitações podem variar entre normal a um pouco abaixo da média. O prognóstico foi feito durante o Encontro sobre Mudanças Climáticas e Recursos Hídricos, realizado no Recife nos últimos três dias.
"Na Região Metropolitana e no Agreste, as chuvas são poucas no verão; o que acontece são as chuvas ocasionais, que ocorrem de noite e de madrugada. No Sertão, é esperado chover um pouco abaixo do normal neste período, considerado de pré-estação de chuvas. Não deve chegar a 200 milímetros", explicou o metereologista Hailton Dias. Para que a previsão seja realizada, os pesquisadores observam constantemente os oceanos Pacífico e Atlântico.
Em relação à temperatura no período, a variação na Região Metropolitana será de 28ºC a 30ºC, podendo ter temperatura máxima de 32º. Já no interior sertanejo, as temperaturas vão variar de 33ºC a 35ºC.
A umidade relativa do ar deverá ficar entre 40% e 60% no Sertão e 90% a 95% no Grande Recife. Um número bom comparado aos registrados anteriormente, em que a umidade no sertão girava em torno de 20% a 13%, considerado abaixo do aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de acima de 30%.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

NEVE CHEGA CEDO NOS ALPES SUIÇOS

Vai ser outro inverno rigoroso na Europa?
euronews.com


A neve chegou cedo aos Alpes este ano. Um manto branco pouco comum neste princípio de outubro, mas não propriamente inesperado.
Os serviços de meteorologia previam, já há alguns dias, a sua chegada.
Nos Alpes franceses acumulou mais de 30 centímetros em diversos locais.
As vacas foram obrigadas a voltar aos estábulos mais cedo do que o costume:
“Esperamos sempre que não venha e depois nunca sabemos que altura vai ter. E isso é que é um pouco perigoso. Com cinco centímetros seria bom, mas aqui há 20 ou 30 e já é diferente, escorrega”, diz Chantal Pin.
Problemas logísticos, mas também um enorme prazer. Os criadores repetem estes gestos todos os invernos ao sabor dos caprichos da natureza:
“Estes são momentos que não perderíamos por nada. Mesmo que fosse preciso pagar, pagávamos, porque, apesar da neve, é um momento muito simpático. É especial”, refere Pierrick Horel.
Na Alemanha, na Baviera, a neve também caiu intensamente. As autoridades aconselharam as populações a ficarem em casa; as escolas e as creches encerraram.
Apesar dos distúrbios causados na vida quotidiana, as crianças aproveitaram o regresso prematuro à fantasia do inverno.
Menos felizes ficaram os automobilistas suíços, que enfrentaram um tapete de 80 centímetros de espessura, nos cantões de Grison e Glarus.
Enormes dificuldades e o caos nas estradas.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

NOVA ERA GLACIAL EM 50 ANOS

“Novo período glacial será inevitável”, garantem cientistas
Pesquisadores associados à Academia de Ciências da Rússia afirmam que novo ciclo do período glacial deverá começar em 50 anos Foto: wikipedia.org
Os cientistas do Instituto de Ecologia Vegetal e Animal filiado à Academia de Ciências da Rússia vinham pesquisando como era a vida há milhares de anos para entender os problemas ecológicos atuais.
“Na Terra, tudo é cíclico, assim, o período quente é sucedido por um período frio e vice-versa. Atualmente estamos em um período de aquecimento”, explica Vladímir Bogdanov, diretor-geral do instituto.  
Porém, ao contrário dos períodos anteriores, o novo ciclo está se desenvolvendo muito rapidamente e, ao longo dos últimos cem anos, tem se observado uma rápida migração de animais e plantas para o hemisfério Norte.
“Pelas nossas observações, o aquecimento climático da Terra continuará a acontecer por, no mínimo, mais 50 anos. Esse fato é mais perceptível em altas latitudes, como no Ártico e nas montanhas”, afirma Váleri Mazepa, chefe do Laboratório de Dendrocronologia do instituto.
Ao fim do presente ciclo, o período de resfriamento global do planeta não poderá ser evitado sugerem os cientistas. “As atividades humanas só poderão influenciar na intensidade do frio que estará fazendo no próximo período glacial da Terra. Isso dependerá de o quanto os gases de efeito estufa terão poluído a atmosfera”, salienta Pável Kosintsev, chefe do laboratório de Paleoecologia do instituto. 

SECA COM RIOS CAUDALOSOS


Porto Alegre, terça-feira, 29 de outubro de 2013. Atualizado às 12h23.
Hoje é Dia Nacional do Livro. 


EDITORIAL Notícia da edição impressa de 29/10/2013

Seca no Nordeste ao lado de rios caudalosos

A Justiça mandou não apenas paralisar as obras da gigantesca usina de Belo Monte por problemas de compensações ambientais como proibiu o Bndes de repassar recursos ao consórcio que constrói o empreendimento, fundamental ao abastecimento energético em futuro próximo para o Brasil. Que o Brasil é um país-continente, sabemos desde os bancos escolares. Mirando o mapa da América do Sul, observa-se a grandiosidade territorial do nosso país, ao lado dos demais. Somos o único povo da América Latina a falar português. Da Patagônia até o México, todos os demais falam espanhol. Tão grandes e, por isso mesmo, com tantas disparidades, sejam sociais, sejam físicas ou meteorológicas.

