Portugueses em Moçambique recolhem 16 toneladas de alimentos para vítimas das cheias
A comunidade portuguesa em Moçambique reuniu 16 toneladas de alimentos e bens essenciais para apoiar as vítimas das cheias no país e entregou hoje parte dessa recolha ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
No final de janeiro, o consulado de Portugal, a Associação Portuguesa de Moçambique e a Escola Portuguesa em Maputo lançaram um apelo de solidariedade junto da comunidade portuguesa e estudantil, bem como de empresas locais de investimento português para recolha de donativos destinados às vítimas das cheias na província de Gaza, no sul de Moçambique.A operação de solidariedade, "até agora, inédita em Moçambique, terminou a 15 de fevereiro com a quantia de 16 toneladas de produtos alimentares e equipamentos (tendas, lonas e roupas), sete das quais foram já entregues" às autoridades moçambicanas, refere um comunicado conjunto enviado na quinta-feira à Lusa.
Das restantes 5,5 toneladas de bens alimentares, duas toneladas foram entregues hoje ao INGC e as outras 3,5 serão entregues no dia 02 de março.
Recentemente, o cônsul português em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, visitou as áreas afetadas para avaliar as necessidades mais prementes às vítimas das cheias de origem portuguesa residentes em Gaza.
Segundo a nota, "a resposta, tanto de particulares como de empresas foi notável, numa clara demonstração de como a comunidade portuguesa residente em Moçambique está integrada e atenta aos problemas que afetam a população do país que os acolhe".
Aliás, "os organizadores desta campanha têm acompanhado de perto a entrega destes bens essenciais, de forma a garantir que as populações mais necessitadas venham a ter acesso direto aos resultados angariados", garantem.
Dados do INGC indicam que as fortes chuvas que assolam Moçambique desde o ano passado causaram 113 mortos e atingiram mais de 250 mil pessoas nas regiões sul, centro e norte.
Chuvas desalojam famílias no Cuito
Pelo
menos quatro famílias ficaram sem abrigo, em consequência do derrube
total das suas residências pelas fortes chuvas, que se abatem sobre o
Cuito, informou o Serviço provincial de Protecção Civil e Bombeiros no
Bié.
O alastramento da ravina no bairro da Câmara, provocado pela força da água da chuva, foi um factor que facilitou a destruição total das referidas casas. A par destas, duas outras, situadas nos bairros Catemo e Cambulucuto, no município do Cuito, ficaram sem tecto.O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros prestou ainda ajuda a 40 pessoas que ficaram feridas, em consequência da colisão de dois comboios, no passado dia 16, no município do Cuemba.
A Protecção Civil salienta que um dos comboios do acidente levava inertes para a manutenção da linha férrea, enquanto o outro transportava 281 passageiros, provenientes da província do Moxico.No período entre 11 e 18 de Fevereiro, os bombeiros efectuaram oito evacuações de pacientes para o Hospital Provincial. Os mesmos foram vítimas de acidentes de viação, agressões físicas e patologias diversas. Os bombeiros extinguiram, ainda, no mesmo período, dois incêndios de pequenas proporções, sendo um causado por fogo posto num contentor de resíduos sólidos, e outro por curto-circuito, numa residência, cujos prejuízos foram avaliados em 65 mil kwanzas.Foram ainda realizadas duas protecções e uma assistência a aeronaves, no aeroporto Joaquim Kapango, do Cuito, quando estas eram reabastecidas de combustível.
O alastramento da ravina no bairro da Câmara, provocado pela força da água da chuva, foi um factor que facilitou a destruição total das referidas casas. A par destas, duas outras, situadas nos bairros Catemo e Cambulucuto, no município do Cuito, ficaram sem tecto.O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros prestou ainda ajuda a 40 pessoas que ficaram feridas, em consequência da colisão de dois comboios, no passado dia 16, no município do Cuemba.
A Protecção Civil salienta que um dos comboios do acidente levava inertes para a manutenção da linha férrea, enquanto o outro transportava 281 passageiros, provenientes da província do Moxico.No período entre 11 e 18 de Fevereiro, os bombeiros efectuaram oito evacuações de pacientes para o Hospital Provincial. Os mesmos foram vítimas de acidentes de viação, agressões físicas e patologias diversas. Os bombeiros extinguiram, ainda, no mesmo período, dois incêndios de pequenas proporções, sendo um causado por fogo posto num contentor de resíduos sólidos, e outro por curto-circuito, numa residência, cujos prejuízos foram avaliados em 65 mil kwanzas.Foram ainda realizadas duas protecções e uma assistência a aeronaves, no aeroporto Joaquim Kapango, do Cuito, quando estas eram reabastecidas de combustível.
Caminho-de-ferro parado por tempo indeterminado
A
linha de caminho-de-ferro do Sena, por onde é escoado a maior parte do
carvão extraído na província de Tete, continua parada por tempo
indeterminado, afirmou o porta-voz da empresa estatal de portos e
caminhos-de-ferro, Alves Cumbe.
“Apesar de estarmos a realizar obras de emergência, não podemos dizer quando é que a linha vai ser reaberta, porque as condições atmosféricas continuam ameaçadoras e trata-se de algo que não se consegue controlar”, disse o porta-voz de Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique à agência noticiosa portuguesa Lusa.
O porta-voz dos CFM sublinhou que não há alternativa à linha férrea de Sena para as exportações de carvão, pois as outras opções estão em viabilização ou em estudo.
A brasileira Vale e a anglo-australiana Rio Tinto são as multinacionais mais prejudicadas com a paralisação da infra-estrutura, uma vez que já entraram na fase de produção e exportação do carvão que extraem das concessões que detêm em Tete.
Na segunda-feira, a Vale anunciou, em comunicado divulgado no Rio de Janeiro, que motivos de força maior impediam a Vale Moçambique de cumprir os contratos de fornecimento de carvão extraído na província de Tete.
A paralisação, devido a descarrilamentos e às chuvas s que destruíram partes da linha e pequenas pontes, fez com que a Vale Moçambique se tenha visto impedida de escoar cerca de 250 mil toneladas de carvão.
“Apesar de estarmos a realizar obras de emergência, não podemos dizer quando é que a linha vai ser reaberta, porque as condições atmosféricas continuam ameaçadoras e trata-se de algo que não se consegue controlar”, disse o porta-voz de Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique à agência noticiosa portuguesa Lusa.
O porta-voz dos CFM sublinhou que não há alternativa à linha férrea de Sena para as exportações de carvão, pois as outras opções estão em viabilização ou em estudo.
A brasileira Vale e a anglo-australiana Rio Tinto são as multinacionais mais prejudicadas com a paralisação da infra-estrutura, uma vez que já entraram na fase de produção e exportação do carvão que extraem das concessões que detêm em Tete.
Na segunda-feira, a Vale anunciou, em comunicado divulgado no Rio de Janeiro, que motivos de força maior impediam a Vale Moçambique de cumprir os contratos de fornecimento de carvão extraído na província de Tete.
A paralisação, devido a descarrilamentos e às chuvas s que destruíram partes da linha e pequenas pontes, fez com que a Vale Moçambique se tenha visto impedida de escoar cerca de 250 mil toneladas de carvão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário