Instituto Nacional de Meteorologia traça perfil das chuvas no Nordeste
No mês de maio a chuva voltou a cair em alguns estados da região.
Estudo mostra até que ponto isso alivia a situação no Ceará e no Piauí.
Na falta de chuva, os produtores do interior do Piauí apostaram na irrigação para minimizar os efeitos da seca. Em muitas propriedades, há sistemas que aproveitam a água do subsolo na agricultura.
O agricultor Vilaci Castro gastou quase R$ 10 mil para montar um sistema de irrigação nos três hectares que cultiva em Canto do Buriti. O resultado é a boa colheita da melancia.
Ceará
Os agricultores cearenses vivem duas realidades bem distintas. No sudoeste do estado, quase na divisa com o Piauí, choveu muito pouco até agora. No principal açude da região, que fica no município de Campos Sales, mesmo com a vazão baixa, continuam sendo carregados diariamente os 20 caminhões da Operação Carro-pipa. Eles abastecem todos os 45 mil moradores de Campos Sales e Salitre. Uma situação que preocupa porque a próxima temporada de chuva é só no ano que vem.
No município de Iguatu, o cenário é diferente. A chuva que caiu já deixou os pastos verdes. Esse é o retrato da má distribuição da chuva no sertão do Ceará. Enquanto em outras áreas do município de Iguatu choveu este ano mais de 700 milímetros, segundo a Ematerce, no assentamento em Regalo, onde moram 11 famílias, choveu menos da metade. O açude da localidade tem menos de 20% da capacidade.
No vídeo, o meteorologista Fabrício Silva, responsável pela análise climática do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), mostra como está a distribuição das chuvas no Nordeste.
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