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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CHUVA FORTE NO RIO DE JANEIRO NOVAMENTE

Zona de Convergência do Atlântico Sul atua sobre a Região Sudeste formando muitas instabilidades. Imagem das 19h de 18.01.2013

 

 

Chuva forte deixa ruas alagadas e provoca caos no trânsito do Rio

Na noite desta quinta-feira, ônibus urbanos desapareceram, táxis não tinham condições de deslocamento e os trens e metrô deixaram de circular; veja imagens

Agência Brasil | - Atualizada às
Agência Brasil
Choveu forte no fim da noite dessa quinta-feira (17) no Rio, provocando um caos no trânsito e deixando as principais ruas e avenidas da cidade com alagamentos e bolsões d'água. A chuva forte durou duas horas e foi o suficiente para deixar o carioca sem condições de voltar para casa. Os ônibus urbanos desapareceram, os táxis não tinham condições de deslocamento, os trens deixam de circular às 23h e o metrô, uma hora depois.
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Leitor/O Dia
Leitor do O Dia registrou alagamento na avenida Oliveira Belo, na Vila da Penha (17/01)



O Centro de Operações da Prefeitura informou que a Bacia da Baía de Guanabara retornou para o estágio de atenção a 0h55 de hoje devido ao deslocamento dos núcleos de chuva forte para o oceano. Esse nível de alerta é o segundo de uma escala de quatro e caracteriza-se por chuva moderada, ocasionalmente forte. A Bacia da Baía de Guanabara entrou em estágio de alerta às 22h55, depois que a chuva aumentou de intensidade na zona norte da capital.
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Durante a madrugada, a avenida Brasil, principal ligação da zona portuária com os bairros das zonas norte e oeste, apresentou diversos bolsões d'água, principalmente no bairro do Caju, em Manguinhos, Irajá, Parada de Lucas e Cordovil, onde a via expressa ficou interditada nos dois sentidos, devido à grande quantidade de água nas pistas. Os motoristas ficaram presos por mais de duas horas no engarrafamento, sem conseguir voltar para casa.

Rodrigo Berthone / Agência O Dia
Após forte chuva, água tomou conta da rua Corrêa Dutra, na região do Catete (17/01)


A Defesa Civil municipal acionou o sistema de alerta em duas comunidades: Pequiri, em Brás de Pina, e Nova Maracá, em Thomáz Coelho, no subúrbio da cidade. As sirenes alertam os moradores para procurar locais seguros, como creches e escolas, que são pontos de apoio já estabelecidos em casos de chuva forte, com risco de deslizamento de terra.
A chuva também atingiu a área central da cidade, como os Arcos da Lapa, as avenidas Gomes Freire, Mem de Sá e Salvador de Sá, onde na hora do temporal os motoristas retornaram pela contramão, porque não tinham condições de seguir para o bairro da Tijuca, na zona norte.
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A avenida Radial Oeste, na altura do Estádio Mário Filho, o Maracanã, ficou com as pistas alagadas, devido ao transbordamento do rio Maracanã. No cruzamento da avenida 28 de Setembro com a rua São Francisco Xavier, em Vila Isabel, um bolsão d'água prejudicava a passagem dos motoristas de carros de passeio. A Praça da Bandeira também voltou a encher, como ocorreu no temporal que atingiu a cidade na última terça-feira (15).
Na Linha Vermelha, uma árvore caiu sobre a pista, interditando o tráfego de veículos nos dois sentidos, por volta das 23h40. A situação só foi normalizada às 2h. Pouco antes da meia-noite, os pluviômetros da prefeitura registraram chuva muito forte nos bairros da Urca, de Laranjeiras e Santa Teresa, na zona sul.
O rio Pavuna, na divisa com o município de São João de Meriti, e o rio Botas, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, entraram em estágio de alerta devido ao risco de transbordamento, segundo constatou o Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
As cooperativas de táxis estavam levando mais de meia hora para atendimento depois que a chuva diminuiu. Os ônibus urbanos não conseguiam chegar ao centro e muita gente passou a noite nas marquises e abrigos por falta de coletivos.

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