Chuvas varrem deserto da Jordânia e inundam o Oriente Médio
08 de Janeiro de 2013 • 19h37
• atualizado às 20h43
Menino caminha em meio a poças d'água após forte chuva no acampamento de Azaz, no norte da Síria
Foto: AFP
Foto: AFP
Chuvas torrenciais varreram o deserto jordaniano pelo segundo dia
seguido esta terça-feira, provocando inundações generalizadas,
castigando o Oriente Médio, inclusive a Síria, já afetada por uma
sangrenta guerra civil, com condições climáticas severas.
No norte da Jordânia, socorristas distribuíam ajuda a refugiados sírios feridos em um tumulto provocado em um acampamento, onde centenas de barracas de campanha foram destruídas pelas chuvas.
Em Israel e nos territórios palestinos, fortes chuvas continuavam a cair e as temperaturas despencaram a ponto da nevasca, enquanto autoridades egípcias fecharam o porto de Alexandria pelo terceiro dia seguido, devido a fortes ventos.
Em Israel, três pessoas morreram na terça quando seu carro foi virado pelo vento na autoestrada entre Tel Aviv a Jerusalém, e na Cisjordânia um homem foi morto e outros dois ficaram feridos quando as águas arrastaram seu veículo em Attil, ao norte de Tulkarem.
A principal rodovia entre a capital jordaniana e a cidade de Zarqa (norte) estavam fechadas, pois alguns trechos estavam submersos em até um metro e enxurradas superaram o sistema de drenagem de Amã, forçando o fechamento da maioria dos túneis e causando o caos no tráfego.
No campo Zaatari, na fronteira com a Síria, "refugiados começaram a empurrar uns aos outros enquanto corriam na direção de trabalhadores humanitários. Eles atiravam pedras uns contra os outros e houve uma correria que deixou alguns trabalhadores feridos", relatou à AFP Anmar Hmud, porta-voz do governo para questões se refugiados.
"Pelo menos um trabalhador humanitário foi levado ao hospital", acrescentou.
O incidente aconteceu quando os trabalhadores ajudavam alguns dos 62.000 sírios abrigados no campo, onde dois dias de fortes chuvas destruíram centenas de tendas.
A Jordânia diz abrigar mais de 290 mil sírios no norte do país, para onde estes fugiram do conflito devastador em sua terra natal.
O serviço de meteorologia da Síria previu chuvas abundantes para os próximos dois dias, enquanto temporais e fortes ventos atingiam algumas regiões do país, e a formação de nevasca em Damasco deixou algumas rodovias inutilizáveis, informou o Ministério do Interior.
No vizinho Líbano, um dia depois que um bebê de seis meses foi arrastado quando uma enxurrada atingiu um acampamento beduíno, as tempestades continuaram em todo o país.
As estradas em Beirute ficaram inundadas e as escolas foram fechadas em todo o país na terça e quarta-feira.
A estrada entre Damasco e Beirute foi forçada a fechar e as chuvas causaram danos generalizados a fazendas.
"O Líbano não via uma tempestade como esta em doze anos", disse Abdel Karim Damaj, especialista em clima do Aeroporto Internacional de Beirute.
Em outra região do Oriente Médio, Jerusalém esperava uma possível nevasca entre a noite de quarta e quinta-feira, quando temperaturas despencaram e fortes chuvas continuaram a cair em Israel e em territórios palestinos.
A principal via de transporte de Tel Aviv reabriu na noite terça-feira, devido às inundações, desde esta manhã, provocando grandes engarrafamentos. O serviço ferroviário foi suspenso durante grande parte do dia.
As ruas em muitas cidades da Cisjordânia ficaram inundadas e a Autoridade Palestina ordenou que as escolas, que se preparavam para voltar das férias, a fechar quarta e quinta-feira.
O departamento israelense de meteorologia informou que este inverno deve ser o mais úmido em uma década.
O Egito fechou o porto de Alexandria pelo terceiro dia seguido como medida preventiva, enquanto ventos fortes atingiam a cidade mediterrânea depois que chuvas torrenciais causaram cortes de energia.
