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sexta-feira, 24 de maio de 2013

AQUECIMENTO GLOBAL

Aquecimento global (e local) em Amsterdã

Entidade que difunde padrão de sustentabilidade mundial busca credibilidade dos dados das ‘estratégias verdes’ das empresas

22 de Maio de 2013 • 12:33

Organismo que estabelece padrão sobre sustentabilidade busca confiabilidade nos relatórios verdes das empresas
+ Organismo que estabelece padrão sobre sustentabilidade busca confiabilidade nos relatórios verdes das empresas Crédito: Divulgação
(*) Por Ernesto Bernardes
Começa nesta quarta-feira, 22, em Amsterdã, capital da Holanda, a Conferência Global sobre Sustentabilidade e Relatórios Corporativos, organizada pelo Global Reporting Initiative (GRI), organismo que estabelece o padrão mais difundido no mercado para os relatórios de sustentabilidade. Participam mais de 1,5 mil representantes de empresas, ONGs, governos e entidades reguladoras do mercado, vindos de todo o mundo. O clima está quente, mas não por causa do efeito estufa: o encontro se iniciará com a divulgação das novas diretrizes do GRI e a previsão é de que isso aumente a temperatura das discussões.
No ano passado, havia sido anunciado que as exigências para a publicação dos relatórios de sustentabilidade seriam simplificadas. Foi um alívio para muitos que sofriam com as dificuldades em gerir a enorme lista de indicadores sociais e ambientais prevista pelo GRI. Mas, a tranquilidade durou pouco. Os documentos preparatórios indicam que a entidade endurecerá as exigências de conteúdo e incentivará a contratação de empresas de auditoria para verificação independente dos dados fornecidos (uma prática que ainda é seguida somente por uma minoria das companhias).
O endurecimento faz parte de uma luta para garantir a credibilidade dos relatórios, em um mundo onde todo mundo parece “vender” uma estratégia verde. Ecologistas e militantes de movimentos sociais têm atacado duramente os conteúdos produzidos por grandes empresas – das campanhas de publicidade aos documentos oficiais – no que diz respeito à sustentabilidade. ONGs produzem vídeos virais respondendo com acusações aos comerciais de TV dessas companhias. Blogs se especializam em demolir o discurso verde das corporações. E ambientalistas chegam a produzir relatórios de insustentabilidade de empresas cujas políticas eles não aprovam. Nesse quadro, o GRI concluiu que a melhor defesa é o ataque. Ou seja, vai pressionar cada vez mais as empresas para que apresentem dados e discursos consistentes ou seus relatórios não terão validade. O tempo esquentou.
(*) Ernesto Bernardes é diretor executivo da TV1 Conteúdo. Ele está em Amsterdã, na Holanda, e escreve em colaboração para Meio & Mensagem.



20/05/2013 18h44 - Atualizado em 20/05/2013 21h28

Suprema Corte dos EUA rejeita caso ligado a aquecimento global

Povoado do Alasca quer processar indústria petrolífera.
Moradores querem ser ressarcidos por danos causados por degelo.

Da AFP



A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se nesta segunda-feira (20) a estudar o caso de um povoado do Alasca que pedia o direito de processar um grupo petroleiro pelos danos provocados pelo degelo atribuído ao aquecimento global.
Com esta decisão, a mais alta instância judicial americana confirmou a sentença de uma Corte de Apelações federal de San Francisco, na Califórnia, que em 2012 considerou que o caso não lhe competia.
Os advogados representantes do povoado de Kivalina, no extremo noroeste do Alasca, tentavam responsabilizar pelas emissões de gases de efeito estufa várias companhias de petróleo, entre elas a ExxonMobile e empresas de geração de energia elétrica, e pedir um ressarcimento pelos danos provocados por inundações e pela erosão devido ao degelo das plataformas de gelo, todos efeitos atribuídos ao aquecimento.
A Corte de Apelações de San Francisco havia decidido que o povo não podia processar estas empresas, amparando-se em leis federais de direito comum.
"A solução diante da situação dramática em que se encontra Kivalina está nas mãos dos poderes Executivo e Legislativo do governo federal e não no direito federal comum", redigiu o juiz de apelações, Sidney Thomas.
A sentença da Corte de Apelações se baseava, em grande parte, na decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos em 2011, no âmbito de um processo do estado de Connecticut (nordeste) contra a firma de produção de energia elétrica American Electric Power Company.
De forma unânime, os juízes desse tribunal resolveram que o caso não lhes competia, alegando que uma empresa não podia ser processada por suas emissões de gases de efeito estufa no âmbito do direito federal comum.
O povo inuit (nativo) de Kivalina, que em 2010 tinha 376 habitantes, vive no extremo de uma faixa de terra de 13 km que separa o Mar de Chukotka e a lagoa na desembocadura do Rio Kivalina, a 130 km da cidade de Kotzebue.
O custo do deslocamento do povo foi avaliado em US$ 95 milhões pelo Corpo de Engenheiros Civis do Exército americano.