Enquanto no Sul temos frio e muita chuva, no Nordeste, a seca continuava, há meses, castigando o sofrido povo simultaneamente ao clima daqui. Desde o Brasil Império, com Dom Pedro II, em 1847, a transposição das águas do rio São Francisco para amenizar, para mitigar a sede dos nordestinos é ideia pensada e repensada. Pois anunciada como a grande obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), está inconclusa, para desespero dos que estão morrendo próximos do cognominado “Rio da Integração Nacional”, tantas estados e regiões inóspitas ele percorre até chegar ao mar.

Os periódicos atrasos das obras de transposição das águas do São Francisco desanimam e castigam o Nordeste. Tudo está parado em meio às tradicionais – no Brasil - suspeitas de corrupção. É quase uma doença, lastimável, e beirando ao nojo essa situação no País. A transposição do São Francisco, de qualquer forma, é o mais caro dos projetos do PAC no governo Dilma Rousseff. As águas do São Francisco serão levadas numa extensão de 470 quilômetros e beneficiarão 325 comunidades que residem a uma distância de até cinco quilômetros de cada margem dos canais.

Por isso mesmo, a presidente defendeu o trabalho. Segundo ela, as obras de transposição do rio São Francisco estão em pleno andamento, com mais de 6,5 mil trabalhadores nos canteiros e 1,8 mil equipamentos em atividade. A transposição do São Francisco prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto para desviar parte das águas do rio  para o semiárido de quatro estados do Nordeste: Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, visando a projetos de irrigação. A presidente ressaltou que a participação da engenharia do Exército tem sido importante no projeto do São Francisco, em um trabalho complementar ao das construtoras privadas. “Os canais de aproximação dos Eixos Norte e Leste foram concluídos pelos militares. O Exército está construindo ainda estradas de acesso às estações de bombeamento e cuidando de obras em outras áreas, como estradas e aeroportos”, afirmou. Na análise da presidente, a parceria entre o setor público e o privado, com o auxílio do Exército, é boa para a infraestrutura do País. A presidente argumentou que, sob essa fórmula, ao mesmo tempo em que são executadas soluções para gargalos estruturais, a equipe técnica militar é mantida sempre mobilizada e em contato com as mais modernas tecnologias construtivas. É um elogio e tanto, embora o País saiba que sempre conta com os “brasileiros fardados”.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

VENTOS DE MAIS DE 130KM/H NO REINO UNIDO


 Imagem do dia 28 de outubro sobre o Reino Unido e norte da França. Vemos muitas nuvens convectivas de um ciclone extratropical associada a uma grande frente fria sobre a Europa.

JORNAL DO BRASIL

Tempestade faz 16 mortos na Europa e prejudica abastecimento de energia

Agência Brasil
De acordo com o Centro Nacional de Meteorologia do Reino Unido, uma tempestade provocou a queda de árvores, danos em edifícios e interrupção de fornecimento de energia (Foto: Associated Press)

O mau tempo na Europa na segunda-feira (28) deixou 16 mortos e provocou estragos que ainda afetam alguns países, com cortes de eletricidade e transportes interrompidos. Reino Unido, França, Alemanha, Holanda e Escandinávia foram as áreas mais afetadas pela chuva e pelo vento forte.
Na Alemanha, onde a tempestade provocou sete mortos, a operadora ferroviária Deutsche Bahn avisou hoje que os trens no Norte do país vão demorar algum tempo até voltar ao funcionamento normal. A tempestade provocou estragos nas cidades de Bremen e Hamburgo e nos estados da Baixa Saxônia e de Schleswig-Holstein, onde várias escolas continuam fechadas.
Cerca de 60 mil casas estão sem eletricidade no Reino Unido, onde morreram quatro pessoas devido ao mau tempo. Na Dinamarca, morreram duas pessoas e a circulação de trens ainda não foi normalizada.
Quanto à Holanda, onde morreram duas pessoas, os estragos provocados pela tempestade foram estimados em 95 milhões de euros. Na França, uma pessoa morreu.
O mau tempo vai seguir mais para o Norte do continente, mas já fez estragos na Suécia, onde cerca de 60 mil casas estão sem luz e 35 mil telefones fixos estão cortados.
  Equipe de emergência trabalha no local onde uma árvore derrubada pelo vento sobre uma casa em Hounslow, oeste de Londres
Equipe de emergência trabalha no local onde uma árvore derrubada pelo vento sobre uma casa em Hounslow, oeste de Londres



Ventos de mais de 130 quilômetros por hora atingiram o Reino Unido


Agência Brasil
O Reino Unido enfrentou hoje (28) a pior tempestade dos últimos dez anos com ventos de mais de 130 quilômetros por hora (km/h). Um jovem está desaparecido. No Oeste da França, cerca de 10 mil pessoas ficaram sem eletricidade. Essa primeira tempestade de outono já deixou sem energia mais de 10 mil pessoas na Bretanha, região francesa afetada por ventos de mais de 133 km/h.
No Reino Unido, as autoridades alertaram para ventos fortes que poderão causar quedas de árvores, danos em edifícios, cortes de eletricidade e perturbações nos transportes depois de a tempestade ter atingido a costa sudoeste do país na noite de ontem (27), quando as fortes chuvas começaram a ser registradas. Não está descartada a possibilidade de inundações e ventos entre 100 km/h e 130 km/h.
O Sul do Reino Unido está em alerta laranja, o terceiro mais elevado em uma escala de quatro níveis. Várias empresas suspenderam hoje serviços ferroviários em Londres e os aeroportos da cidade anunciaram que haverá perturbações no tráfego. O aeroporto de Heathrow prevê o cancelamento de cerca de 30 voos. Diversas empresas que fazem a travessia da capital inglesa pelo Canal da Mancha e para a Irlanda também cancelaram os serviços nesta segunda-feira.


