20/08/2013 06h15
- Atualizado em
20/08/2013 07h40
Temperaturas altas atingem o país desde o início de julho.
Sensores infravermelhos: imagem mostra "ilha de calor urbano", em Xangai, na China
Onda de calor já deixou 120 mortos em Tóquio
Temperaturas altas atingem o país desde o início de julho.
83% dos mortos tinham mais de 65 anos.
A forte onda de calor que atinge boa parte do Japão desde 6 de julho já provocou a morte de ao menos 120 pessoas apenas em Tóquio, e enviou ao hospital centenas de moradores, segundo informações da imprensa japonesa.
Há um mês e meio, a temperatura supera facilmente os 30, 35 ou até mesmo 40° C à sombra em grande parte do sudeste, do centro e do oeste do arquipélago.
Esta onda de calor é especialmente insuportável para as pessoas mais velhas: 83% das vítimas falecidas tinham mais de 65 anos, segundo estas informações. E em 90% dos casos os cadáveres foram encontrados em casas sem ar condicionado ou com estes aparelhos desligados.
A estação das chuvas foi pouco intensa no Japão e terminou rapidamente neste ano, sendo seguida imediatamente a partir de 6 de julho pelos dias quentes.
Há um mês e meio, a temperatura supera facilmente os 30, 35 ou até mesmo 40° C à sombra em grande parte do sudeste, do centro e do oeste do arquipélago.
Esta onda de calor é especialmente insuportável para as pessoas mais velhas: 83% das vítimas falecidas tinham mais de 65 anos, segundo estas informações. E em 90% dos casos os cadáveres foram encontrados em casas sem ar condicionado ou com estes aparelhos desligados.
A estação das chuvas foi pouco intensa no Japão e terminou rapidamente neste ano, sendo seguida imediatamente a partir de 6 de julho pelos dias quentes.
Família brinca em rio na cidade de Shimanto em 14 de agosto (Foto: AFP)
Deu pra ver do espaço a onda de calor que “assou” a China
Imagens da Nasa mostram calor recorde que castigou o país nas últimas semanas, fazendo Xangai quebrar três recordes de temperatura em menos de um mês
São Paulo – Não é preciso ter um termômetro portátil pra saber quando faz calor.
Se dentro de casa, a refrigeração não dá conta de reduzir o
desconforto, é só botar o pé na rua para “tostar” sob o sol ardente. Os
chineses sentiram na pele esse sufoco, que pôde ser visto até do espaço.
Imagens divulgadas pela Nasa mostram o calor recorde que atingiu o país durante o mês de julho e na primeira quinzena de agosto.
As imagens da Nasa mostram a temperatura da superfície da terra, medida
por dois diferentes satélites. Durante uma onda de calor, explica a
agência espacial americana, a temperatura do solo sobe, particularmente
em áreas urbanas, onde existem poucas plantas para esfriar o chão com
sombra e evapotranspiração.
Feita com medições realizadas em 13 de agosto de 2013, por sensores infravermelhos de satélite, a primeira imagem mostra o efeito "ilha de calor urbano", em Xangai. Superfícies mais quentes são amareladas, enquanto que as superfícies mais frias são cor de rosa.
Embora tenha afetado todo o país, a onda de calor foi mais intensa nas cidades, onde as superfícies artificiais absorvem o calor durante o dia e esfriam à noite lentamente, fazendo com que a onda de calor seja sentida de maneira mais prolongada.
Já a segunda imagem mostra as anomalias de temperatura em toda a China entre 05 de agosto e 12 de agosto de 2013, como observado pelo sistema Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS). As áreas vermelhas são mais quentes do que a média de longo prazo para a semana, enquanto que as temperaturas mais frias do que a média são azuis.
Calor recorde
Dezenove províncias chegaram a registrar temperaturas acima do normal, que passou dos 40 graus Celsius. Xangai quebrou todos os seus recordes, acredite, três vezes em três semanas. Pelo menos 40 pessoas morreram durante a onda de calor, incluindo dez em Xangai.
Em tempos como esse, os parques aquáticos se transformam em verdadeiras “sopas humanas”. Localizado na província de Sinchuan, o parque conhecido como “Mar Morto da China”, por ter piscinas de água salgada, atraía cerca de 17 mil pessoas por dia. E quem tem a sorte de encontrar um rio propício para banho (três a cada quatro rios chineses estão poluídos), não perde tempo em mergulhar os pés na água fresca.
Feita com medições realizadas em 13 de agosto de 2013, por sensores infravermelhos de satélite, a primeira imagem mostra o efeito "ilha de calor urbano", em Xangai. Superfícies mais quentes são amareladas, enquanto que as superfícies mais frias são cor de rosa.
Embora tenha afetado todo o país, a onda de calor foi mais intensa nas cidades, onde as superfícies artificiais absorvem o calor durante o dia e esfriam à noite lentamente, fazendo com que a onda de calor seja sentida de maneira mais prolongada.
Já a segunda imagem mostra as anomalias de temperatura em toda a China entre 05 de agosto e 12 de agosto de 2013, como observado pelo sistema Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS). As áreas vermelhas são mais quentes do que a média de longo prazo para a semana, enquanto que as temperaturas mais frias do que a média são azuis.
Calor recorde
Dezenove províncias chegaram a registrar temperaturas acima do normal, que passou dos 40 graus Celsius. Xangai quebrou todos os seus recordes, acredite, três vezes em três semanas. Pelo menos 40 pessoas morreram durante a onda de calor, incluindo dez em Xangai.
Em tempos como esse, os parques aquáticos se transformam em verdadeiras “sopas humanas”. Localizado na província de Sinchuan, o parque conhecido como “Mar Morto da China”, por ter piscinas de água salgada, atraía cerca de 17 mil pessoas por dia. E quem tem a sorte de encontrar um rio propício para banho (três a cada quatro rios chineses estão poluídos), não perde tempo em mergulhar os pés na água fresca.
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