Os estragos das chuvas em 2012 em todo País
01-03-2013 | Fonte: JA
A chuva em Angola no ano passado
causou 73 mortes e 13 desaparecidos, revela o segundo Relatório do
Estado Geral do Ambiente do Ministério do sector.O documento, que refere em pormenor os efeitos negativos das alterações climáticas no país, salienta que a chuva também provocou ferimentos em 50 pessoas e a destruição de 2.110 casas, nove escolas, 12 instalações religiosas, cinco pontes e outros tantos postos de saúde.
O relatório anuncia que 170 casas ficaram parcialmente destruídas, 1.909 inundadas e que “as chuvas torrenciais afectaram 32 mil famílias em várias regiões do país”.
Entre 2010 e 2011, sublinha o documento, a chuva causou 387 mortes, 189 feridos, a destruição de 36.539 casas e o desalojamento de 192.661 pessoas.
Face a esta situação, afirma, Executivo por intermédio de vários departamentos ministeriais “desenvolve planos exequíveis para a mitigação e adaptação às alterações climáticas”.
O Ministério do Ambiente, que lidera uma comissão multissectorial, realiza um Programa de Acção Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, que é um canal de comunicação de informações relativas às necessidades urgentes e imediatas de adaptação. Apesar da disponibilidade limitada de recursos financeiros e do fraco envolvimento do sector privado, garante o relatório, continuam a ser desenvolvidos esforços para mitigar os efeitos das alterações climáticas.
26/02/2013 16h42 - Atualizado em 26/02/2013 16h55
Fortes chuvas inundam casas e causam uma morte na Macedônia
Dois dias de chuvas torrenciais também causaram cortes de energia.
Ao menos 40 casas foram esvaziadas devido a inundações.
G1
Casas
e seus reflexos são vistos em um quintal inundado na Macedônia. Um
homem morreu afogado e centenas de casas foram alagadas nesta
terça-feira (26) na região (Foto: REUTERS / Ognen Teofilovski)
O Centro de Gestão de Crise da Macedônia afirmou que mais de 10 rios
transbordaram, destruindo pelo menos duas pontes e inundando casas e
milhares de hectares de terra no nordeste do país.Um homem de 51 anos, da aldeia de Cvetisnica, se afogou ao tentar atravessar um rio em que a água estava subindo.
"As aldeias de Opae e Lopate foram duramente atingidas. A altura da água é de quase um metro", afirmou o centro de crise em comunicado. O governo disse que estava agindo para aliviar a situação.
A subida das águas coloca pressão sobre as barragens, e pelo menos duas estavam em estado crítico. Moradores próximos foram retirados do local.
O centro de crise relatou falta de energia em algumas áreas. Ao norte da Macedônia, na região de Bujanovac, sul da Sérvia, 40 casas foram esvaziadas devido a inundações.
Casal mostra sua casa inundada e tenta salvar pertences após fortes chuvas na Macedônia (Foto: REUTERS / Ognen Teofilovski)
PORTUGAL
Neve caiu em Portalegre e Évora, mas nem se viu em Sintra
Previsões confirmaram-se em alguns casos. Durante a noite, nevou em locais habitualmente improváveis.
Os meteorologistas admitiam a possibilidade de queda de neve em locais onde não é costume e as previsões confirmaram-se, em parte: durante a noite, nevou em Portalegre e em Évora. Para Sintra também estava prevista neve, mas há registo apenas de aguaceiros fracos e frio.
A serra de São Mamede, em
Portalegre, acordou nesta quinta-feira coberta de neve, obrigando ao
corte temporário de algumas estradas municipais, segundo os bombeiros. A
neve começou a cair ao final da tarde de quarta-feira, na zona mais
alta da serra, formando um "manto branco", segundo a mesma fonte.
Nesta
quinta-feira de manhã, a situação normalizou e as estradas municipais
foram reabertas ao trânsito. No entanto, o distrito de Portalegre
continua sob aviso amarelo até ao meio-dia, devido à previsão de queda
de neve acima dos 600 a 800 metros, descendo depois a cota para os 200 a
400 metros.Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) disse à Lusa que há também registo de queda de neve no concelho raiano de Elvas. O mesmo aconteceu em Évora, mais a sul, nas zonas de Estremoz, Borba e Vila Viçosa.
