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quarta-feira, 27 de março de 2013

DESMATAMENTO NA AMAZÕNIA AUMENTA EL NIÑO

iBahia

Publicada em 21/03/2013 às 16h00. Atualizada em 21/03/2013 às 16h00

Desmatamento na Amazônia aumenta incidência do El Niño, dizem cientistas


Os primeiros resultados do Modelo Brasileiro de Sistema Terrestre, um novo modelo de simulação do clima, constataram que o desmate da Floresta Amazônica propicia a ocorrência do El Niño - um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico tropical, capaz de afetar o clima regional e global.



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Pesquisadores brasileiros apresentaram mais um bom argumento para que os gestores assegurem a manutenção das árvores amazônicas em pé. Divulgados em fevereiro, os primeiros resultados do Modelo Brasileiro de Sistema Terrestre, um novo programa de simulação do clima, constataram que o desmate da Floresta Amazônica propicia a ocorrência do El Niño - um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico tropical, capaz de afetar o clima regional e global.
Modelos deste tipo são programas que integram informações sobre o fluxo de umidade, calor e gás carbônico na atmosfera, nos oceanos e na superfície terrestre globais, e são usados para facilitar a identificação de problemas como a formação de tempestades, secas ou chuvas intensas.
Além de ser responsável pelas temperaturas surreais que castigam a Austrália, o fenômeno, que ocorre naturalmente com periodicidade de três a sete anos, costuma causar estragos no Brasil. O El Niño agrava a seca, reduz as chuvas na região amazônica e as aumenta no Sul brasileiro. O resultado dessa “bagunça climática”, que dura cerca de um ano e meio, já é uma equação bem conhecida: enchentes e deslizamentos que vitimam milhares de brasileiros.
Modelo
Um dos coordenadores do projeto, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) Paulo Nobre explica que o programa de computação ainda está em uma versão preliminar, mas mesmo assim conseguiu identificar um forte impacto do desmatamento da Amazônia na incidência do El Niño. “Este foi um resultado que o modelo verificou mesmo sendo uma versão preliminar, de baixa resolução”, ressaltou à Agência Fapesp.
O novo modelo apresentou ainda outros resultados como a melhoria da previsão da temperatura da superfície das águas do Atlântico Sul como da América do Sul. O modelo está sendo desenvolvido por pesquisadores de diversas instituições, como a Fapesp, a Rede Brasileira de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas.


 Imagem no momento dos temporais no sul de SC. Chuva forte também em Porto Alegre

26/03/2013 17h31 - Atualizado em 26/03/2013 21h43

Chuva de granizo atinge Sul de SC na tarde desta terça-feira

Temporal ocorreu por volta das 15h, com pedras, vento e raios.
Apesar do mau tempo, Defesa Civil diz que não registrou chamados.

Do G1 SC

Um temporal atingiu cidades do Sul de Santa Catarina, na tarde desta terça-feira (26). De acordo com a Defesa Civil, a chuva de granizo foi acompanhada por vento forte, raios e muita chuva. Em Criciúma, algumas regiões da cidade ficaram alagadas em poucos minutos. O município de Nova Veneza também registrou chuva granizo. 
Conforme a coordenadora da Defesa Civil de Criciúma, Ângela Mello, as pedras foram pequenas e até as 17h nenhum chamado foi registrado pela entidade.  Apesar disso, técnicos fizeram rondas pelos bairros mais atingidos para verificar a situação. Um posto de gasolina do Centro da cidade teve o telhado danificado pelo vento. Diversas ruas ficaram alagadas e as pessoas tiveram dificuldade para circular. Motos e bicicletas que estavam nas ruas foram derrubadas pela água.
Segundo a Defesa Civil, a cidade não estava em estado de alerta para temporais. A previsão da Epagri/Ciram indicava chuva, mas também não havia previsão de granizo ou temporal.



Edição do dia 27/03/2013
27/03/2013 08h28 - Atualizado em 27/03/2013 08h28

Zona de Convergência concenta nuvens entre Sudeste e Centro-Oeste

No Sudeste o céu deve ficar nublado e pode chover a qualquer hora no litoral sul do Rio e nas praias paulistas. Máxima de 24°C em São Paulo.

Na quinta-feira (28) muita gente começa a pegar a estrada para aproveitar o feriadão. Quem está pensando em ir para o litoral vai encontrar dias ensolarados em grande parte do Nordeste.
No Sudeste o céu deve ficar nublado e pode chover a qualquer hora do dia no litoral sul do Rio de Janeiro e nas praias paulistas no feriado de sexta-feira. No sábado, a situação melhora, pelo menos, no Rio.
Quem preferir um friozinho, na Região Sul, a temperatura mínima prevista para São Joaquim, na Serra Catarinense, é de 9°C.
Na terça-feira (26), no meio da tarde, um temporal atingiu a cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina. Em apenas 20 minutos, choveu até granizo e ventou muito. Vários bairros ficaram alagados.
Nesta quarta, os maiores volumes de chuva são esperados no sudeste de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. No sul desse estado o tempo vai ficar mais instável ainda no período da manhã.
A primeira Zona de Convergência do Atlântico Sul desse outono deve se formar e concentrar as nuvens entre o Sudeste e o Centro-Oeste. Por isso, o céu vai ficar nublado e com possibilidade de muita chuva do Rio de Janeiro ao sul de Goiás. O dia vai ser chuvoso também no litoral do Paraná e de São Paulo.
O sol pode aparecer também, mas tem previsão de chuva entre o norte de Mato Grosso do Sul, o Amazonas, o centro do Maranhão e o norte do Espírito Santo. Máxima de 24°C em São Paulo e de 34°C em Salvador.

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