Imagem das 18h de hoje 03.01.2013, mostra ainda instabilidades sobre a Região Sudeste que causaram fortes temporais.
Caxias, Angra, Petrópolis e Teresópolis são as cidades mais afetadas.
A chuva que teve início na madrugada desta quinta-feira (3) já deixou 255 pessoas desalojadas no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Defesa Civil. Em Duque de Caxias, 150 pessoas estão fora de suas casas, atingidas pelo temporal, no começo desta tarde. O prefeito do município, Alexandre Cardoso (PSB), decretou por volta de 12h estado de emergência em Xerém, uma das localidades do município da Baixada Fluminense, onde uma pessoa morreu. Em Angra dos Reis e em Teresópolis, 50 pessoas ficaram sem suas casas, em cada cidade. Já em Petrópolis, são 40 pessoas desalojadas. Em um dia, Xerém registrou 58% da chuva prevista para todo o mês de janeiro.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou, por volta de 14h30, que o Rio Pavuna, em São João de Meriti, também tem alerta máximo de transbordamento. Este era o único município da Baixa Fluminense que não estava em alerta máximo. Os rios Sarapuí, Botas, Capivari, Iguaçu e Saracuruna já estavam nessa condição.
Duque de Caxias
Em entrevista ao RJTV, o prefeito de Caxias, que assumiu nesta terça (1º), disse que foi um acidente que o lixo ajudou a piorar. Ele percorreu vários pontos da cidade e encontrou situações graves como uma lâmina de água de quatro metros na localidade de Cristóvão.
“Tem uma ponte que temos que recuperar em quatro ou cinco dias”, disse
ele, anunciando que na sexta-feira (4) se reunirá no município com o
governador Sérgio Cabral e o ministro da Integração, Fernado Bezerra.
Segundo Cardoso, há possibilidade de cair mais chuva na cidade. "Não é certo que vai chover, mas há possibilidade. A orientação é para todos os moradores abandonarem áreas de risco. Quem mora em beira de rio deve preservar sua vida e a de seus parentes. Não devem ficar em área de risco nas próxmias 48 horas”, alertou.
Três equipes da Secretaria de estado de Assistência Social e Direitos Humanos serão deslocadas para reforçar a organização dos locais de abrigamento. As equipes ficarão baseadas em Angra dos Reis, Duque de Caxias e Nova Friburgo.
O gabinete de crise funciona na sede do Departamento Geral de Defesa Civil, na Praça da Bandeira. No local, o secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, vai acompanhar as consequências das chuvas no estado e traçar um plano de trabalho em conjunto com as secretarias de Estado de Saúde, Obras, Assistência Social, Educação, Meio Ambiente e com o Departamento de Recursos Minerais (DRM), informou o governo do estado.
A Defesa Civil de Duque de Caxias já atendeu mil pessoas até o início
da tarde desta quinta, informou o secretário Marcelo da Silva Costa. Os
desabrigados ficarão em igrejas da cidade. Segundo ele, o Governo do
Estado tem apoiado com a presença do Corpo de Bombeiros, da Defesa
Civil, do Samu.
“A integração com o estadual é excelente”, disse ele, pedindo calma à população, e orientado para deixarem locais de risco e darem abrigo a pessoas que tiveram de deixar suas casa.
Segundo o secretário, as localidades mais atingidas de Caxias são Pocilga, Pedreira, Cristóvão, Café Torrado, e Ponto 51.
Morte em Xerém
Uma pessoa morreu em Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região na madrugada. A morte foi confirmada pelo secretário de Defesa Civil de Duque de Caxias, Marcelo Silva Costa. Segundo ele, o corpo de um homem foi encontrado sob escombros provocados por um desabamento. A vítima ainda não foi identificada.
Bombeiros de três quartéis trabalham na região de Xerém. Segundo os
bombeiros, oito casas desabaram. Três pontes também foram destruídas
pela enchente. Devido à chuva, o Rio Saracuruna transbordou. Choveu 212
milímetros em 24 horas na localidade.
De acordo com a Defesa Civil do município, vários pontos de alagamentos se formaram. Pessoas ficaram ilhadas. Alguns moradores deixaram as casas com água na cintura, levando os pertences nas costas. Diversos veículos foram arrastados. O bairro da Mantiqueira é um dos locais mais atingidos.
