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quinta-feira, 2 de maio de 2013

CHUVAS NO BRASIL




 
01/05/2013 17h06 - Atualizado em 01/05/2013 17h06

Ressaca do mar e chuvas fazem calçada ceder na orla de João Pessoa

Maré chegou a 2,5 m na segunda-feira (29).
Prefeitura informou que a demanda foi repassada para a secretaria.

Do G1 PB

Uma parte do piso do Largo da Gameleira, localizado na orla de João Pessoa ao lado do Hotel Tambaú, cedeu devido às chuvas e altas marés dos últimos dias no litoral paraibano. Na segunda-feira (29), a maré chegou a 2.5m às 6h43. Nesta quarta (1º), a maior maré foi de 2.2m, às 8h42. Por meio das redes sociais, a Prefeitura de João Pessoa informou que a demanda já foi repassada para a secretaria responsável (Foto: Krystine Carneiro/G1)Uma parte do piso do Largo da Gameleira, localizado na orla de João Pessoa ao lado do Hotel Tambaú, cedeu devido às chuvas e altas marés dos últimos dias no litoral paraibano. Na segunda-feira (29), a maré chegou a 2,5m às 6h43. Nesta quarta (1º), a maior maré foi de 2,2m, às 8h42. Por meio das redes sociais, a Prefeitura de João Pessoa informou que a demanda já foi repassada para a secretaria responsável (Foto: Krystine Carneiro/G1)
Na orla da Praia de Manaíra, o piso da calçadinha também está quebrado. O problema foi encontrado onde fica uma desembocadura de galeria de águas pluviais. O banco do local, no entanto, não cedeu (Foto: Krystine Carneiro/G1)Na orla da Praia de Manaíra, o piso da calçadinha também está quebrado. O problema foi encontrado onde fica uma desembocadura de galeria de águas pluviais. O banco do local, no entanto, não cedeu (Foto: Krystine Carneiro/G1)

Água armazenada nos últimos meses, porém, é quase o dobro da época do racionamento

G1 02 Mai de 2013 - 15:20

Foto: Estadão Conteúdo - Arquivo

As chuvas dos últimos dois meses melhoraram a situação dos reservatórios das hidrelétricas do país, mas não foram suficientes para impedir que eles chegassem ao fim do período chuvoso com o nível mais baixo desde 2001, ano em que o governo brasileiro decretou o racionamento de energia.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as represas de hidrelétricas do sistema Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da energia que abastece o Brasil, chegaram ao final de abril (dia 30) com 62,4% de armazenamento de água.
Apesar de ser o nível mais baixo dos últimos 12 anos, ele é quase o dobro do registrado em abril de 2001, pouco antes do início do racionamento, quando os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste tinham apenas 32,18% da água que eram capazes de armazenar.
Entretanto, o nível do final de abril de 2013 é 18% mais baixo que o verificado na mesma época do ano passado (76,09%). Desde 2003, os reservatórios daquele sistema não chegavam ao início do período seco, quando as chuvas diminuem na maior parte do país, com volume de água abaixo de 70%.
O sistema Nordeste, segundo mais importante do país, chegou ao dia 30 de abril em situação mais complicada: o nível médio das represas era de 48,8%, bem mais próximo ao registrado na região em 2001 (33,13%).
Nós últimos meses, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, veio a público negar o risco de novo racionamento ou falta de energia no país em 2013 ou em 2014, ano em que o Brasil sedia a Copa. No mês passado, o ministro convocou entrevista para rebater reportagens e criticou o “tom alarmista” adotado pela imprensa na cobertura desse assunto.
Termelétricas
Por conta do baixo nível dos reservatórios, desde outubro de 2012 o Brasil mantém todas as usinas termelétricas disponíveis funcionando. No dia 30 de abril, elas eram responsáveis por gerar 11.347 MW médios, 18,31% de toda a energia produzida no país.
O governo aguardava a situação dos reservatórios ao fim do período chuvoso para definir se as térmicas permanecem ligadas pelo restante do ano ou não. Isso deve ser decidido na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), na semana que vem.
O problema de manter as termelétricas ligadas por mais tempo é que o preço da energia sobe. Essas usinas usam combustível, como carvão, gás e óleo, e o custo acaba sendo pago pelos consumidores. Neste ano, essa conta já supera os R$ 2 bilhões.
No início de 2013, o governo adotou medidas para reduzir o impacto do uso das térmicas na conta de luz. Uma delas foi socorrer as distribuidoras de energia, que assumem o custo adicional das termelétricas no primeiro momento. Para isso, usou recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo que financia programas do setor.
Além disso, resolveu parcelar, em 5 anos, o repasse dessa conta aos consumidores. E alterou o rateio dessas despesas: reduziu a parcela que recai sobre consumidores residenciais e empresas, e incluiu no custeio os comercializadores e geradores de energia. 
Curva de Aversão a Risco
Independente da decisão que será tomada pelo CMSE na próxima semana, o setor elétrico vai ficar atento ao nível dos reservatórios nos próximos meses. E, mesmo que o governo opte por desligar pelo menos parte das termelétricas, pode ser que elas venham a ser acionadas novamente em novembro.
No final de abril, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a chamada Curva de Aversão a Risco (CAR) de 2013. Trata-se de um mecanismo que estabelece o nível mínimo dos reservatórios do país para cada mês do ano. De acordo com ele, as represas precisam chegar com 27% de armazenamento ao final de outubro, quando termina o período seco e começa o chuvoso, para que não haja risco de faltar energia no país.
Caso o índice fique abaixo disso, todas as termelétricas disponíveis são obrigatoriamente ligadas para poupar água dos reservatórios e garantir o abastecimento de energia no país no próximo período seco.

