JORNAL DA GLOBO
Edição do dia 08/01/2013
09/01/2013 00h55
- Atualizado em
09/01/2013 00h55
Registro de chuvas indica que reservatórios não devem encher
Choveu menos na bacia do Rio Grande.
No Nordeste, preveem-se chuvas muito abaixo da média.
As imagens desta terça-feira (8) em São Paulo diriam o contrário. Choveu até demais. O mesmo ocorreu na Baixada Fluminense e no litoral do Rio de Janeiro no começo do ano. Água demais. Como, então, entender?
Vamos ao registro - registro, não é previsão - feito pelo renomado CPTEC. A quantidade que choveu na bacia do Rio Grande, entre Minas Gerais e São Paulo, mês a mês, importante para vários reservatórios. A linha ao fundo é a média esperada, a partir de dados estatísticos. Em outras palavras, choveu menos.
Na previsão para as diversas regiões do Brasil, o chamado consenso entre a avaliação feita por meteorologistas e os modelos de previsão que rodam em computadores, no Nordeste, preveem-se chuvas muito abaixo da média. No Sul, muito acima. Para as áreas essenciais para os principais centros urbanos e industriais, as do Sudeste, a previsão não é favorável: computadores e meteorologistas sabem apenas que não choveu como se esperava, mas não batem martelo sobre o que vai acontecer.
Assinalam que houve anomalias de precipitação, o que quer dizer que choveu menos em algumas áreas e muito mais do que a média em outras, e que houve anomalia de temperaturas, como em Porto Alegre, que teve o maior calor dos últimos 100 anos.
A esperança agora se chama Zona de Convergência de Umidade ou ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL(ZCAS), que deve se formar nesta quarta-feira no Centro e Sudeste do Brasil e promete chuvas fortes em grandes áreas. Tomara que ocorram onde são mais necessárias: nas cabeceiras dos rios que alimentam as grandes bacias e nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
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