22/05/2013 07h15

O aquecimento global e a moda no Brasil

Zonas litorâneas poderão ser inundadas, o litoral carioca poderá sumir e até a Floresta Amazônica corre risco, dizem os especialistas.


Bem, você leitor deve estar com certeza querendo saber o que o aquecimento global tem em comun com a moda no Brasil. Na realidade, o aquecimento global está fazendo com que as estações estejam cada vez mais quentes, nos trópicos então esta sensação é ainda mais sentida, e o Brasil tem grande parte de seu território entre o trópico de Capricórnio e o Equador. Desta forma o inverno demora mais a chegar, no Outono faz bastante calor e no inverno, em alguns lugares no Brasil tropical, até um simples moleton fica difícil de ser usado.
Temos algumas excessões no Sul do Brasil, é claro, mas de uma maneira geral é isto que acontece. Logo o consumidor tenderá a comprar a sua roupa de inverno quando realmente o inverno estiver começando. Assim, as varejistas estarão vendendo bem suas coleções de inverno nos dias/meses mais frios do ano, obtendo assim maior retorno sobre os produtos que foram feitos para esta estação. Certo? Em parte sim, no que tange a procura dos produtos pelos consumidores, mas pelo lado das varejistas a coisa começa a complicar aí.
As estratégias das varejistas desprezam o efeito do aquecimento global
As empresas de varejo atualmente antecipam cada vez mais os lançamentos de suas coleções. Colocam a coleção de inverno em Janeiro, e neste mesmo mês liquidam intensamente sua coleção de verão. O mesmo ocorre nos meses de junho e julho, quando o inverno realmente começa. Julho é mês de liquidação das peças que não vendemos da coleção de Inverno!!!!!!! E começam então a colocar a coleção Primavera Verão!!!! E aí as margens de lucro estão ficando cada vez mais apertadas nestes trimestres (1º trimestre e 3º trimestre).
Na realidade, fatores de mercado fizeram com que as empresas trabalhassem deste jeito, vejamos a seguir:
Há alguns anos atrás estas liquidações fortes ocorriam mais para o fim das estações, porém alguns fatores fazem com que hoje as empresas tenham a necessidade de adotar esta estratégia, como por exemplo:

- O conceito da moda fast-fashion - Novidades toda hora. Giro rápido, fazem com que os estoques fiquem obsoletos muito rapidamente, e qualquer queda de venda que faça com que os budgets não sejam atingidos fazem com que as varejistas tenham que desovar seus estoques rapidamente a preços aviltados.
- O efeito da Globalização - As tendências de moda vêm do hemisfério Norte e lá eles estão sempre uma coleção à frente. No mundo atual, basta apenas um clique para saber o que está acontecendo na Europa ou EUA, antes eram só as estilistas que traziam as novidades quando voltavam de suas viagens de pesquisa. Portanto, as cadeias de lojas têm cada vez mais pressa de lançarem suas novas coleções, como forma de antecipar as compras dos clientes.
-Viagens internacionais muito frequentes de Brasileiros à Europa e EUA - Nunca se viajou tanto neste país, e de uns anos para cá as classes que têm um poder aquisitivo um pouco maior já trazem as novidades da próxima estação. Este efeito é perverso tanto pelo lado de que as varejistas aqui têm que lançar seus produtos mais rápido como também sofrem uma concorrência lá de fora onde os produtos são muito mais baratos que aqui. - "Mulher principalmente quer novidade e, se uma loja lança inverno aqui em janeiro, ela acaba comprando. Se ela viajar em fevereiro, traz de fora e não compra mais no Brasil, outro vai comprar menos no mínimo"- me falava um varejista outro dia.

iBahia 

Para cada 1ºC do aquecimento global, sete vezes mais furacões



Tempestades intensas e furacões tendem a se tornar cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas nos Estados Unidos, país que ainda contabiliza os estragos do tornado que assolou Oklahoma nos últimos dias. A conclusão consta em estudo publicado no jornal científico Proceedings of the National Academy of Sciences.


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Furacão Sandy deixou estragos recentes nos EUA e Caribe
Foto: New York District, U.S. Army Corps of Engineers
Tempestades intensas e furacões tendem a se tornar cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas nos Estados Unidos, país que ainda contabiliza os estragos do tornado que assolou Oklahoma nos últimos dias. A conclusão consta em estudo publicado no jornal científico Proceedings of the National Academy of Sciences.
Para cada um grau Celsius do aquecimento global, a costa atlântica dos Estados Unidos poderia ver a formação de até sete vezes mais furacões do porte de Katrina - o mais caro e destrutivo da história americana, segundo a pesquisa. Meteorologistas da Universidade do Estado do Colorado já preveem que a temporada de furacões de 2013 no Atlântico, que começa em junho, será "acima da média", com 18 tempestades tropicais.
Outro estudo, publicado na terceira semana de maio pela Universidade de Columbia, aponta que o aumento das temperaturas e ondas de calor deverão elevar o número de mortes relacionadas às condições climáticas em Nova York. Em 2020, haverá um aumento médio de cerca de 20% no número de mortes devido ao calor, enquanto será registrada uma redução média de cerca de 12% no número de mortes devido ao frio.



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