PARANÁ ONLINE
06/03/2013 às 09:20:04 - Atualizado em 06/03/2013 às 12:21:10
Chuvas no Rio deixaram ao menos 4 mortos e 3 feridos
Quatro pessoas morreram, três ficaram feridas e uma está
desaparecida em decorrência do temporal que atingiu a região
metropolitana do Rio de Janeiro na noite de terça-feira (05). De acordo
com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, um das estações
pluviométricas da cidade registrou 86,2 mm de chuva em apenas 30
minutos, o equivalente a 72% da média mensal para o mês de março. Foram
acionadas sirenes preventivas para alertar os moradores sobre o risco de
deslizamentos em 24 comunidades das zonas norte e oeste.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, um homem de 63 anos morreu em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense, em virtude da queda de um muro. Duas mulheres morreram eletrocutadas na zona sul, após receberem descarga elétrica de postes localizados no Largo do Machado e na Rua do Catete. Em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, mais uma vítima, morta após ser atingida por galhos de uma árvore.
Entre os feridos está um casal de idosos, que foi atingido por uma marquise que cedeu, na Tijuca, zona norte. Os dois foram levados para o Hospital Souza Aguiar. Ainda não há informações sobre o estado de saúde do casal. Também na zona norte, um adolescente está desaparecido, após ter caído em um valão no bairro de Cordovil. De acordo com os bombeiros, as buscas foram retomadas na manhã desta quarta-feira.
janeiro e fevereiro 06/03/2013
Zona de Convergência
Mais próxima do Ceará na primeira quinzena de fevereiro, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), responsável pelo fenômeno climático da quadra chuvosa, se afastou do Estado em direção ao norte do Atlântico. Por isso, as chuvas diminuíram nos últimos dias. A Funceme registrou precipitações em 102 municípios no dia 20 de fevereiro.
Desde então, o panorama não conseguiu se repetir. Em três dias, inclusive, não houve registro de chuvas em nenhuma das cidades cearenses onde a Fundação tem postos de coleta. Os maiores registros aconteceram no dia 21 com chuvas em pelo menos 16 municípios e ontem com precipitações em 21 cidades.
Segundo a meteorologista da Funceme, Cláudia Rickes, o deslocamento da ZCIT se deve ao aquecimento do oceano Atlântico, que persiste com temperaturas mais elevadas ao norte, onde acaba se criando um ambiente propício a precipitações. As temperaturas do Atlântico têm facilidade para se modificar. O acompanhamento dessas temperaturas é feito semanalmente pela Fundação.
Para as próximas horas, a tendência é que a ZCIT se aproxime do Ceará e provoque chuvas isoladas principalmente na região litorânea. Haverá o predomínio de céu de parcialmente nublado a claro. De acordo com Rickes, o fenômeno pode vir a favorer o aumento da umidade e, com isso, causar precipitações em outras partes do Estado.
ENTENDA A NOTÍCIA
Em janeiro e fevereiro de 2013 houve drásticas reduções dos índices pluviométricos em comparação com o ano passado. Embora o panorama ainda possa mudar, a perspectiva é que a seca se intensifique em todo o Estado.
Chuva foi registrada em 21 municípios cearenses, até as 15h55min desta terça-feira, 5. De acordo com dados da Fundação Cearense de Metereologia (Funceme), as precipitações foram mais concentradas nas regiões de Jaguaribana e do Cariri, além de Acopiara, no Sertão Central.
Porteiras, no Cariri, foi o local onde teve a maior chuva (17 mm). Em seguida, vêm Milagres (13 mm) e Jaguaretama (13 mm).
A previsão, segundo a Funceme, é de predomínio de céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de chuvas isoladas em todas as regiões do Estado.
A alta umidade relativa do ar sobre o Estado pode favorecer a formação de nuvens, deixando o céu parcialmente nublado a claro com possibilidade de chuvas isoladas em todas as regiões do Ceará.
Dois municípios estão em situação de emergência desde fevereiro.
