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domingo, 31 de março de 2013

SECA NO NORDESTE

30/03/2013 16h15 - Atualizado em 30/03/2013 16h47

Chuvas não amenizam seca no sertão e PI tem 186 cidades em emergência

População de 1,2 milhão de pessoas, 37% do total, está sendo afetada.
200 mil pessoas ainda estão sendo abastecidas por meio de carros pipa..

Pedro Santiago Do G1 PI

A quantidade de chuva no Piauí está bem abaixo do esperado e a seca continua castigando boa parte da população piauiense, inclusive em regiões onde não costuma decepcionar. Dados da Defesa Civil mostram que 186 municípios piauienses, dos 224 existentes, decretaram situação de emergência. Uma população de 1,2 milhão de pessoas, ou seja, 37% do total, está sendo afetada. Esse percentual é o maior entre os estados atingidos pela estiagem.
Segundo a secretária de Defesa Civil quase 200 mil pessoas ainda estão sendo abastecidas por meio de carros Pipa.
Um levantamento feito pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) revela que todos os açudes e barragens do Piauí estão bem abaixo da capacidade normal. O acumulo de água nesses locais está com apenas 42% do total. Esses reservatórios que têm capacidade para pouco mais de 1,7 bilhão de metros cúbicos de água estão no momento com menos de 760 milhões.
Há situações bem graves como, por exemplo, a barragem de Ingazeiras, em Paulistana, que está com apenas 20% da capacidade. Essa barragem é responsável por pelo menos 600 projetos de fruticultura irrigada em mais de mil hectares de área plantada. Neste município, a população já enfrenta o racionamento de água.
Outra consequência da escassez de chuva no Estado é a queda na safra de soja na região dos cerrados. De acordo com previsões da Companhia Nacional e Abastecimento (Conab), entre fevereiro e março, a previsão de crescimento da colheita caiu de 29,8% para menos de 2%, reduzindo de 1,6 milhão de toneladas para pouco mais de 1,2 milhão de toneladas de grãos.


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Funceme 30/03/2013 - 13h42

Chuva continua forte na região do Cariri

Ao todo, a Funceme registrou neste sábado, 30, chuvas em 64 municípios cearenses nas últimas 24 horas
Continua chovendo forte no Cariri. Nas últimas 24 horas, a região teve a maior precipitação de chuva no Ceará, com registro de um alto índice pluviométrico, como já vem ocorrendo desde o dia de São José.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o município do Estado com maior intensidade de chuva foi no Crato, que teve um índice pluviométrico de 130 mm. O município vem seguido de mais duas cidades caririenses: Juazeiro do Norte (100mm) e Lavras da Mangabeira (52,8mm).
Também choveu forte na região Jaguaribana, como em Jaguaretama (50mm) e Morada Nova (33mm). Foram registradas ainda chuvas intensas na região Sertão Central e Inhamuns, como em Araripe (44mm) e Quixeramobim (30mm). Em Fortaleza, choveu apenas 5,2mm.
Ao todo, a Funceme registrou neste sábado, 30, chuvas em 64 municípios do Ceará nas últimas 24 horas. A previsão da Funceme para as próximas 24 horas é de céu parcialmente nublado a claro com chuva em todas as regiões do Estado.
Ainda segundo a Funceme, essas chuvas ocorrem em virtude da proximidade de um ramo da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e da atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN).
Redação O POVO Online

 R7
30/3/2013 às 00h20 (Atualizado em 30/3/2013 às 10h40)

Chuvas de verão deixam dobro de mortos em SP em 2013

Números de mortos, desabrigados e cidades afetadas subiram mais de 100% 

Fernando Mellis, do R7
Reginaldo Pupo/Estadão Conteúdo Segundo a Defesa Civil, 24% das cidades paulistas foram afetadas pelas chuvas do verão que terminou
No final do verão em São Paulo, os números deixados pelas chuvas, comuns na estação, são assustadores. Os temporais mataram mais do que o dobro de pessoas e a quantidade de desabrigados ou desalojados triplicou em relação ao verão 2011/2012, segundo dados da Coordenação Estadual de Defesa Civil. Cerca de 24% das cidades paulistas registraram estragos nessa época.
No verão 2011/2012, 58 cidades foram afetadas pelas chuvas. Nesse verão foram 153: um aumento de 164%. Mais da metade dos municípios da Grande SP teve transtornos devido aos temporais.
As mortes causadas pela chuva aumentaram em 150%. Metade dos casos aconteceu na Grande São Paulo, na Baixada Santista e no litoral norte. A capital registrou dois óbitos.
A principal causa das mortes são as enchentes (50%), seguida dos raios (23%) e desabamentos (10%). Sete pessoas perderam a vida vítimas de descargas elétricas. No dia 6 de janeiro, um casal morreu atingido por um raio quando andava na areia da praia, em Bertioga.
Dilúvio em São Paulo: águas de fevereiro causam mortes e transtornos no Estado
O último verão também fez com que mais pessoas deixassem as casas no Estado por causa de enchentes ou risco de desmoronamento. Aumentou em 315% número de pessoas desalojadas ou desabrigadas, em relação ao último verão.
Até esta sexta-feira (29), 407 pessoas permaneciam fora de suas casas na região da Baixada Santista. Em todo o Estado, o número chegava a 630.
São Sebastião e Cubatão
As fortes chuvas de fevereiro e março castigaram as cidades de Cubatão e São Sebastião. Nos dois municípios, as chuvas do dia 22 de fevereiro causaram mortes — uma na rodovia dos Imigrantes e outra, de uma menina de 12 anos, em São Sebastião.
Em fevereiro, Cubatão decretou situação de emergência, depois que mais de 300 pessoas ficaram desabrigadas. Um mês depois, foi a vez de São Sebastião, que decretou estado de calamidade pública no dia 17 deste mês. 

 

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