O secretário de Defesa Civil disse que ainda não é possível confirmar o transbordamento de uma barragem na região. "Não há indício deste fato. O rompimento da barragem não está confirmado", afirmou Marcelo Silva Costa. Segundo ele, a chuva foi bastante significativa para provocar a enchente na área.
"Chegamos à conclusão de que foi uma cabeça d’água, desencadeando uma enxurrada brusca que trouxe uma grande avalanche de terra, árvores, pedras até as casas que estavam no beira-rio”, disse Costa.
Mangaratiba
A Rua da Palha, no bairro da Praia do Saco, em Mangaratiba, ficou totalmente alagada. De caiaque, equipes da Defesa Civil convidavam moradores a deixarem suas casas. Quem aceitava sair era levado para um dos três abrigos Mangaratiba em um ônibus.
Em Angra dos Reis, cerca de 2,5 mil pessoas vão ter que sair de suas casas em função da chuva. Por volta das 8h voltou a chover forte na região e equipes da Defesa Civil retiravam as pessoas das casas. Nove imóveis foram atingidos por um deslizamento de terra no distrito do Frade, deixando 15 pessoas com ferimentos leves.
Água invadiu casas
Ronaldo Barbosa, morador de Xérem, disse que a água começou a invadir as casas por volta das 3h desta quinta-feira e chegou a uma altura de 2 metros.
"A situação está uma calamidade, muitas pessoas perderam tudo, o negócio está feio. Fazia 50 anos que não chovia tanto", disse Barbosa. "Na madrugada, vizinhos começaram a me ligar e avisar. Eu não tinha visto a água subir. Como minha casa tem dois andares, começamos a levar os móveis para o andar de cima. O térreo ficou submerso", afirmou o morador à Globo News.
Falta de luz
A chuva causou falta de luz em vários bairros do Rio e da Baixada Fluminense desde a manhã desta quinta. Pavuna, Inhaúma, Del Castilho e Ilha do Governador, no Subúrbio da capital, e Bonsucesso, na Zona Norte, continuavam sem luz até as 15h. Segundo a Light, bairros de Nova Iguaçu e Duque de Caxiasx, incluindo o distrito de Xerém, também estava sem energia no mesmo horário. A concessionária informa que já enviou equipes aos locais.
Publicada em 03/01/2013 às 16h49. Atualizada em 03/01/2013 às 16h49
Morador de cidade atingida pela chuva, Zeca Pagodinho ajuda vizinhos
"Nunca vi algo parecido. Está triste. Lá em cima a situação está muito ruim", disse sobre a região mais afetada pela chuva em Xerém
Morador
há quase 20 anos de Xerém, no município de Duque de Caxias (RJ), o
cantor Zeca Pagodinho e a filha amanheceram na manhã desta quinta-feira
(3) percorrendo as ruas do bairro para ajudar as vítimas da forte chuva
que atingiu alguns municípios do estado carioca durante a madrugada.
Segundo o cantor, a sua casa foi parcialmente atingida pela chuva. "Adoro isso aqui, meus filhos foram criados aqui. Nunca vi algo parecido. Está triste. Lá em cima a situação está muito ruim. Tem criança desaparecida, tem família soterrada. Tem casa que desceu rio abaixo. A gente está aí, desde as 6h da manhã, ajudando, mas está triste", contou emocionado em entrevista à TV Globo.
De acordo com a Defesa Civil do município, uma pessoa morreu na manhã de hoje. O corpo do homem, ainda não identificado, foi encontrado sob escombros de um desabamento. Ainda de acordo com a Defesa Civil, cerca de 200 pessoas ficaram desalojadas em Xerém. As famílias foram encaminhadas para abrigos na cidade.
Matéria original Correio 24h
Morador de cidade atingida pela chuva, Zeca Pagodinho ajuda vizinhos
Segundo o cantor, a sua casa foi parcialmente atingida pela chuva. "Adoro isso aqui, meus filhos foram criados aqui. Nunca vi algo parecido. Está triste. Lá em cima a situação está muito ruim. Tem criança desaparecida, tem família soterrada. Tem casa que desceu rio abaixo. A gente está aí, desde as 6h da manhã, ajudando, mas está triste", contou emocionado em entrevista à TV Globo.