Durante a visita aos municípios, os técnicos irão percorrer as áreas de risco nas cidades, verificando também as rotas de acesso e áreas de maior vulnerabilidade que sofreram com enchentes, enxurradas ou inundações. A equipe também vai orientar os municípios sobre quando a situação de emergência deve ou não deve ser decretada.
No início de fevereiro, os municípios de Castanheira e Guiratinga
decretaram situação de emergência devido às más condições de tráfego
das estradas durante o período de chuvas. Na época, o superintendente da
Defesa Civil de Mato Grosso, Sérgio Delamônica, afirmou que vistorias
seriam feitas locais para verificar o estado de cada município e, caso
fosse comprovada a dificuldade, homologar os decretos.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu situação de emergência em municípios de Mato Grosso e outros seis estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em Mato Grosso, o decreto de número 15/2013 elenca o caso de Guiratinga, a 334 km de Cuiabá.
Apesar de haver reconhecimento na esfera federal de uma única cidade mato-grossense, outras também são monitoradas pelo governo. Em âmbito local, as prefeituras já decretaram emergência após ficarem isoladas desde que as chuvas deste mês aumentaram o número de atoleiros, fizeram rios transbordar, além de danificar pontes em várias regiões do estado.
'Ficamos com medo', afirmou uma promotora de vendas que avistou cone.
Um fenômeno natural chamou a atenção de moradores de Limeira (SP) e
região na tarde deste domingo (3). Uma nuvem em formato de cone,
semelhante a um tornado, se formou no céu durante vendaval por volta das
17h. Cinco internautas mandaram imagens do evento meteorológico pelo VC no G1. Para conferir mais imagens, clique aqui e veja a galeria de fotos.
Não foram relatados danos, mas a cena preocupou. “Ficamos com medo porque não dava para saber se aquilo ia chegar perto da gente”, contou a promotora de vendas Francielle Pertile de Oliveira, de 22 anos, que mora em Americana (SP), mas estava em um sítio de familiares em Limeira na hora em que o cone surgiu no céu. A internauta disse que não viu o cone tocar o chão.
O vigilante Ezequiel Souza Mendes da Silva, de 37 anos, percebeu o fenômeno e correu para pegar a câmera e fazer o vídeo. "Eu estava dentro de casa e, quando percebi, saí para filmar o cone na rua", disse. Ele afirmou que a maioria dos vizinhos estava com medo.
O especialista Daniel Henrique Candido, doutor em geografia com ênfase em climatologia, analisou um dos vídeos a pedido do G1 e afirmou tratar-se de uma "nuvem funil", provocada basicamente pela combinação de ventos fortes e nuvens bastantes carregadas. Ele, que atua na área de desastres naturais, disse que o formato é idêntico a um tornado, mas só pode ser classificado como tal quando o cone toca o chão.
“Se isso ocorre, mesmo se não causar destruição, é um tornado.” Pelas imagens que analisou, o especialista estima que os ventos dentro do cone podem ter chegado a 150 quilômetros por hora. "Em uma área com construções, esses ventos podem causar destelhamentos e outros danos", disse Candido.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, um homem de 63 anos morreu em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense, em virtude da queda de um muro. Duas mulheres morreram eletrocutadas na zona sul, após receberem descarga elétrica de postes localizados no Largo do Machado e na Rua do Catete. Em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, mais uma vítima, morta após ser atingida por galhos de uma árvore.
Entre os feridos está um casal de idosos, que foi atingido por uma marquise que cedeu, na Tijuca, zona norte. Os dois foram levados para o Hospital Souza Aguiar. Ainda não há informações sobre o estado de saúde do casal. Também na zona norte, um adolescente está desaparecido, após ter caído em um valão no bairro de Cordovil. De acordo com os bombeiros, as buscas foram retomadas na manhã desta quarta-feira.
janeiro e fevereiro 06/03/2013
Média de chuvas no Ceará em 2013 permanece abaixo de 2012
As reduções dos índices pluviométricos chegam a 52,49% para o mês de fevereiro. Prognóstico continua crítico
Novos números parecem
confirmar que a seca está longe de acabar no Ceará. Em comparação com o
ano passado, janeiro e fevereiro de 2013 apresentaram índices
pluviométricos com reduções que chegam a 52,49%. A média observada, pela
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em
janeiro e fevereiro de 2012, foi de 54 mm e 138,1 mm, respectivamente.