 Primeira página 
28 de Outubro de 2013
Primeira grande tempestade da temporada deixa mais de dez mortos na Europa

 
Ondas provocadas pela tempestade Christian em Boulogne sur Mer, no noroeste da França.
Ondas provocadas pela tempestade Christian em Boulogne sur Mer, no noroeste da França.
Luiza Duarte
Nesta madrugada, ventos de uma força excepcional atingiram o noroeste da França e o Reino Unido perturbando o tráfego em estradas, ferrovias e aeroportos. A imprensa local batizou a tempestade de "St. Jude", em homenagem ao dia de São Judas Tadeu, padroeiro das causas impossíveis, comemorado no 28 de outubro. Já do lado francês, ela foi batizada de Christian.
A primeira grande tempestade da temporada, que começa em outubro com o outono europeu e vai até março, provocou ao menos oito mortos, quatro no Reino Unido, um na França, um na Holanda e dois na Alemanha.
Na noite de domingo e até a manhã desta segunda-feira, a agência Méteo France colocou 12 departamentos franceses em vigilância, principalmente nas regiões da Bretanha, Alta Normandia e Nord-Pas-de-Calais, devido às chuvas fortes e às rajadas de vento.
Os ventos fortes deixaram 75 mil casas do noroeste da França sem eletricidade até o meio dia desta segunda-feira. Do lado britânico, a região ao norte de Londres e o centro do país também foram atingidos pela mais violenta tempestade dos últimos cinco anos. Cerca de 270 mil casas ficaram sem energia, a maior parte dos cortes ligados a queda de árvores próximas da rede elétrica.
Em entrevista à RFI, Serge Zaka, membro do conselho administrativo da Infoclimat, associação que reúne apaixonados por meteorologia em toda a França, avalia as características da tempestade e explica porque historicamente o noroeste da França é uma zona mais exposta a esse tipo de evento climático. Ele participou da observação da Christian, classificada de "uma tempestade clássica" para o período e teve acesso as fotos e testemunhos de sua rede de aderentes.
Transporte
Ao menos 130 voos foram anulados e diversos atrasos foram registrados no aeroporto de Heathrow, em Londres. A empresa que opera o sistema ferroviário do país modificou o horário de circulação de certos trens e cancelou a maior parte das partidas e chegadas vindas do sul e do oeste da Inglaterra. Ferrys que faziam a ligação entre a Normandia e a Inglaterra também foram temporariamente suspensos até a metade do dia.
28/10/2013 09h34 - Atualizado em 28/10/2013 09h41

Chuvas no Reino Unido deixam dois mortos e um desaparecido

Duas pessoas morreram atingidas por quedas de árvores.
Adolescente de 14 anos é procurado após sumir no mar.

Do G1, em São Paulo



A derrubada de árvores provocada pelas fortes chuvas e ventos que castigam o Reino Unido mataram duas pessoas no país nesta segunda-feira (28), enquanto os serviços de resgate buscam desde domingo (27) um adolescente de 14 anos que desapareceu no mar.
Um homem morreu quando uma árvore caiu sobre seu carro em Watford, a 34 quilômetros ao noroeste de Londres, informou o serviço britânico de ambulâncias, segundo a EFE.
Além disso, uma jovem de 17 anos morreu nesta madrugada enquanto dormia quando uma árvore caiu sobre sua casa, em Hever, no condado de Kent (sudeste de Londres).
Os serviços de resgate seguem buscando o adolescente que desapareceu na tarde de domingo em uma praia em Newhaven (sudeste da Inglaterra), confirmou a polícia do condado de Sussex.
O mar já estava agitado e o jovem foi arrastado pela forte correnteza.
Segundo a polícia, as equipes de resgate tiveram que parar as buscas no domingo devido aos fortes ventos. O caso aconteceu em Newhaven.
O menino não foi identificado. Segundo relatos de testemunhas, um grupo de garotos foi visto brincando nas areias onde o jovem teria desaparecido pouco antes do ocorrido.
O temporal, considerado um dos piores dos últimos anos e que afeta Inglaterra e Gales, teve rajadas de vento de 160 km/h e fez com que 220 mil casas ficassem sem energia.
Ondas estouram sobre o paredão à beira de um farol em Newhaven, no sudeste da Inglaterra, onde um menino de 14 anos foi varrido para dentro do mar pela força das águas durante uma tempestade. (Foto: Luke MacGregor/Reuters)Ondas estouram sobre o paredão à beira de um farol em Newhaven, no sudeste da Inglaterra, onde um menino de 14 anos foi varrido para dentro do mar pela força das águas durante uma tempestade. (Foto: Luke MacGregor/Reuters)
Cancelamentos
Cerca de 130 voos foram cancelados no aeroporto londrino de Heathrow, assim como vários serviços de trem, devido ao forte temporal de chuva e vento que castiga nesta segunda-feira (28) a região.