De acordo com a Defesa Civil do município, uma pessoa morreu na manhã de hoje. O corpo do homem, ainda não identificado, foi encontrado sob escombros de um desabamento. Ainda de acordo com a Defesa Civil, cerca de 200 pessoas ficaram desalojadas em Xerém. As famílias foram encaminhadas para abrigos na cidade.
Matéria original Correio 24h
Morador de cidade atingida pela chuva, Zeca Pagodinho ajuda vizinhos
03/01/2013 14h12
- Atualizado em
03/01/2013 15h40
Chuva no RJ deixa 255 desalojados
Caxias, Angra, Petrópolis e Teresópolis são as cidades mais afetadas.
Chuva teve início na madrugada desta quinta-feira (3).
A chuva que teve início na madrugada desta quinta-feira (3) já deixou 255 pessoas desalojadas no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Defesa Civil. Em Duque de Caxias, 150 pessoas estão fora de suas casas, atingidas pelo temporal, no começo desta tarde. O prefeito do município, Alexandre Cardoso (PSB), decretou por volta de 12h estado de emergência em Xerém, uma das localidades do município da Baixada Fluminense, onde uma pessoa morreu. Em Angra dos Reis e em Teresópolis, 50 pessoas ficaram sem suas casas, em cada cidade. Já em Petrópolis, são 40 pessoas desalojadas. Em um dia, Xerém registrou 58% da chuva prevista para todo o mês de janeiro.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou, por volta de 14h30, que o Rio Pavuna, em São João de Meriti, também tem alerta máximo de transbordamento. Este era o único município da Baixa Fluminense que não estava em alerta máximo. Os rios Sarapuí, Botas, Capivari, Iguaçu e Saracuruna já estavam nessa condição.
Duque de Caxias
Em entrevista ao RJTV, o prefeito de Caxias, que assumiu nesta terça (1º), disse que foi um acidente que o lixo ajudou a piorar. Ele percorreu vários pontos da cidade e encontrou situações graves como uma lâmina de água de quatro metros na localidade de Cristóvão.
Segundo Cardoso, há possibilidade de cair mais chuva na cidade. "Não é certo que vai chover, mas há possibilidade. A orientação é para todos os moradores abandonarem áreas de risco. Quem mora em beira de rio deve preservar sua vida e a de seus parentes. Não devem ficar em área de risco nas próxmias 48 horas”, alertou.
saiba mais
O governador Sérgio Cabral determinou na manhã desta quinta a formação
de um gabinete de crise no Centro Estadual de Gestão de Desastres
(Cestad), em virtude das fortes chuvas que caíram na madrugada em
cidades da Baixada Fluminense. Através do Twitter do Governo do Estado,
foi informado, às 13h16, que serão enviados 100 kits com cama e
colchonetes e 100 kits de higiene pessoal para uma igreja que já conta
com 100 desabrigados em Duque de Caxias.- FOTOS: Veja imagens da enchente
- VC no G1: está na região? Mande seu relato e foto
- Chuva deixa desalojados e feridos no sul do RJ
- Chuva deixa bairros do Rio e da Baixada sem luz nesta quinta-feira
- Forte chuva atinge Região Serrana do Rio e causa quedas de barreira
- 'Alagamentos foram causados por uma cabeça d'água', diz secretário
- RJ tem previsão de mais pancadas de chuva nesta quinta-feira
- Ondas de até 3 metros devem atingir as praias do Rio até sexta-feira
- Chuva fecha duas estações e interrompe trecho do BRT no Rio
Três equipes da Secretaria de estado de Assistência Social e Direitos Humanos serão deslocadas para reforçar a organização dos locais de abrigamento. As equipes ficarão baseadas em Angra dos Reis, Duque de Caxias e Nova Friburgo.
O gabinete de crise funciona na sede do Departamento Geral de Defesa Civil, na Praça da Bandeira. No local, o secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, vai acompanhar as consequências das chuvas no estado e traçar um plano de trabalho em conjunto com as secretarias de Estado de Saúde, Obras, Assistência Social, Educação, Meio Ambiente e com o Departamento de Recursos Minerais (DRM), informou o governo do estado.