Neste ano, janeiro registrou média de 36,7 mm em todo o Estado e
fevereiro, 65,6 mm.
Os dados foram divulgados ontem de manhã pelo presidente da Funceme, Eduardo Martins, em reunião semanal do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense (Agropacto) - que concentra empresários rurais, técnicos agrícolas e representantes de órgãos governamentais para discutir o desenvolvimento do setor.
Na reunião, Martins atualizou também o último prognóstico apresentado pela Fundação no dia 22 de fevereiro. A nova perspectiva continua preocupante para trabalhadores rurais: a tendência ainda é de que as chuvas permaneçam abaixo da média histórica. A última previsão apontava 40% de chances de precipitações nessa faixa - uma melhora em relação ao prognóstico de janeiro, que indicava possibilidades de 45%.
Os dados foram divulgados ontem de manhã pelo presidente da Funceme, Eduardo Martins, em reunião semanal do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense (Agropacto) - que concentra empresários rurais, técnicos agrícolas e representantes de órgãos governamentais para discutir o desenvolvimento do setor.
Na reunião, Martins atualizou também o último prognóstico apresentado pela Fundação no dia 22 de fevereiro. A nova perspectiva continua preocupante para trabalhadores rurais: a tendência ainda é de que as chuvas permaneçam abaixo da média histórica. A última previsão apontava 40% de chances de precipitações nessa faixa - uma melhora em relação ao prognóstico de janeiro, que indicava possibilidades de 45%.
Zona de Convergência
Mais próxima do Ceará na primeira quinzena de fevereiro, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), responsável pelo fenômeno climático da quadra chuvosa, se afastou do Estado em direção ao norte do Atlântico. Por isso, as chuvas diminuíram nos últimos dias. A Funceme registrou precipitações em 102 municípios no dia 20 de fevereiro.
Desde então, o panorama não conseguiu se repetir. Em três dias, inclusive, não houve registro de chuvas em nenhuma das cidades cearenses onde a Fundação tem postos de coleta. Os maiores registros aconteceram no dia 21 com chuvas em pelo menos 16 municípios e ontem com precipitações em 21 cidades.
Segundo a meteorologista da Funceme, Cláudia Rickes, o deslocamento da ZCIT se deve ao aquecimento do oceano Atlântico, que persiste com temperaturas mais elevadas ao norte, onde acaba se criando um ambiente propício a precipitações. As temperaturas do Atlântico têm facilidade para se modificar. O acompanhamento dessas temperaturas é feito semanalmente pela Fundação.
Para as próximas horas, a tendência é que a ZCIT se aproxime do Ceará e provoque chuvas isoladas principalmente na região litorânea. Haverá o predomínio de céu de parcialmente nublado a claro. De acordo com Rickes, o fenômeno pode vir a favorer o aumento da umidade e, com isso, causar precipitações em outras partes do Estado.
ENTENDA A NOTÍCIA
Em janeiro e fevereiro de 2013 houve drásticas reduções dos índices pluviométricos em comparação com o ano passado. Embora o panorama ainda possa mudar, a perspectiva é que a seca se intensifique em todo o Estado.
SEGUNDO FUNCEME
05/03/2013 - 16h10
21 cidades do Estado registram chuvas
Chuva foi registrada em 21 municípios cearenses, até as 15h55min desta terça-feira, 5. De acordo com dados da Fundação Cearense de Metereologia (Funceme), as precipitações foram mais concentradas nas regiões de Jaguaribana e do Cariri, além de Acopiara, no Sertão Central.
Porteiras, no Cariri, foi o local onde teve a maior chuva (17 mm). Em seguida, vêm Milagres (13 mm) e Jaguaretama (13 mm).
A previsão, segundo a Funceme, é de predomínio de céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de chuvas isoladas em todas as regiões do Estado.
