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sábado, 16 de março de 2013

SECA E CHUVA NO BRASIL

 IMAGEM DE HOJE DAS 20H, MOSTRA CHUVAS NO SERTÃO NORDESTINO:





 


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Estiagem 17/03/2013

Chuvas diminuem 56,7% na Capital e lagoa da Precabura seca

Até a última quinta-feira, 14, Fortaleza registrou 143,1 mm de chuvas, segundo a Funceme



FOTO EVILÁZIO BEZERRA
Lagoa da Precabura está praticamente seca. Para o geógrafo Jeovah Meireles, a situação mostra que o lençol freático está deficitário desse recurso (água). "É um situação extremamente rara", diz ele Jeovah


A seca está ainda mais severa este ano no Ceará. Em Fortaleza, por exemplo, choveu 143,1mm até a última quinta-feira. Isso representa uma queda de 56,7% em relação ao mesmo período de 2012 (com 330,6mm). O problema atinge todo o Ceará desde o ano passado. Essa é considerada a pior seca dos últimos 30 anos, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A meteorologista Dayse Moraes diz que a estiagem deste ano é comparável às secas dos anos 1973, 1983, 1998 e 2001.

Em Fortaleza, a redução das chuvas pode ser percebida através do nível das lagoas. A Lagoa da Precabura, por exemplo, está praticamente seca. O chão está rachado e o capim já começou a secar. “É uma das maiores secas que já vi”, afirma o aposentado Tarcísio Tiago de Souza, 73. “Só vi isso numa seca em (19)79, que durou até 19(83)”.

Seu Tarcísio leva, todos os dias, um rebanho de gado para se alimentar no local. Ele chegou a ter 30 animais, mas hoje o número diminuiu para 20. “Se a seca continuar, vou ter que vender (mais animais)”, lamenta. Em outras quatro lagoas visitadas por O POVO (Sapiranga, Messejana, Opaia e Lago Jacarey), a situação não é tão crítica, mas os moradores comentam que o nível dos reservatórios está abaixo do normal.

Dayse Moraes informa que a previsão da Funceme é de que até maio as chuvas permanecerão abaixo da média. Isso é provocado pelo fato de a Zona de Convergência Intertropical - principal responsável pelas chuvas no Ceará - estar localizada mais ao norte do planeta. O fenômeno acontece quando as águas do Atlântico Sul estão mais frias do que deveriam, desfavorecendo as chuvas no Ceará.

O ambientalista e professor da Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jeovah Meireles, explica que as lagoas de Fortaleza são reabastecidas pelas chuvas e pela água existente no lençol freático. O problema na Lagoa da Precabura “mostra que o lençol freático está deficitário desse recurso (água). É um situação extremamente rara”, diz ele. Jeovah avalia que a ocupação desordenada e a impermeabilização do solo agravam ainda mais o problema.

A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) descarta a possibilidade de desabastecimento de água na região Metropolitana de Fortaleza neste ano, pois o açude Castanhão está com 51,81% da capacidade total, com 3,4 bilhões de metros cúbicos de água armazenada. Ele é o principal responsável pelo abastecimento da região.

Infelizmente, a situação não é tranquila em todo o Ceará. Dos 139 açudes monitorados pela Cogerh, 79 deles estão com menos de 30% de água armazenada. 



15/03/2013 13h27 - Atualizado em 15/03/2013 13h39

Após chuvas, cratera deixa moradores ilhados no noroeste do PR

Parte do asfalto das PRs 482 e 477, no noroeste, cederam.
Temporais devem continuar durante o fim de semana.

Adriana Justi Do G1 PR



Parte do asfalto que liga os municípios de Maria Helena e Nova Olímpia, no noroeste do Paraná, na PR-482, cedeu após as chuvas que atingem a região desde quarta-feira (13). O trecho que liga Nova Olímpia a Cruzeiro do Oeste, na PR-477, também teve prejuízos por causa dos temporais.
Houve deslizamento de terras em vários pontos e parte do asfalto que dá acesso a Distrito de São Silvestre também desmoronou. Até o início da manhã desta sexta-feira (15), os moradores estavam ilhados.
A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) informou que técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) estão no local para verificar o problema. Até as 12h30 não havia previsão para o início das obras no asfalto,  já que até este horário ainda chovia no local.
Cratera fica no limite dos Maria Helena e Nova Olímpia, no noroeste do Paraná (Foto: Reprodução/RPCTV)Cratera fica no limite de Maria Helena e Nova Olímpia, no noroeste do Paraná (Foto: Reprodução/RPCTV)
Estragos
As chuvas registradas na  quarta-feira causaram vários prejuízos. Em Goioerê, na região central, os ventos fortes chegaram a 130 km/h. Várias casas foram derrubadas e algumas ficaram destelhadas.

De acordo com a Defesa Civil, a situação mais crítica foi em Nova Cantu, no sudoeste, onde 300 pessoas foram afetadas. Destas, 20 ficaram desabrigadas e 15 desalojadas. No total, dez residências foram afetadas. A cidade está em situação de emergência.
Ainda segundo a Defesa Civil, a maior parte dos chamados em todo o estado ocorreu em virtude de alagamentos e destelhamentos.
Chuvas devem continuar
A chuva deve continuar na região noroeste pelo menos até o próximo domingo (17), segundo o meteorologisrta do Somar Celso Oliveira. Há previsão de temporais e ventos fortes em praticamente todos os municípios da região.

"A quantidade de água registrada durante essa madrugada foi a maior do Brasil. Em Cidade Gaúcha, o acumulado em dez dias já chega a 275 milímetros, o que representa mais da metade do esperado para todo o mês de março". 
O meteorologista afirma ainda que também há previsão de chuva forte para litoral paranaense entre sábado (16) e domingo.



UOL NOTÍCIAS

JC Trânsito // alagamento

Chuvas deixam ruas alagadas e provocam engarrafamentos no Recife

Publicado em 15.03.2013, às 07h49




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Um dos pontos mais críticos de alagamento é na Avenida Mascarenhas de Moraes
Foto: @ThierryhbrSilva/Twitter

Do JC Trânsito ATUALIZADA ÀS 11H38
As chuvas registradas durante a madrugada e início da manhã desta sexta-feira (15) provocaram vários pontos de alagamento no Recife. Há trechos de engarrafamento em diversas vias da Zona Sul e Zona Oeste da cidade.
Um dos primeiros pontos a alagar nesta manhã foi a Avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro da Imbiribeira. Nos dois sentidos, motoristas trafegaram lentamente e apenas nas faixas onde o nível da água estava mais baixo. O trânsito ficou intenso na via.
A Avenida Boa Viagem também amanheceu alagada, provocando engarrafamentos desde a Av. Bernardo Vieira de Melo, em Piedade. Outro fator que complicou o trânsito em Boa Viagem foi um semáforo quebrado na frente do Atlante Plaza Hotel. O sinal estava no vermelho constante e causou transtornos aos motoristas.

Na Av. Boa Viagem, os alagamentos são frequentes. (Foto: @moshecaminha/Twitter)

Na Zona Oeste do Recife, os condutores precisaram ter muita paciência para atravessar trechos com alagamento na Avenida Dr. José Rufino, no bairro da Estância.


Trecho da Avenida Doutor José Rufino alagado, na frente do Colégio Decisão. (Foto: @Lelisinha_/Twitter)

Moradores do bairro do Jordão, na Zona Sul da cidade, também sofreram com os alagamentos na Avenida Maria Irene, uma das mais movimentadas da região. No Ibura, a Avenida Dois Rios ficou lenta durante boa parte da manhã devido aos trechos inundados.

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