Em todo o território do Reino Unido foram emitidos cerca de 146 alertas por inundações e a grande maioria dos serviços de transporte alterou seu horário, ao mesmo tempo em que se adverte aos motoristas de extremar a precaução.
Perto de 2.000 casas ficaram sem eletricidade no sudoeste da Inglaterra, uma das regiões mais afetadas pela tempestade.
Ventos de até 159 km/h foram registrados na ilha inglesa de Wight na noite deste domingo, quando a tempestade atingiu seu pico, apesar de ainda persistirem os fortes ventos e chuvas em boa parte do país.
Em geral, espera-se que os aeroportos e o serviço de trem entre França e Reino Unido pelo canal da Mancha Eurostar retomem seu serviço com regularidade na metade da manhã, quando se espera que a tempestade tenha diminuído.
No caminho para a escola, menino pula árvore derrubada pela tempesdade no norte de Londres, na Inglaterra. Temporal e fortes ventos causaram centenas de alertas por inundações no país. (Foto: Olivia Harris/Reuters) 
No caminho para a escola, menino pula árvore derrubada pela tempesdade no norte de Londres, na Inglaterra. Temporal e fortes ventos causaram centenas de alertas por inundações no país. (Foto: Olivia Harris/Reuters)

domingo, 27 de outubro de 2013

FURACÃO NO REINO UNIDO



 Imagens em tempo real

250 Ko


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Voz da Russia


Reino Unido se prepara para enfrentar forte furacão


Reino Unido se prepara para enfrentar forte furacão

Hoje, desde manhã cedo, os canais de televisão e as emissoras de rádio britânicos vêm alertando a população sobre a aproximação de um forte furacão. Vindo do lado do Atlântico, ele deverá atingir primeiro o sudoeste da Inglaterra e o País de Gales para em seguida se propagar a todo o território da Inglaterra, do País de Gales e o sul da Escócia.

A velocidade do vento no epicentro do furacão atinge 33 m/s. O primeiro golpe da calamidade é esperado já nesta noite.
Entretanto, foi suspensa a atividade de vários serviços de balsas no ocidente e sul da Inglaterra. As autoridades recomendam aos britânicos que se abstenham esta tarde e esta noite de corridas de automóvel.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_10_27/Reino-Unido-se-prepara-para-enfrentar-forte-furacao-8051/



ionline.pt
Reino Unido prepara-se para maior tempestade desde 1987

Chuvas fortes e ventos com velocidades semelhantes às atingidas num furacão deixam país em alerta

As previsões meteorológicas para este fim-de-semana no Reino Unido antecipam a possibilidade do país enfrentar a maior tempestade desde 1987 - designada pelos britânicos de "The Great Storm" ("A Grande Tempestade") - , quando a ilha foi atingida pelo maior fenómeno do género em mais de 300 anos, que provocou a morte de 18 pessoas e deixou um rasto de destruição no valor de 1,5 mil milhões de libras (cerca de 1,7 mil milhões de euros).
Segundo o jornal “The Independent" a tempestade que se avizinha, com ventos que poderão atingir uma velocidade semelhante à de um furacão, deverá chegar à parte sudoeste do Reino Unido este sábado e à costa sul do país entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira.
As autoridades estão também a alertar a população, sobretudo as que vão utilizar o carro no fim-de-semana, para inundações e cheias, devido às chuvas torrenciais que se prevêem para os próximos dias, bem como para a possibilidade de cortes de energia, quedas de árvores e problemas nos transportes públicos.
 

TEMPORAIS NO SUL DO BRASIL

 Frente fria chegou ao sudeste mas temporais ocorrem ainda no Mato Grosso do Sul, conforme se vê na imagem das 12h de 27 de outubro e as descargas elétricas(raios) no mapa abaixo:


26/10/2013 18h53 - Atualizado em 26/10/2013 21h59

Chuva causa transtornos em várias cidades e deixa 15 mil sem luz no RS

Casas foram destelhadas em Santa Cruz do Sul, segundo Defesa Civil.
Alagamentos também foram registrados na Metade Sul do estado.

Do G1 RS

Destelhamentos Santa Cruz do Sul RS (Foto: Reprodução/RBS TV)Mais de uma dezena de casas foram destelhadas em
Santa Cruz do Sul (Foto: Reprodução/RBS TV)
As chuvas que voltaram a atingir o Rio Grande do Sul neste sábado (26) voltaram a causar estragos e transtornos. Em algumas cidades, casas foram destelhadas e ruas ficaram alagadas. O fornecimento de energia elétrica também foi interrompido para cerca de 15 mil consumidores.
O temporal desta tarde assustou moradores de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Acompanhada de ventania, a chuva forte durou apenas 15 minutos, mas foi o suficiente para quebrar galhos de árvores, danificar telhados de casas e derrubar postes de energia elétrica.
De acordo com a Defesa Civil do município, 13 casas ficaram parcialmente destelhadas. Os bairros mais atingidos foram Santuário e Pedreira. Lonas foram distribuídas aos moradores atingidos pelo temporal. E depois que a chuva parou, eles já começaram a limpar as casas invadidas pela água.
Os municípios da Metade Sul do estado foram atingidos ainda durante a madrugada. Em Bagé, na Região da Campanha, da meia-noite até a manhã choveu mais de 86 milímetros. O grande volume de água fez um arroio transbordar na cidade e invadir a pista de uma ponte.
Alagamentos Pelotas RS (Foto: Reprodução/RBS TV)Várias ruas de Pelotas ficaram alagadas em função
da chuva (Foto: Reprodução/RBS TV)
Em Pelotas, no Sul do estado, a chuva também começou cedo. O vento chegou aos 70 quilômetros por hora. Várias ruas da cidade ficaram alagadas. Em Rio Grande, a chuva intensa também alagou ruas e causou o fechamento do porto pela manhã.
À tarde, a área de instabilidade avançou para a Metade Norte e deixou cerca de 15 mil endereços sem luz na área de concessão da AES Sul. Foram atingidos 15 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre e dos vales do Rio Pardo e do Taquari. Não houve desabastecimento nas regiões atendidas pela CEEE e RGE.
Em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, a falta de luz também afeta o abastecimento de água em alguns bairros, de acordo com a Companhia Municipal de Saneamento (Comusa). Já em Sapucaia do Sul, a água voltou a invadir uma das pistas laterais da BR-116. Árvores também caíram sobre a pista da rodovia e da BR-386 em Triunfo, mas o trânsito já foi normalizado.

sábado, 26 de outubro de 2013

RESFRIAMENTO GLOBAL?