“A integração com o estadual é excelente”, disse ele, pedindo calma à população, e orientado para deixarem locais de risco e darem abrigo a pessoas que tiveram de deixar suas casa.
Segundo o secretário, as localidades mais atingidas de Caxias são Pocilga, Pedreira, Cristóvão, Café Torrado, e Ponto 51.
Morte em Xerém
Uma pessoa morreu em Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região na madrugada. A morte foi confirmada pelo secretário de Defesa Civil de Duque de Caxias, Marcelo Silva Costa. Segundo ele, o corpo de um homem foi encontrado sob escombros provocados por um desabamento. A vítima ainda não foi identificada.
De acordo com a Defesa Civil do município, vários pontos de alagamentos se formaram. Pessoas ficaram ilhadas. Alguns moradores deixaram as casas com água na cintura, levando os pertences nas costas. Diversos veículos foram arrastados. O bairro da Mantiqueira é um dos locais mais atingidos.
O secretário de Defesa Civil disse que ainda não é possível confirmar o transbordamento de uma barragem na região. "Não há indício deste fato. O rompimento da barragem não está confirmado", afirmou Marcelo Silva Costa. Segundo ele, a chuva foi bastante significativa para provocar a enchente na área.
"Chegamos à conclusão de que foi uma cabeça d’água, desencadeando uma enxurrada brusca que trouxe uma grande avalanche de terra, árvores, pedras até as casas que estavam no beira-rio”, disse Costa.
Mangaratiba
A Rua da Palha, no bairro da Praia do Saco, em Mangaratiba, ficou totalmente alagada. De caiaque, equipes da Defesa Civil convidavam moradores a deixarem suas casas. Quem aceitava sair era levado para um dos três abrigos Mangaratiba em um ônibus.
Ruas ficaram alagadas em Xerém depois da chuva
que atingiu a região (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Angra dos Reisque atingiu a região (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Em Angra dos Reis, cerca de 2,5 mil pessoas vão ter que sair de suas casas em função da chuva. Por volta das 8h voltou a chover forte na região e equipes da Defesa Civil retiravam as pessoas das casas. Nove imóveis foram atingidos por um deslizamento de terra no distrito do Frade, deixando 15 pessoas com ferimentos leves.
Água invadiu casas
Ronaldo Barbosa, morador de Xérem, disse que a água começou a invadir as casas por volta das 3h desta quinta-feira e chegou a uma altura de 2 metros.
"A situação está uma calamidade, muitas pessoas perderam tudo, o negócio está feio. Fazia 50 anos que não chovia tanto", disse Barbosa. "Na madrugada, vizinhos começaram a me ligar e avisar. Eu não tinha visto a água subir. Como minha casa tem dois andares, começamos a levar os móveis para o andar de cima. O térreo ficou submerso", afirmou o morador à Globo News.
Falta de luz
A chuva causou falta de luz em vários bairros do Rio e da Baixada Fluminense desde a manhã desta quinta. Pavuna, Inhaúma, Del Castilho e Ilha do Governador, no Subúrbio da capital, e Bonsucesso, na Zona Norte, continuavam sem luz até as 15h. Segundo a Light, bairros de Nova Iguaçu e Duque de Caxiasx, incluindo o distrito de Xerém, também estava sem energia no mesmo horário. A concessionária informa que já enviou equipes aos locais.
(Foto: Editoria de Arte/TV Globo)
Segundo a Defesa Civil, eram 50 desalojados por volta de 13h.
A chuva que atinge o estado do Rio de Janeiro,
desde a noite de quarta-feira (2), deixou vários bairros alagados nos
municípios da Região da Costa Verde, no Sul do estado. Na tarde desta
quinta (3), a cidade de Mangaratiba
estava debaixo d'água e moradores usavam barcos para se deslocar. Até
as 15h, 88 famílias estavam desalojadas, segundo a Defesa Civil
municipal.O município de Angra dos Reis evacuou 2 mil pessoas e
contabiliza três pessoas feridas.
As famílias estão sendo encaminhadas para os quatro abrigos montados pela prefeitura. Às 16h30, a informação era de que a enchente não havia deixado nenhuma vítima .
Os centros de acolhimentos ficam nos distritos de Conceição, Centro, Muriqui e Itacuruçá.
