Índia se prepara para chegada de ciclone
11 de outubro de 2013 | 10h 34
AE - Agência Estado
Segundo Surya Narayan Patra, a ministra da administração estatal de situações de desastre, as autoridades planejam levar outras 100 mil pessoas para lugares mais seguros antes da chegada do ciclone Phailin.
Autoridades também começaram a retirar 64 mil pessoas de três distritos vulneráveis do Estado de Andhra Pradesh.
As comemorações de um feriado religioso foram canceladas na região e muitos suprimentos de emergência passaram a ser estocados nos Estados costeiros de Orissa e Andhra Pradesh. Segundo previsões, o ciclone Phailin deve atingir a região no sábado.
O departamento Meteorológico da Índia disse que o Phailin era uma "forte tempestade ciclônica" que deve alcançar ventos de 210 a 220 quilômetros por hora. Se a tempestade continuar no atual caminho sem perder força, ela deve causar graves problemas de fornecimento de energia e de comunicações, além do fechamento de estradas e ferrovias. O Phailin também pode afetar as plantações.
Por causa da chegada do Phailin, trabalhadores em greve do setor de eletricidade decidiram suspender as manifestações. Quase 30 mil funcionários no Estado de Andhra Pradesh estavam em protesto há cinco dias contra a decisão do governo de dividir o Estado em dois.
Separadamente, mais de 600 mil empregados públicos contrários a divisão do Estado mantiveram uma greve que dura quase mês, alegando que a medida oficial dividirá as pessoas de língua telugu, levará a cortes no Orçamento do Estado e criará
problemas com os recursos hídricos. Fonte: Associated Press.
R7 NOTICIAS
publicado em 11/10/2013 às 11h24:
Dezenas de milhares fogem de ciclone gigante na Índia
Reuters
KALINGAPATNAM/BHUBANESWAR, Índia, 11 Out (Reuters) - Dezenas de milhares de pessoas fugiram de casas em áreas litorâneas da Índia nesta sexta-feira, preparando-se para o maior ciclone no país em 14 anos.
Grandes ondas já atingiam as praias no Estado de Andhra Pradesh, mais de 24 horas antes do horário previsto para a chegada do ciclone Phalin à costa. Moradores de aldeias foram levados para escolas no norte do Estado e no vizinho Odisha, e o pânico motivou uma alta no preço dos alimentos.
Imagens de satélite mostram o Phailin a cerca de 500 quilômetros do litoral da baía de Bengala, onde deve chegar na noite de sábado (hora local), causando ressaca com ondas de até 3 metros, além de inundações.
As imagens mostram uma tempestade com uma área equivalente à metade da Índia. Alguns meteorologistas comparam a dimensão e intensidade do sistema ao furacão Katrina, que devastou a costa sul dos EUA em 2005.
Cerca de 260 mil pessoas já foram retiradas de casa, e muitas outras devem sair até o final do dia, segundo autoridades dos dois Estados. Mas muitos moradores em aldeias litorâneas disseram não ter recebido orientações sobre uma retirada, e outros se mostravam dispostos a permanecer em suas casas.
(Reportagem adicional de Nita Bhalla, Nidhi Verma e Ratnajyoti Dutta)
BBC Brasil
Cerca de 500 mil deixaram casas na Índia diante de ciclone gigante
Atualizado em 12 de outubro, 2013 - 11:09 (Brasília) 14:09 GMT
Cerca de 500 mil pessoas
deixaram suas casas na Índia, em função da chegada de um ciclone
gigante, que já varre a Baía de Bengala em direção à costa leste do
país.
O ciclone Phailin, classificado como "muito
severo" por meteorologistas, deve chegar a aos estados de Orissa e
Andhra Pradesh na noite de sábado.No entanto, o Joint Typhoon Warning Center, da Marinha dos Estados Unidos no Havaí, prevê ventos mais fortes, de até 269 km/h.
Em 1999, um super-ciclone matou mais de 10 mil pessoas em Orissa.
Mas as autoridades dizem que desta vez estão mais bem preparadas, informa o correspondente da BBC em Delhi, Sanjoy Majumder.
Casas em risco
Pescadores foram orientados a não se aventurar no mar.
"Ninguém terá permissão para ficar em casas de barro e palha nas áreas costeiras", disse o ministro de Gestão de Desastres de Orissa, Surya Narayan Patra.
O Exército está de prontidão nos dois estados para operações de emergência e socorro.
Autoridades disseram que helicópteros estão a postos e pacotes de comida prontos para serem lançados nas áreas afetadas pela tempestade.
Janmejay Mohapatra, residente da capital do estado de Orissa, Bhubaneswar, disse que era muito perigoso sair de casa, já que árvores caíram e detritos voavam por toda parte.
"A chuva é muito forte e o vento tem rajadas de 120 km/h", disse ele à BBC . "As linhas de telefone estão cortadas e não temos eletricidade."
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