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sexta-feira, 1 de março de 2013

CHUVAS NO NORDESTE DO BRASIL

28/02/2013 14h59 - Atualizado em 28/02/2013 14h59

Época das chuvas preocupa moradores de áreas de risco de PE

Comunidades de morros sofrem com o risco de deslizamentos de barreira.
Ruas não asfaltadas também são atingidas por alagamentos.

Do G1 PE

O período de chuvas em Pernambuco vai do mês de abril a julho, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima. É nesse período que os moradores que moram em morros sofrem com deslizamentos de barreiras e com alagamentos nas ruas. No bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, os moradores já estão preocupados com o desnível de uma rua que foi asfaltada pela prefeitura e que, com as chuvas deste início de ano, as outras vias da área ficam alagadas.
A Rua Olegário Mariano é um dos endereços que sofrem com o nível mais alto da rua asfaltada na região. Em janeiro, após poucos minutos de chuva, a rua ficou bastante alagada. O aposentado Iaponan Correia mora na rua há 33 anos. Ele conta que quando a obra estava sendo feita, os moradores perceberam o erro. “Desde o começo da obra, quando a rua nem estava asfaltada, eles começaram a fazer a linha d’água. Só que a linha d’água da rua nova é mais alta que a da Rua Olégário Mariano”, diz o morador.
O secretário de Serviços Públicos da Prefeitura de Olinda, Manoel Sátiro, disse por meio da assessoria de comunicação que ainda faltam 13 ruas serem asfaltadas. Calçadas também serão recuperadas.
Já no Alto do Capitão, no bairro de Dois Unidos, no Recife, os moradores querem que a prefeitura conclua as obras da construção de um muro de arrimo, que protege as casas de deslizamentos causados pelas chuvas.
Em 2012, a secretaria executiva de Defesa Civil do Recife registrou 163 deslizamentos de barreira e 170 pontos de alagamentos. Seis rios e 11 canais transbordaram. Não houve registro de desabrigados, apenas de desalojados. Nove famílias ficaram na casa de parentes por três meses e depois voltaram às suas casas.
No município do Cabo de Santo Agostinho, o problema é a ocupação desordenada de morros. No bairro de Malaquias, que fica localizado próximo ao centro do município, muitas casas estão sendo construídas ou reformadas sem a orientação da defesa civil municipal. Em junho do ano passado a comunidade do bairro sofreu com a chuva, com a destruição de três casas após a queda de uma barreira.
O vigilante José Celso Ferreira foi um dos que perdeu a casa com o desabamento da barreira. Para voltar a morar na casa, ele decidiu construir uma laje. “A prefeitura veio aqui, mas até agora nada, a gente se vira como pode, coloca uma lajezinha, outro bota uma coluna, vai se virando”, afirma.
A gerente da Defesa Civil do Cabo, Ana Sandra, conversou com a reportagem do NETV 1ª Edição e afirmou que a prefeitura realiza o trabalho de fiscalização desses morros. “Quando a prefeitura, através da Defesa Civil, recebe as denúncias de construções irregulares, conversa com o morador e encaminha a situação para a Secretaria de Planejamento, que notifica o responsável e até interrompe essa construção”, afirma. Ana comenta que o município do Cabo tem 85 setores de risco, sendo 50 destes em áreas de morro.



26/02/2013 08h48 - Atualizado em 26/02/2013 08h48

Chuvas em 2013 fazem subir nível de água em açudes, no Ceará

Bacia hidrográfica do Banabuiú foi a que teve maior aporte hídrico.
Existem 12 bacias hidrográficas no Ceará.

Do G1 CE

O Governo do Ceará informou, nesta terça-feira (26), que todas as bacias hidrográficas do estado apresentaram aporte hídrico nos dois primeiros meses do ano, período em que teve início a quadra chuvosa no Ceará. O aporte total registrado nas bacias foi de 157,7 milhões de metros cúbicos de água.
Segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hidricos (Cogerh), das 12 bacias hidrográficas, a que teve maior aporte hídrico foi a Bacia do Banabuiú, com 37,5 milhões de metros cúbicos de água. Somente no mês de fevereiro o aporte recebido pela bacia foi de 30 milhões de metros cúbicos. A Bacia hidrográfica do Banabuiú é formada por 19 açudes, entre eles está o açude Curral Velho que apresenta percentual acima de 90%.
 

Já a Bacia Metropolitana, região hidrográfica importante para o abastecimento de Fortaleza e que também é formada por 19 reservatórios, recebeu nos dois últimos meses um aporte de 34,5 milhões de metros cúbicos de água. Nesta bacia, os maiores aportes foram apresentados nos açudes Gavião e Pacoti, com oito e nove milhões de metros cúbicos, respectivamente.

Ainda conforme a Cogerh, outra bacia que apresentou um bom aporte hídrico foi a Bacia Hidrográfica do Médio Jaguaribe. Nos últimos dois meses a bacia recebeu um aporte de 20,2 milhões de metros cúbicos de água. Em fevereiro, período que concentrou grande parte das chuvas, a bacia hidrográfica recebeu um aporte de 19,6 milhões de metros cúbicos. Dos 14 açudes que formam a bacia, o Castanhão, reservatório que atualmente está sendo utilizado para reforçar o abastecimento hídrico da Região Metropolitana de Fortaleza, recebeu um aporte de 17,2 milhões de metros cúbicos de água.