Nordeste // Ganho de água

Chuvas aumentam um pouco o nível de açudes e reservatórios do RN

Publicado em 02.05.2013, às 17h30


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Mesmo com as chuvas o volume de água ainda não foi suficiente para normalizar o nível de todos os reservatórios.

Foto: Divulgação

Kívia Soares Do Ne10/Rio Grande do Norte

As chuvas que vêm caindo nos últimos dias em todo o Rio Grande do Norte trouxeram esperança para os sertanejos e agricultores do Estado. No entanto, de acordo com informações da secretaria de Estado de Recursos Hídricos (Semarh), o volume de água ainda não foi suficiente para resolver os efeitos da estiagem. Mesmo assim o órgão diz que as precipitações chegaram a aumentar um pouco o volume das barragens e açudes do Estado. O relatório completo com o nível dos 46 reservatórios potiguares deve ser divulgado em breve pelo órgão.
Dos 46 reservatórios existentes apenas cinco possuem o sistema de medição automática, onde a checagem pode ser feita pelo sistema. Segundo explicou a coordenadora de gestão de recursos hídricos da Semarh, Joana D’arc Medeiros, nos outros é preciso fazer a coleta dos dados presencialmente.
“Hoje não podemos fornecer as informações de todos os reservatórios, pois os técnicos da secretaria ainda estão em campo fazendo esse relatório. Eles vão reavaliar os índices e dentro de 15 dias teremos uma nova leitura mais completa e recente de todos”, disse.
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Mas a coordenadora adianta que um dos reservatórios com informação mais recente e que ganhou água foi a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, entre as cidades de Assu e São Rafael, uma das mais importantes do Estado. Sua capacidade de armazenamento é de 2.400.000.000 m³ cúbicos de água.  No dia 19 de abril o seu volume era de 1.099.320.000 m³, o que representa 45,81% de sua capacidade. Já nessa quarta-feira (1º), o volume atingiu 130.833.333 m³ elevando este número para 47,12%.
Ainda segundo a Semarh, o açude Itans em Caicó, que tem capacidade para 81.750.000 m³ de água, na última medição, no dia 30 de abril, estava com volume em 20.665.000 m³ o que representa 25,28%. No dia 19 de abril, o volume era de 20.562.000m³ , o que corresponde a 25,15%, mostrando pouco recebimento de água.
O reservatório de Santa Cruz, por outro lado, teve um aumento mais significativo do seu volume de água após as últimas chuvas. No dia 19 de abril eram 323.120.250 m³ de água, o que representa 53,88% da capacidade e no dia 30 do mesmo mês, a quantidade já chegava a 333.871.305 m³, o que corresponde a 55,67%.
ABASTECIMENTO - Segundo informações da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern), graças às últimas chuvas ocorridas no Alto Oeste. As cidades de Francisco Dantas e Olho D’água dos Borges tiveram seus sistemas de abastecimento reativados após análise na água dos mananciais. O Alto Oeste é a região mais crítica em relação ao desabastecimento das cidades.
As cidades de Antônio Martins, João Dias, Luís Gomes estão sendo abastecidas por carros-pipa há mais de um ano.Essas três especificamente, estavam com os reservatórios completamente secos, mas apesar da quantidade de água, a qualidade do líquido ainda não está no nível ideal para reativar o abastecimento.
Já os municípios de Água Nova, Riacho de Santana e Pilões estavam sendo abastecidos com uma quantidade de água pequena para atender a população,com as últimas chuvas tiveram melhora na vazão, mas ainda não tem plena capacidade. O município de Doutor Severiano também está sem sistema de abastecimento, mas as últimas chuvas têm elevado o nível do açude Merejo.
Boas notícias também para cidades que estavam na iminência de terem a distribuição de água suspensa: São Francisco do Oeste, por exemplo, recebeu água no açude público e saiu da situação crítica. O açude Clidernor Régis de Melo, de Itaú, vem registrando bons níveis no acúmulo de água. Este manancial atende também a cidade de Tabuleiro Grande, além de Itaú.

Imagem das Região Sul de 02.05.2013  das 14h.


 DO CLIMATEMPO

Temporal no sul do Rio Grande do Sul

2 de maio de 2013 às 15:36 por Marcelo Pinheiro
Nuvens muito carregadas associadas à presença de uma frente fria no Uruguai e reforçadas pelo contraste do ar frio desta frente com o ar quente  que está sobre as demais áreas da Região Sul estão espalhadas pelo sul do Rio Grande do Sul nesta tarde de quinta-feira. Já houve registro de temporal na região de Santana do Livramento, com cerca de 53 mm de chuva acumulada em apenas 2 horas (entre 13h e 15h). O radar meteorológico de Santiago, operado pelo Comando da Aeronáutica, mostra núcleos de chuva muito intensa, inclusive com potencial para vento forte e queda de granizo, em pequenas áreas da Campanha Gaúcha. Até a noite desta quinta-feira ainda há risco de temporais com raios e vento forte no sul do Estado.



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