Imagem das 12h de hoje pelo satélite GOES 12 mostra o Ciclone extratropical sobre o Uruguai onde causou ventos fortes:
Imagem das 21h de hoje mostra o Ciclone extratropical avançando para o Oceano Atlântico onde causará ressaca.
Imagem do Cone Sul onde mostra o Ciclone Extratropical associado a Frente Fria sobre a Região Sul:
Previsão de ondas pelo CPTEC/INPE causados pelo Ciclone Extratropical:
DO CLIMATEMPO
Imagem das 21h de hoje mostra o Ciclone extratropical avançando para o Oceano Atlântico onde causará ressaca.
Imagem do Cone Sul onde mostra o Ciclone Extratropical associado a Frente Fria sobre a Região Sul:
Previsão de ondas pelo CPTEC/INPE causados pelo Ciclone Extratropical:
Temporal na região de São Borja (RS)
20 de março de 2013 às 17:50 por Marcelo Pinheiro
Nuvens
muito carregadas associadas ao deslocamento de um sistema de baixa
pressão(ciclone extratropical) pelo Rio Grande do Sul estão espalhadas pelo oeste do Estado
neste final de tarde de quarta-feira (20). O radar meteorológico de
Santiago, operado pelo Comando da Aeronáutica, mostra um núcleo de chuva
muto forte, inclusive com potencial para vento superior a 70 km/h e
queda de granizo na região de São Borja.
Publicada em 19 de Mar de 2013 - 23h00min | |
Outono terá grandes variações de temperatura |
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O outono,
que começa às 8h02min desta quarta-feira, caracterizar-se como estação
de transição do calor do verão para o frio do inverno. Em 2013, não terá
a influência dos conhecidos fenômenos El Niño ou La Niña, já que o
Oceano Pacífico Equatorial seguirá sob uma condição de neutralidade, mas
isso não significa “normalidade no clima”, de acordo com o
meteorologista Eugenio Hackbart, da MetSul. A previsão para a estação é
de variações grandes de temperatura e ocorrências pontuais de chuva
abundante.“Quando não há El Niño e La Niña, costumam ocorrer extremos
típicos dos dois fenômenos no Rio Grande do Sul. Ou seja, a atmosfera
não tem padrão bem definido”, explica Hackbart. “Por um lado, a
distribuição regional da chuva fica mais irregular, como quando há La
Niña, mas ocorrem períodos bastante chuvosos e de chuva muito acima da
média, como em eventos de El Niño”, diz.É o cenário esperado para a
precipitação neste outono de 2013, antecipa Hackbart, com alguns
períodos secos e a expectativa de chuva mais abundante e que pode ser
até excessiva em algumas áreas, com risco de cheias, na segunda metade
da estação.Uma das marcas deste outono de 2013 deverá ser a grande
variabilidade térmica (alternância de dias quentes e frios). De acordo
com os meteorologistas da MetSul, haverá dias de temperatura alta
durante abril, mas no decorrer do mês é alta a probabilidade de algumas
madrugadas frias ou até geladas. Em maio são esperadas erupções de ar
polar mais intensas, já típicas de inverno, o que se repetirá em junho,
mês que em grande parte transcorre no outono, mas que climaticamente faz
parte do auge do inverno.A MetSul explica que o clima não tem um
calendário perfeito e que o maior exemplo é a chegada de condições
outonais mais cedo neste ano. Historicamente, contudo, o outono possui
três períodos. No primeiro, até o fim da primeira quinzena de abril,
costumam prevalecer marcas mais elevadas nos termômetros, com períodos
esporádicos de calor mais forte. Na segunda metade de abril, o ingresso
de ar polar já provoca temperatura mais baixa. As mínimas, em alguns
dias, já se aproximam de 0ºC nos Aparados da Serra.Este período perdura
até a metade de maio, quando tem início o terceiro com características
climáticas já próximas daquelas observadas no inverno. É justamente na
segunda quinzena de maio, apesar do calendário ainda indicar outono, que
tem início o chamado "inverno climático" com temperatura média menor e
aumento significativo no número de dias com geada.Hackbart adverte que o
começo antecipado do outono neste março ameno no Rio Grande do Sul,
porém, não significa que o calor ficou para trás. Ele destaca que alguns
dias quentes são normais em abril e maio e devem ocorrer em 2013.
Hackbart recorda os casos de 1964, 1990 e 1992, quando houve dias de
muito frio no Estado em março. Nos três anos, em abril, houve dias de
calor, em alguns casos até intenso, sobretudo na primeira metade do
mês.Comum no outono é a ocorrência de bruscas mudanças de temperatura.
“Muitas vezes na estação frentes frias avançam e as marcas nos
termômetros que podem estar acima de 30ºC, imediatamente antes da
chegada da frente, podem cair para valores entre 0ºC e 10ºC poucas horas
após a passagem do sistema. Estas mudanças não raro são acompanhadas de
vento forte de Oeste a Sul, do tipo Minuano.Vento forte costuma
acompanhar ciclones extratropicais (sistemas de baixa pressão), fenômeno
que se torna mais freqüente a partir do outono e que impulsiona o ar
polar para o Sul do Brasil.
As rajadas costumam variar, em média, entre 50 e 100 km/h, dependendo
do posicionamento do sistema de baixa pressão. Em alguns casos mais
extremos, as rajadas ultrapassam 100 km/h no Sul e no Leste gaúcho com
fortes ressacas na costa.O outono marca também a expectativa sobre a
ocorrência de neve no Rio Grande do Sul. Apesar de flocos já terem caído
em abril no Sul do Brasil (1999), é a partir de maio que
estatisticamente é muito maior a chance de se dar o primeiro registro de
neve, mas só é possível prever o fenômeno dias antes. O meteorologista
Eugenio Hackbart destaca que a neve no outono está associada mais ao
ingresso de fortes massas de ar polar pelo continente e que são
acompanhadas de ciclone extratropical sobre o Oceano Atlântico, como foi
em maio de 1979, ano que, assim como 2013, teve março mais ameno.
Fonte: Fonte da notícia: Correio do Povo |
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