A Bacia do Alto Jaguaribe, onde está localizado o segundo maior açude do Ceará, o Orós, nos últimos dois meses apresentou um aporte hídrico de 19,2 milhões de metros cúbicos de água. Em fevereiro, a bacia do Alto Jaguaribe recebeu um aporte de oito milhões de metros cúbicos de água. Dos 19 açudes que formam a bacia, o Orós, segundo maior reservatório do estado, recebeu um aporte de sete milhões de metros cúbicos de água.

A Bacia Hidrográfica do Baixo Jaguaribe, formada apenas pelo açude Santo Antônio de Russas, reservatório com capacidade de acumular 24 milhões de metros cúbicos de água recebeu nos dois primeiros meses um aporte de 185 mil metros cúbicos de água.

Já a região do Cariri cearense, onde está localizada a Bacia do Salgado, o aporte hídrico registrado foi de 18,6 milhões de metros cúbicos de água. O maior aporte hídrico registrado na região hidrográfica, que é formada por 15 reservatórios, foi no açude Lima Campos, com dois milhões de metros cúbicos de água.

Na região norte do Ceará, a Bacia Hidrográfica do Acaraú apresentou um aporte hídrico de 12 milhões de metros cúbicos de água nos dois primeiros meses do ano. Somente em fevereiro o aporte registrado na bacia hidrográfica foi de seis milhões de metros cúbicos. O reservatório que apresentou o maior aporte hídrico foi o Ayres de Sousa, no município de Sobral, com 2 milhões de metros cúbicos de água.

Formada apenas pelo açude Jaburu I, reservatório com capacidade de acumular 137 milhões de metros cúbicos de água, a Bacia Hidrográfica da Serra da Ibiapaba registrou nos dois primeiros meses do ano um aporte hídrico de 628 milhões de metros cúbicos de água.

A Cogerh informou ainda que um bom aporte hídrico foi a do Coreaú, com 10,5 milhões de metros cúbicos nos últimos 2 meses. O reservatório da bacia que registrou o maior aporte foi o açude Gangorra, com 3,1 milhões de metros cúbicos de água. As bacias do Curu, Litoral e Sertões dos Crateús registraram um aporte hídrico de cerca de 1,1 milhões de metros cúbicos de água.


 

Chuvas fracas e isoladas em Salvador e Região Metropolitana nesta sexta-feira

01.03.2013


Com temperaturas típicas de verão, aumentam as chances de que essas chuvas sejam mais frequentes no final da tarde e durante a noite.


Editoria Notícias & Empregos
Segundo previsão do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), os ventos úmidos que sopram do Oceano Atlântico que deverão manter o céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas e isoladas, em Salvador e Região Metropolitana nesta sexta-feira (1). Com temperaturas típicas de verão, variando entre 23°C (mínimas) e 35°C (máximas), aumentam as chances de que essas chuvas sejam mais frequentes no final da tarde e durante a noite.

A massa de ar quente e seco que vem atuando há várias semanas sobre o Nordeste brasileiro, continua perdendo força, ainda assim está contribuindo para a redução da nebulosidade e da ocorrência de chuvas em grande parte dessa Região nesse primeiro dia de março.

Na Bahia, são nas regiões Norte, Nordeste e Chapada Diamantina onde essa massa de ar ainda atua com mais intensidade. Com isso, a previsão para essas áreas do estado é de céu parcialmente nublado a claro, mas com possibilidade de ocorrer eventos isolados de chuvas fracas, principalmente no final da tarde e durante a noite.

Por outro lado, o calor associado à aproximação de uma frente fria pelo Sudeste brasileiro deverá aumentar a nebulosidade e as chances de ocorrer chuvas em toda a faixa centro-sul e oeste do estado. Com isso, a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado com chuvas moderadas e fracas nas regiões Oeste, São Francisco, Sudoeste e Sul. Como as temperaturas continuam elevadas, com máximas podendo chegar aos 37°C, há possibilidade dessas chuvas virem acompanhadas de trovoadas, principalmente, nas regiões Oeste e São Francisco.

Para a região do Recôncavo, são os ventos úmidos que sopram do Oceano Atlântico que deverão manter o céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas e isoladas. Com temperaturas típicas de verão, variando entre 21°C (mínimas) e 35°C (máximas), aumentam as chances de que essas chuvas sejam mais frequentes no final da tarde e durante a noite.

Mesmo enfraquecida, a permanência dessa massa de ar ainda influencia no aumento das temperaturas em toda a Bahia, onde estão previstas máximas variando entre 32°C e 37°C. Mesmo assim, em algumas localidades do Estado, como as áreas serranas da Chapada Diamantina e Sudoeste são esperadas temperaturas mais amenas, com mínimas oscilando entre 17°C e 19°C, de acordo com o INEMA.

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