As áreas mais críticas são Axixá, na RJ-114; Morro de Santo Antônio; Toca da Velha e Morro do Cristo, ambas no Centro de Mangaratiba.
Cinco casas foram atingidas, quatro em Itacuruçá e uma no Morro do Cristo. O alagamento mais problemático é na Praia do Saco e no complexo da Palha, que é uma região de baixada, como explicou o coronel.
Duzentos kits de acolhimento foram enviados para Mangaratiba pelo Governo do estado.
“Procure qualquer sinal de rachadura, alagamento. Se sentindo ameaçado por qualquer motivo, não hesitar. Não se preocupar em pegar grandes coisas. Pegar remédio, documentos importantes, se preocupar com as crianças e idosos e procurar os pontos de apoio da prefeitura”, alertou o secretário, ressaltando que os pontos de apoio não são os abrigos, mas sim locais onde equipes da prefeitura atendem a população.
A Rua da Palha, no bairro da Praia do Saco, foi totalmente inundada. De caiaque, equipes da Defesa Civil municipal pediam aos moradores que deixassem suas casas. Quem aceitava sair, era levado para um dos três abrigos de Mangaratiba em um ônibus.
Por volta das 14h, o advogado e consultor jurídico da Prefeitura de Mangaratiba, Rogério Calazans, procurava um lugar para almoçar. Ele estava ilhado e sem luz desde o início da manhã desta quinta-feira (3). "Eu ia voltar de moto para o Rio, mas não dá nem pra passar nessa rua", afirmou.
O pintor Alexandre Araújo, morador de Campo Grande, na Zona Oeste da capital, alugou uma casa na praia de Mangaratiba, para descansar com a mulher e filho, mas acabou encarando o temporal que atinge toda a região. "Agora é tentar se divertir dentro de casa. Ficamos sem luz e encarei muita água pra comprar comida", disse ele, no meio da rua alagada.
Chuva não dá trégua
Em Angra dos Reis, havia 50 desalojados por volta de 13h, de acordo com a Defesa Civil do município. Todos foram levados para quatro abrigos da cidade. Inicialmente, eram 72 desalojados, mas algumas pessoas conseguiram seguir para casas de amigos e parentes, deixando os abrigos.
Outras oito famílias estão desabrigadas por causa de desabamentos e interdição de residências. A cidade, no fim desta tarde, ainda estava em estado de emergência por causa das chuvas. Em 14 horas, foi registrado o índice pluviométrico de 200 mm, quase a mesma quantidade de todo o mês de janeiro do ano passado, quando o índice foi de 208 mm.
Os bairros de Bracuí e Santa Rita foram os mais afetados, de acordo com a Prefeitura de Angra. Nesses bairros houve diversos pontos de alagamento por conta do assoreamento dos rios e canais.
O Instituto estadual do Ambiente (Inea), divulgou alerta de estágio de atenção para o Rio Mambucaba, em Angra dos Reis.
Início da chuva
A chuva teve início por volta de 21h de quarta-feira (2) e seguiu por toda a madrugada. O bairro de Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis, foi o bairro mais atingido, onde teve deslizamento de terra.
03/01/2013 14h21
- Atualizado em
03/01/2013 18h14
No Sul do RJ, forte chuva deixa desalojados em Angra dos Reis
Segundo a Defesa Civil, eram 50 desalojados por volta de 13h.
A cidade de Mangaratiba, município vizinho, também está alagada.
Mangaratiba, na Região da Costa Verde, alagada por causa da chuva (Foto: Carolina Lauriano/G1)
saiba mais
Com 115 desalojados - ou seja, pessoas que não têm para onde ir – o
município de Mangaratiba terá mais chuva nas próximas 24h, de acordo com
o secretário de Defesa Civil, coronel Alex Sandro Fernandes. “O tempo
só deve melhorar no sábado”, afirmou. De acordo com a Defesa Civil do
estado do Rio, às 16h havia 113 desalojados em abrigos e 17 em casas de
parentes.- FOTOS: Veja imagens da enchente
- VC no G1: está na região? Mande seu relato e foto
- Chuva deixa desalojados e feridos no sul do RJ
- Chuva deixa bairros do Rio e da Baixada sem luz nesta quinta-feira
- Forte chuva atinge Região Serrana do Rio e causa quedas de barreira
- 'Alagamentos foram causados por uma cabeça d'água', diz secretário
- RJ tem previsão de mais pancadas de chuva nesta quinta-feira
- Ondas de até 3 metros devem atingir as praias do Rio até sexta-feira
- Chuva fecha duas estações e interrompe trecho do BRT no Rio
As famílias estão sendo encaminhadas para os quatro abrigos montados pela prefeitura. Às 16h30, a informação era de que a enchente não havia deixado nenhuma vítima .