A causa da diminuição da atividades de furacões este ano, só pode ser a parada na subida da temperatura Global, o que não significa que vai baixar, ou seja, resfriar.
Tanto é, que esse ano houve um aumento da atividade de TUFÕES.
O que resfriou um pouco, foi o Atlântico perto da África, onde "nascem" os Furacões.
No gráfico abaixo vemos em verde a quantidade de CO2 que sobe e em vermelho, a temperatura média global que parou de subir. 
Mauna Loa é o vulcão no Hawai onde fica o observatório de CO2.
25/10/2013 12h00 - Atualizado em 25/10/2013 12h00

Temporada de furacões no Atlântico é a mais calma em 45 anos

Previsões apontavam que este seria um ano de atividades intensas.
O ano de 2013 quebra sequência de anos com intensos furacões.



G1   Da Reuters



 Imagem de satélite mostra uma tempestade de areia no oeste da África. Desde o fim de julho, meteorologistas têm especulado que uma corrente de ar seco e com areia está inibindo a formação de furacões no Atlântico Norte.  (Foto: Reuters/Nasa  ) Imagem de satélite mostra uma tempestade de areia no oeste da África. Desde o fim de julho, meteorologistas têm especulado que uma corrente de ar seco e com areia está inibindo a formação de furacões no Atlântico Norte. (Foto: Reuters/Nasa )
A temporada de furacões do Atlântico deste ano marcou a primeira vez, em 45 anos, em que a tempestade mais forte foi apenas um furacão menor, da categoria 1.
Ainda pode haver uma surpresa tardia na temporada que vai de 1º de junho até 30 de novembro, já que o ciclone que se transformou no furacão Sandy surgiu nesta época, no ano passado.

CONTRARIOU AS PREVISÕES VEJA:
Mas até agora, esta foi uma das temporadas mais fracas desde que começaram os registros modernos, há cerca de meio século, de acordo com especialistas americanos. Com exceção da tempestade tropical Andrea, que inundou a Flórida em junho, nenhum outro ciclone provocou estragos semelhantes.
Isso trouxe alívio para dezenas de milhões de pessoas nos Estados Unidos que vivem em zonas de perigo para furacões. Mas 2013 foi um fiasco para previsões de longo prazo que anteviam uma atividade mais forte do que o comum no Atlântico tropical.
Foi um "tipo de ano muito estranho" no mundo imprevisível dos ciclones, disse o especialista em furacões Jeff Masters, diretor de meteorologia da empresa Weather Underground.
"Estivemos nesse padrão de atividades há muitas décadas, mas apenas não aconteceu este ano", diz Masters, referindo-se ao prolongado período de atividades crescentes de furacões desde 1995.
Para explicar a calmaria incomum, especialistas em ciclones apontam para uma confluência de fatores. A abundância de ar seco e possivelmente a areia transportada do deserto do Saara, no norte da África, têm contribuído para inibir a formação de furacões em 2013.
Este ano também é marcado como o com menor número de furacões desde 1982 e o primeiro, desde 1994, sem a formação de um furacão maior. Em termos de "energia acumulada de ciclone", uma medida comum para o poder destrutivo total de uma temporada de tempestades, o ano de 2013 está entre os 10 mais fracos desde os anos 1960.
Apesar da diferença entre a previsão e a realidade de 2013, especialistas dizem que previsões de longo prazo ainda valem a pena. "Elas têm um objetivo, conquanto que se entenda suas limitações", diz Masters.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CHUVA SERÁ MENOS INTENSA

 Previsão de chuva para as próximas 48h do INMET mostra menos chuva do que o previsto para as dias 23 e 24 de outubro ficando no máximo em 50mm.
Na imagem das 12h de 25 de outubro já mostram a aproximação de instabilidades vindas do norte da Argentina e Paraguai.



Como se vê no mapa abaixo em verde, as chuvas foram intensas no noroeste do RS, nordeste da Argentina e sul do Paraguai chegando a 60mm.

ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL

Na imagem das 12h de 25 de outubro, vemos já a atuação da Zona de Convergência Intertropical que está descendo para a Região Nordeste do Brasil onde causa aumento de nuvens e possíveis chuvas. Deve se intensificar diminuindo a seca na região.

TUFÃO FRANCISCO NO JAPÃO

Tufão causa fortes chuvas e deixa Japão em alerta para deslizamentos

 
O tufão Francisco causou nesta sexta-feira fortes chuvas na ilha de Shikoku, no sul do Japão, enquanto a Agência Meteorológica do país emitiu alertas sobre possíveis transbordamentos de rios e deslizamentos de terra em todo o arquipélago.

Espera-se que Francisco, o 27º tufão da temporada 2013 no Pacífico, cause precipitações de mais de 50 milímetros por hora em Shikoku e também na ilha de Kyushu (sudoeste) durante o dia de hoje.

