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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

IMPORTANTE TRABALHO SOBRE CHUVAS NO SUDESTE

Chuvas intensas no Sudeste do Brasil: influência das anomalias de
temperatura da superfície do mar e da topografia

Kellen Carla Lima1, Julio Pablo Reyes Fernandez e Prakki Satyamurty
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)

São muitos os fatores que favorecem um episódio de precipitação intensa (EPI) a se
localizar sobre uma determinada região. Evidentemente que a topografia é importante, mas outros
fatores adicionais da mesoescala ajudam na ocorrência de tal evento, como a distribuição da linha
costeira, as anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) e o tipo de cobertura de solo. As
condições sinóticas favoráveis associadas às anomalias de TSM podem desencadear estes EPIs, ou
talvez a interação entre diferentes escalas temporais e espaciais. Infelizmente, na atualidade os
modelos numéricos ainda não conseguem prever corretamente o desenvolvimento e a localização
desses episódios. Acredita-se que este feito poderá ser possível com a implementação de melhores
sistemas observacionais, isto é, aperfeiçoamento da distribuição e da quantidade de estações
meteorológicas, para então um aprimoramento dos modelos numéricos. Neste sentido, esta pesquisa
poderá servir como informação a ser utilizada pelos os meteorologistas do Sudeste do Brasil (SEB)
com intuito de aumentar nossos sistemas de alertas das condições adversas do tempo. Portanto,
neste artigo, investiga-se numericamente a influência das anomalias de TSM e da topografia na
ocorrência de dois EPIs no SEB.

Os resultados mostraram o importante papel da orografia e das condições de larga escala
no desenvolvimento dos eventos extremos estudados, o primeiro atuando como uma barreira que
forçou o levantamento e/ou confinamento do fluxo em determinada região, e o segundo forneceu os
ingredientes vento e umidade. As anomalias de TSM que influenciaram o fluxo de calor latente
sobre o oceano também podem ser importantes, porém na escala de tempo (2 dias) este fator não foi
preponderante nas simulações e/ou desenvolvimento dos EPIs.

LEIA O TRABALHO COMPLETO no link abaixo:
http://www.cbmet2010.com/anais/artigos/390_46182.pdf

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