Mais a oeste, 10 pescadores foram dados como desaparecidos na costa da cidade desértica de Marsa Matruh, e os trabalhos de buscas eram afetados pelas condições meteorológicas, noticiou a mídia local.
No norte da Jordânia, socorristas distribuíam ajuda a refugiados sírios feridos em um tumulto provocado em um acampamento, onde centenas de barracas de campanha foram destruídas pelas chuvas.
Em Israel e nos territórios palestinos, fortes chuvas continuavam a cair e as temperaturas despencaram a ponto da nevasca, enquanto autoridades egípcias fecharam o porto de Alexandria pelo terceiro dia seguido, devido a fortes ventos.
Em Israel, três pessoas morreram na terça quando seu carro foi virado pelo vento na autoestrada entre Tel Aviv a Jerusalém, e na Cisjordânia um homem foi morto e outros dois ficaram feridos quando as águas arrastaram seu veículo em Attil, ao norte de Tulkarem.
A principal rodovia entre a capital jordaniana e a cidade de Zarqa (norte) estavam fechadas, pois alguns trechos estavam submersos em até um metro e enxurradas superaram o sistema de drenagem de Amã, forçando o fechamento da maioria dos túneis e causando o caos no tráfego.
No campo Zaatari, na fronteira com a Síria, "refugiados começaram a empurrar uns aos outros enquanto corriam na direção de trabalhadores humanitários. Eles atiravam pedras uns contra os outros e houve uma correria que deixou alguns trabalhadores feridos", relatou à AFP Anmar Hmud, porta-voz do governo para questões se refugiados.
"Pelo menos um trabalhador humanitário foi levado ao hospital", acrescentou.
O incidente aconteceu quando os trabalhadores ajudavam alguns dos 62.000 sírios abrigados no campo, onde dois dias de fortes chuvas destruíram centenas de tendas.
A Jordânia diz abrigar mais de 290 mil sírios no norte do país, para onde estes fugiram do conflito devastador em sua terra natal.
O serviço de meteorologia da Síria previu chuvas abundantes para os próximos dois dias, enquanto temporais e fortes ventos atingiam algumas regiões do país, e a formação de nevasca em Damasco deixou algumas rodovias inutilizáveis, informou o Ministério do Interior.
No vizinho Líbano, um dia depois que um bebê de seis meses foi arrastado quando uma enxurrada atingiu um acampamento beduíno, as tempestades continuaram em todo o país.
As estradas em Beirute ficaram inundadas e as escolas foram fechadas em todo o país na terça e quarta-feira.
A estrada entre Damasco e Beirute foi forçada a fechar e as chuvas causaram danos generalizados a fazendas.
"O Líbano não via uma tempestade como esta em doze anos", disse Abdel Karim Damaj, especialista em clima do Aeroporto Internacional de Beirute.
Em outra região do Oriente Médio, Jerusalém esperava uma possível nevasca entre a noite de quarta e quinta-feira, quando temperaturas despencaram e fortes chuvas continuaram a cair em Israel e em territórios palestinos.
A principal via de transporte de Tel Aviv reabriu na noite terça-feira, devido às inundações, desde esta manhã, provocando grandes engarrafamentos. O serviço ferroviário foi suspenso durante grande parte do dia.
As ruas em muitas cidades da Cisjordânia ficaram inundadas e a Autoridade Palestina ordenou que as escolas, que se preparavam para voltar das férias, a fechar quarta e quinta-feira.
O departamento israelense de meteorologia informou que este inverno deve ser o mais úmido em uma década.
O Egito fechou o porto de Alexandria pelo terceiro dia seguido como medida preventiva, enquanto ventos fortes atingiam a cidade mediterrânea depois que chuvas torrenciais causaram cortes de energia.
Mais a oeste, 10 pescadores foram dados como desaparecidos na costa da cidade desértica de Marsa Matruh, e os trabalhos de buscas eram afetados pelas condições meteorológicas, noticiou a mídia local.
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