Apesar de ter desviado o seu curso, por isso não é esperado que o tufão toque a terra em nenhuma das quatro ilhas principais do Japão, ainda estão previstas fortes chuvas, entre hoje e amanhã, em boa parte do país, inclusive na ilha de Izu Oshima, que foi duramente atingida pelo tufão Wipha na semana passada.

Por isso, as autoridades de Izu Oshima, onde vivem cerca de 8 mil pessoas, ordenaram a evacuação de 2,3 mil residentes em duas áreas devido ao risco de deslizamentos de terra.

A passagem do Wipha na semana passada deixou 31 mortos e 13 desaparecidos em Izo Oshima, a cerca de 120 quilômetros de Tóquio, devido aos deslizamentos provocados pela chuva.

No total, a agência meteorológica prevê 250 milímetros de chuva acumulada até o meio-dia de amanhã em Izu Oshima.

Nesse mesmo período, são esperados 200 milímetros de chuva em torno da capital japonesa e no centro do país, e 180 no litoral oriental.

Os técnicos na usina nuclear de Fukushima estão trabalhando para garantir espaço suficiente para armazenar a água de chuva, que deve se acumular no exterior da central, para evitar que água contaminada com radioatividade possa chegar ao mar.

A água da chuva que cai na área da usina onde se encontram os tanques para armazenar líquido radioativo se contamina ao entrar em contato com esses contêineres e com a terra que contém resíduos de vazamentos tóxicos.

EFE

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ALAGAMENTOS NA GRANDE PORTO ALEGRE

Imagem das 08h de 24 de outubro, mostra que ainda há forte instabilidade no noroeste no RS, oeste de SC e PR e sobre o Paraguai causando chuvas fortes e trovoadas.


23/10/2013 12h10 - Atualizado em 23/10/2013 13h55

Imagens aéreas mostram bairros e ruas alagadas em Esteio

De acordo com a Defesa Civil, choveu 90mm da madrugada até esta manhã.
Famílias foram retiradas das casas na manhã desta quarta-feira.

Do G1 RS

Chuva causa transtornos na Região Metropolitana (Foto: Reprodução/RBS TV)Chuva causa transtornos na Região Metropolitana (Foto: Reprodução/RBS TV)
A forte chuva que atinge Esteio e outros municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre causa alagamentos e obriga famílias a deixarem suas casas. De acordo com a Defesa Civil, foram registrados 90mm de chuva desde a madrugada até a manhã desta quarta-feira (23). A BR-116 segue interrompida, complicando o trânsito na região (veja imagens aéreas do RBS Cop abaixo). Até as 12h30 não havia balanço de famílias atingidas pelo temporal.
Os trens da Trensurb também têm sua circulação afetada em razão de um raio que atingiu a estação de Esteio. O serviço teve de ser interrompido e só funciona entre a Estação Mercado, na capital, e a Mathias Velho, em Canoas, informa a empresa Trensurb. A nova previsão de normalização é para as 15h.
No km 254 da BR-116, sentido capital-interior, a via foi liberada em meia pista por volta das 12h45 depois de ficar totalmente alagada durante a maior parte da manhã, segundo a PRF. O bloqueio ocorreu perto do viaduto da ERS-118.
Uma retroescavadeira do Dnit foi usada para quebrar a mureta que divide a rodovia e escoar a água. Os condutores que trafegavam no sentido capital-interior foram orientados a acessar a pista contrária no trecho para escapar do alagamento, para depois voltar à pista certa e seguir viagem.
O bloqueio na BR-116 suspendeu desde a manhã desta quarta a saída de ônibus da Rodoviária de Porto Alegre. O trânsito foi liberado por volta das 12h30, com desvio dos veículos pela BR-386 e ERS-124.
Alagamento Esteio Trensurb RS (Foto: Daniele Gross/Arquivo Pessoal)Estação de Esteio da Trensurb foi atingida por raio (Foto: Daniele Gross/Arquivo Pessoal)
A média mensal do mês de outubro é de 135 milímetros. Ou seja, em poucas horas, choveu cerca de 66% do estimado nas duas cidades. A previsão do tempo indica que a chuva não deve parar durante a tarde na região. Há chance, inclusive, de queda de granizo.
A Defesa Civil já iniciou a retirada de pessoas que ficaram ilhadas em casa devido aos alagamentos em Esteio, mas ainda não sabe quantas famílias foram atingidas.
"O prefeito nos pediu ajuda, e a Defesa Civil já enviou uma van para fazer a retirada das pessoas que estão presas em casa com os alagamentos, e um caminhão para carregar os pertences das famílias", disse ao G1 o tenente-coronel Moiano, coordenador da Defesa Civil no Rio Grande do Sul.
As famílias que tiveram que deixar suas residências estão sendo encaminhadas para abrigos da Prefeitura de Esteio. Os alagamentos atingiram o interior do município, assim como pontos da BR-116, que liga Porto Alegre a cidades da Região Metropolitana. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitora a situação, e orienta os motoristas nas regiões mais atingidas.
O grande volume de chuva também atingiu os municípios de Nova Santa Rita e Gravataí.
'Era o caos', diz moradora de Esteio sobre alagamentos
Alagamento Esteio RS (Foto: Daniele Gross/Arquivo Pessoal)Alagamento atingiu bairros de Esteio
(Foto: Daniele Gross/Arquivo Pessoal)
Moradores de Esteio foram surpreendidos pela chuva forte na madrugada desta quarta-feira (23). Daniele Gross, 33 anos, mora com a família no centro da cidade e diz que nunca tinha testemunhado alagamento parecido na região.
“A minha mãe mora aqui há 40 anos e nunca viu nada igual. Acordei para ir trabalhar e vi que o nosso pátio estava debaixo d’água. Era o caos”, relata a assistente administrativa, que trabalha em uma empresa de Porto Alegre.
Assim como outros moradores da região, Daniele não conseguiu sair de casa para o trabalho. Daniele conta que a residência da família fica em uma parte alta da cidade, mesmo assim a água invadiu a cozinha e cobriu quase inteiramente o pátio. Ela conta que percorreu a região e que em outras ruas, em bairros mais baixo, a água chegou a cobrir carros quase inteiramente.
Porto Alegre tem trânsito normalizado
Em Porto Alegre, o trânsito está normalizado, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Os semáforos que ficaram desligados durante parte da manhã entre os cruzamentos das avenidas Carlos Gomes com Furriel, Anita Garibaldi com Plínio Brasil Milano, Bento Gonçalves com Antônio de Carvalho, Dolores Duran com João de O. Remião e Goethe com a rua Mostardeiro já voltaram a funcionar. De acordo com a empresa, os problemas não foram causados diretamente pela chuva.
Nenhum ponto da cidade ficou alagado. A EPTC registrou, entre as 6h e as 12h, 21 acidentes com danos materiais, 5 acidentes com feridos e 1 atropelamento.