A alta umidade relativa do ar sobre o Estado pode favorecer a formação de nuvens, deixando o céu parcialmente nublado a claro com possibilidade de chuvas isoladas em todas as regiões do Ceará.
Redação O POVO Online
06/03/2013 15h28
- Atualizado em
06/03/2013 15h28
Defesa Civil vistoria municípios mais afetados pela chuva em Mato Grosso
Dois municípios estão em situação de emergência desde fevereiro.
Nove cidades serão monitoradas após excesso de chuva no início do ano.
Rio Vermelho transbordou em Castanheira
(Foto: Cleverson Veronese / TOP NEWS)
Uma equipe técnica da Defesa Civil de Mato Grosso vai visitar os
municípios de Mato Grosso que mais foram afetados pelo excesso de chuvas
no começo deste ano. Os técnicos irão percorrer Alta Floresta, Colniza, Castanheira, Cotriguaçu, Juruena, Guarantã do Norte, São Félix do Araguaia, Nova Nazaré e Nova Brasilândia. Eles devem realizar um levantamento da situação em que se encontram essas cidades.(Foto: Cleverson Veronese / TOP NEWS)
Durante a visita aos municípios, os técnicos irão percorrer as áreas de risco nas cidades, verificando também as rotas de acesso e áreas de maior vulnerabilidade que sofreram com enchentes, enxurradas ou inundações. A equipe também vai orientar os municípios sobre quando a situação de emergência deve ou não deve ser decretada.
A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu situação de emergência em municípios de Mato Grosso e outros seis estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em Mato Grosso, o decreto de número 15/2013 elenca o caso de Guiratinga, a 334 km de Cuiabá.
Apesar de haver reconhecimento na esfera federal de uma única cidade mato-grossense, outras também são monitoradas pelo governo. Em âmbito local, as prefeituras já decretaram emergência após ficarem isoladas desde que as chuvas deste mês aumentaram o número de atoleiros, fizeram rios transbordar, além de danificar pontes em várias regiões do estado.
04/03/2013 11h44
- Atualizado em
04/03/2013 12h59
Internautas registram fenômeno semelhante a tornado em Limeira
'Ficamos com medo', afirmou uma promotora de vendas que avistou cone.
Especialista diz que velocidade dos ventos pode ter chegado a 150 km/h.
Não foram relatados danos, mas a cena preocupou. “Ficamos com medo porque não dava para saber se aquilo ia chegar perto da gente”, contou a promotora de vendas Francielle Pertile de Oliveira, de 22 anos, que mora em Americana (SP), mas estava em um sítio de familiares em Limeira na hora em que o cone surgiu no céu. A internauta disse que não viu o cone tocar o chão.
O vigilante Ezequiel Souza Mendes da Silva, de 37 anos, percebeu o fenômeno e correu para pegar a câmera e fazer o vídeo. "Eu estava dentro de casa e, quando percebi, saí para filmar o cone na rua", disse. Ele afirmou que a maioria dos vizinhos estava com medo.
Fenômeno natural registrado neste domingo (3),
em Limeira (Foto: José Vicente/VC no G1)
Quase um tornadoem Limeira (Foto: José Vicente/VC no G1)
O especialista Daniel Henrique Candido, doutor em geografia com ênfase em climatologia, analisou um dos vídeos a pedido do G1 e afirmou tratar-se de uma "nuvem funil", provocada basicamente pela combinação de ventos fortes e nuvens bastantes carregadas. Ele, que atua na área de desastres naturais, disse que o formato é idêntico a um tornado, mas só pode ser classificado como tal quando o cone toca o chão.
“Se isso ocorre, mesmo se não causar destruição, é um tornado.” Pelas imagens que analisou, o especialista estima que os ventos dentro do cone podem ter chegado a 150 quilômetros por hora. "Em uma área com construções, esses ventos podem causar destelhamentos e outros danos", disse Candido.
Fenômeno natural em Limeira foi registrado por vários internautas da região (Foto: José Vicente/VC no G1)
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