O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) alertou na quarta-feira para a possibilidade de nevar durante a noite na região de Lisboa, nomeadamente em Sintra, mas tal não aconteceu. Segundo o CDOS de Lisboa e os Bombeiros de Sintra, não houve qualquer registo de neve, tendo caído apenas aguaceiros fracos. A possibilidade mantém-se, segundo o IPMA, até ao final da manhã.
Na quarta-feira, a meteorologista Cristina Simões explicava à Lusa que a queda de neve a cotas mais baixas se deve à passagem de uma massa de ar fria. Porém, esta é uma situação "normal", garantiu.
Queda de neve obrigou ao corte de várias estradas e encerramento da Câmara Municipal de Marvão
- Publicado em 28-02-2013
O
concelho de Marvão acordou esta manhã sob um manto de neve que impediu a
circulação em algumas estradas e a abertura da câmara municipal naquela
vila histórica.
Segundo o
presidente da Câmara de Marvão, Vítor Frutuoso, a neve atingiu cerca de
10 centímetros de altura em algumas ruas, e obrigou ao corte da estrada
de acesso à vila de Marvão.
As estradas
do concelho de Marvão ficaram "todas transitáveis", cerca das 11:30, mas
a camara municipal mantem-se encerrada ao público.
Em
declarações à Rádio Portalegre, o vereador Luís Vitorino, disse que nas
últimas horas, cerca de 20 funcionários do município, espalharam sal em
algumas estradas do concelho, para assegurar a sua reabertura e
salvaguardar a segurança dos automobilistas.
A neve que
começou a cair ao final da tarde de quarta feira cobriu com um “manto
branco” a Serra de São Mamede, na zona de Portalegre, e obrigou ao corte
temporário de algumas estradas.
Contactado
pela Rádio Portalegre, o capitão João Janeiro, da GNR, revelou que as
estradas já se encontram todas transitáveis, mas alertou os condutores
para circularem com prudência.
A previsão do
Instituto Português do Mar e da Atmosfera para esta quinta feira aponta
novamente para a queda de neve em alguns pontos do distrito de
Portalegre.
Gabriel Nunes/Susana Mourato
Madeira sob aviso amarelo devido à chuva e vento fortes e agitação do mar
Viagens marítimas entre a Madeira e Porto Santo canceladas nesta sexta-feira.
O arquipélago da Madeira está nesta sexta-feira sob aviso amarelo, o terceiro mais grave numa escala de quatro, devido às previsões de agitação marítima e de chuva e vento fortes, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com informação
disponível no site do IPMA, na ilha da Madeira estão previstos períodos
de chuva por vezes forte até às 2h59 de sábado, passando a forte entre
as 9h00 de domingo e as 7h59 de segunda-feira.
Também na ilha da
Madeira e entre as 9h00 de domingo e as 7h59 de segunda-feira prevê-se
rajadas de vento na ordem dos 90 quilómetros por hora. Entre as 18h00 de
domingo e as 7h59 de segunda-feira estão previstas ondas de sudoeste
entre os quatro e os cinco metros.A Capitania do Porto do Funchal emitiu, com base nas previsões do IPMA, um aviso de “má visibilidade” para os mares da Madeira a partir das 18h00 desta sexta-feira.
A Porto Santo Line (PSL) cancelou as viagens do Lobo Marinho, o navio que assegura as ligações marítimas entre as ilhas da Madeira e Porto Santo, devido às más condições atmosféricas previstas para o arquipélago.
Para a ilha de Porto Santo, o IPMA prevê períodos de chuva por vezes forte, até às 2h59 de sábado, passando a forte entre as 9h00 de domingo e as 7h29 de segunda-feira. As previsões do IPMA quanto ao vento forte e à agitação marítima na ilha de Porto Santo são as mesmas que na ilha da Madeira.
Previsão para o resto do país
No resto do país, continente e arquipélago dos Açores não há avisos. Para esta sexta-feira, em Portugal Continental, o IPMA prevê céu pouco nublado ou limpo, apresentando temporariamente períodos de maior nebulosidade na região Norte e no Interior Centro, em especial durante a tarde.
O vento irá soprar fraco, inferior a 15 quilómetros por hora, e de moderado a forte, de 20 a 40 quilómetros por hora, de Nordeste nas terras altas. O IPMA prevê também a formação de gelo ou geada, em especial nas regiões do Interior e uma pequena subida da temperatura máxima.
Quanto às temperaturas, no Porto vão variar entre os três e o 15 graus Celsius, em Lisboa entre os 6 e os 15 e em Faro entre os 5 e os 15 graus.
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