INCÊNDIO NA AUSTRÁLIA E MUDANÇA CLIMÁTICA

em.com.br
Bombeiros avançam no combate a gigantescos incêndios na Austrália


AFP - Agence France-Presse
Publicação: 23/10/2013 12:16 Atualização:
 

Os bombeiros australianos progrediam nesta quarta-feira no combate aos gigantescos incêndios florestais que afetam o sudeste do país há uma semana, apesar dos fortes ventos e da temperatura elevada, um coquetel explosivo
Pelo menos 71 focos seguem ativos, 29 deles fora de controle, no sétimo dia dos incêndios no estado de Nova Gales do Sul.
Um deles, que alcança 300 km ao redor da localidade de Lithgow, foi provocado por militares que realizavam exercícios com explosivos em 16 de outubro.
"Uma investigação concluiu que o fogo foi provocado por uma explosão de aparelhos durante treinamentos", declarou uma fonte do corpo de bombeiros. O ministério da Defesa se recusou a fazer comentários.
Nova Gales do Sul, o estado de Sydney, enfrenta uma situação de emergência sem precedentes em quase 50 anos, provocada pela seca intensa e por temperaturas acima do esperado.
O comandante dos bombeiros, Shane Fitzsimmons, declarou que não ficará tranquilo até que os incêndios estejam controlados.
Os esforços se concentram na região das Montanhas Azuis, uma área turística que fica pouco mais de 100 quilômetros ao oeste de Sydney, com população de 75.000 pessoas. A situação na área pode ser considerado um pouco melhor, segundo Fitzsimmons.
Os moradores da região que haviam abandonado suas casas podem retornar, pois o risco desapareceu, segundo o chefe dos bombeiros.
Para controlar as chamas e evitar o avanço até as áreas habitadas, os bombeiros decidiram unir alguns incêndios, uma tática que permite suprimir o combustível que alimenta os incêndios.
Apesar da situação um pouco melhor ao oeste de Sydney, outros focos foram registrados ao norte da cidade, um deles em em Minmi, perto de Newcastle, o que provocou o fechamento da estrada que liga Sydney a Newcastle.
"Se estão em Minmi, apliquem o plano de sobrevivência. Se planejam fugir, façam isto agora", afirmaram as autoridades da região.
Outro incêndio foi registrado ao noroeste de Sydney, a maior cidade do país, mas os ventos complicavam o trabalho dos bombeiros.
"É uma situação que muda constantemente", destacou Fitzsimmons.
As chamas devastaram mais de 124.000 hectares e destruíram mais de 200 casas em Nova Gales do Sul. Apenas uma pessoa morreu até o momento.
Seguindo as recomendações das autoridades, os moradores das áreas afetadas abandonaram suas casas e seguiram para centros desabrigados.
"As condições meteorológicas são as piores que poderíamos esperar", disse o comandante dos bombeiros.
A temperatura se aproxima dos 35 graus, com baixa umidade e ventos de até 100 km/h.
"Estamos combatendo um perímetro de chamas de 1.600 quilômetros. Os incêndios estão todos ativos, alguns mais violentos que outros", explicou Fitzsimmons.
Os incêndios florestais são comuns durante os meses de verão na Austrália, de dezembro a fevereiro. Mas um inverno excepcionalmente seco e quente, assim como temperaturas sem precedentes na primavera, anteciparam a temporada de incêndios de 2013-2014.
Os 70.000 bombeiros voluntários do país são a coluna vertebral do combate às chamas.
Entre eles está o novo primeiro-ministro Tony Abbott, voluntário há 10 anos.
A lei obriga as empresas a liberar os funcionários em caso de necessidade.
Para o conservador Abbot, os incêndios são parte da vida na Austrália e não estão relacionados com o aquecimento global.
"A mudança climática é real, mas estes incêndios fazem parte da vida na Austrália", declarou o premier à rádio 3AW.
A afirmação foi uma resposta às declarações da secretária executiva da Convenção sobre Mudanças Climático da ONU, Christiana Figueres, afirmou que as chamas fora de controle estão "totalmente relacionadas com o aquecimento global e as ondas de calor cada vez mais intensas".
Em 2009, um incêndio no estado de Victoria (sul) deixou 173 mortos e destruiu milhares de casas.