Os centros de acolhimentos ficam nos distritos de Conceição, Centro, Muriqui e Itacuruçá.
As áreas mais críticas são Axixá, na RJ-114; Morro de Santo Antônio; Toca da Velha e Morro do Cristo, ambas no Centro de Mangaratiba.
Cinco casas foram atingidas, quatro em Itacuruçá e uma no Morro do Cristo. O alagamento mais problemático é na Praia do Saco e no complexo da Palha, que é uma região de baixada, como explicou o coronel.
Duzentos kits de acolhimento foram enviados para Mangaratiba pelo Governo do estado.
“Procure qualquer sinal de rachadura, alagamento. Se sentindo ameaçado por qualquer motivo, não hesitar. Não se preocupar em pegar grandes coisas. Pegar remédio, documentos importantes, se preocupar com as crianças e idosos e procurar os pontos de apoio da prefeitura”, alertou o secretário, ressaltando que os pontos de apoio não são os abrigos, mas sim locais onde equipes da prefeitura atendem a população.
A Rua da Palha, no bairro da Praia do Saco, foi totalmente inundada. De caiaque, equipes da Defesa Civil municipal pediam aos moradores que deixassem suas casas. Quem aceitava sair, era levado para um dos três abrigos de Mangaratiba em um ônibus.
Por volta das 14h, o advogado e consultor jurídico da Prefeitura de Mangaratiba, Rogério Calazans, procurava um lugar para almoçar. Ele estava ilhado e sem luz desde o início da manhã desta quinta-feira (3). "Eu ia voltar de moto para o Rio, mas não dá nem pra passar nessa rua", afirmou.
O pintor Alexandre Araújo, morador de Campo Grande, na Zona Oeste da capital, alugou uma casa na praia de Mangaratiba, para descansar com a mulher e filho, mas acabou encarando o temporal que atinge toda a região. "Agora é tentar se divertir dentro de casa. Ficamos sem luz e encarei muita água pra comprar comida", disse ele, no meio da rua alagada.
Em Angra dos Reis, havia 50 desalojados por volta de 13h, de acordo com a Defesa Civil do município. Todos foram levados para quatro abrigos da cidade. Inicialmente, eram 72 desalojados, mas algumas pessoas conseguiram seguir para casas de amigos e parentes, deixando os abrigos.
Outras oito famílias estão desabrigadas por causa de desabamentos e interdição de residências. A cidade, no fim desta tarde, ainda estava em estado de emergência por causa das chuvas. Em 14 horas, foi registrado o índice pluviométrico de 200 mm, quase a mesma quantidade de todo o mês de janeiro do ano passado, quando o índice foi de 208 mm.
Os bairros de Bracuí e Santa Rita foram os mais afetados, de acordo com a Prefeitura de Angra. Nesses bairros houve diversos pontos de alagamento por conta do assoreamento dos rios e canais.
Moradores de Mangaratiba usam barcos para se deslocarem (Foto: Carolina Lauriano/G1)
Além disso, alguns moradores da Japuíba tiveram que sair das casas às
margens do rio que corta o bairro, que transbordou. O nível do rio está
baixando, mas está prevista nova maré cheia por volta das 17h. Na
localidade de Lambicada, o Corpo de Bombeiros está trabalhando na
estabilização de uma encosta que cedeu.O Instituto estadual do Ambiente (Inea), divulgou alerta de estágio de atenção para o Rio Mambucaba, em Angra dos Reis.
Início da chuva
A chuva teve início por volta de 21h de quarta-feira (2) e seguiu por toda a madrugada. O bairro de Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis, foi o bairro mais atingido, onde teve deslizamento de terra.
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