 
22/10/2013 21h51 - Atualizado em 22/10/2013 21h51

Incêndio florestal pode ter relação com mudança do clima, diz ONU

Secretária para o clima, Christiana Figueres, deu entrevista à CNN.
Austrália debate existência de vínculo entre queimadas e aquecimento.

G1  Da France Presse

Bombeiros tentam conter foco de incêndio em localidade a oeste de Sydney nesta terça-feira (22) (Foto: Rob Griffith/AP)Bombeiros tentam conter foco de incêndio em localidade a oeste de Sydney nesta terça-feira (22) (Foto: Rob Griffith/AP)
Os incêndios florestais estão ligados ao aquecimento global e a ondas de calor cada vez mais intensas, informou nesta terça-feira (22) Christiana Figueres, secretária-executiva das Nações Unidas para o clima em uma entrevista concedida à CNN.
As declarações vieram à tona em um momento de acalorado debate na Austrália sobre a existência de um vínculo entre o aquecimento global e os incêndios, uma vez que o premier australiano, Tony Abbott, um cético do clima, chegou a descrever a ciência que atribui as alterações nas temperaturas do planeta às atividades humanas como uma "idiotice absoluta".
Consultada sobre o assunto, Christiana disse que existe um vínculo e prosseguiu informando que a "Organização Meteorológica Mundial não estabeleceu um vínculo direto entre este incêndio e as mudanças climáticas. Ainda. Mas o que é absolutamente claro é que a ciência nos diz que há um aumento de ondas de calor na Ásia, Europa e Austrália, e que elas vão se manter em intensidade e frequência".
Dados do Serviço de Meteorologia da Austrália mostram que 2013 caminha para se tornar o ano mais quente do país, superando o recorde anterior de 2005, segundo pesquisadores da organização sem fins lucrativos Climate Council.
De acordo com a instituição, o mês passado foi o setembro mais quente já registrado na Austrália, com temperaturas médias nacionais 2,75 graus mais quentes do que a média de longo prazo.
Existem no país discussões sobre a contribuição das mudanças climáticas para os incêndios sem controle a oeste de Sydney, que até agora destruíram centenas de casas e deixaram um homem morto. Figueres disse que a decisão de Abbott de anular uma taxação sobre emissões de carbono, projetada para combater as mudanças climáticas, terá um elevado preço político.
"Na verdade, já estamos pagando o preço do carbono", afirmou. "Estamos pagando o preço com incêndios florestais, estamos pagando o preço com secas".
Figueres pediu ação para enfrentar as crescentes emissões de gases de efeito estufa. "Poderíamos, como humanidade, adotar ações vigorosas e poderíamos ter um cenário muito, muito diferente. Este é o cenário que vale a pena examinar", acrescentou.
"Temos muito pouco tempo", acrescentou. "O importante é que nós ainda temos tempo, embora à medida que nós nos atrasarmos, estaremos fechando a janela para nós mesmos", concluiu.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

AGORA É O SUL DO RS COM FORTE TEMPESTADE


 Na imagem das 15h de 23 de outubro vemos uma instabilidade bem forte sobre o sul do RS onde causa chuva forte com trovoadas;


 Nesses mapas vemos as descargas elétricas no momento da imagem e percebe-se que se estendem mar a dentro.


JORNAL ZERO HORA
23/10/2013 | 15h06

Meteorologistas preveem chuva a qualquer momento em todo o Estado

Previsão para quinta-feira indica temporais principalmente pela manhã na metade norte


Vanessa Kannenberg

Os meteorologistas continuam prevendo que pode chover a qualquer momento em todas as regiões do Estado, inclusive com probabilidade de novos temporais. No início da tarde desta quarta-feira, a precipitação deu uma trégua na Região Metropolitana, mas chove forte em Canguçu e Pelotas, no Sul, e em Tramandaí, no Litoral Norte. Segundo dados da Somar Meteorologia, em apenas uma hora, choveu o equivalente a 32 milímetros em Canguçu, onde as rajadas de vento chegaram a 62 km/h.

A sensação de abafamento é outro fator predominante no Rio Grande do Sul, porque o vento sopra do Norte. Em Santa Maria, na região central, às 14h, a temperatura registrada era de 32ºC, mas a sensação chegava a 37,1ºC. Já em Bagé, na Campanha, onde chovia, os termômetros registravam 18ºC e sensação de 16ºC.

Previsão para quinta-feira
Segue o alerta para temporais, até mais severos que o desta quarta-feira, principalmente entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira, na metade norte do Estado. As regiões de maior risco são Centro, Noroeste, Planalto, Alto Uruguai, Serra, Litoral Norte e Região Metropolitana. Segundo o meteorologia Gustavo Verardo, as rajadas de vento podem chegar a 80 km/h e há chance, inclusive, de queda de granizo em pontos isolados nessas áreas.

Na Campanha e no Sul, as condições melhoram e o dia deve ficar nublado com chance de chuva fraca. O vento vira para o Sul e, com isso, deve haver queda na temperatura. As mínimas no Estado devem ser de 12ºC em Bagé e Canguçu e chegar à máxima de 25ºC em Torres, 26º em São Borja e 22ºC em Porto Alegre.