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sábado, 23 de fevereiro de 2013

ENCHENTES NA ÁFRICA


Portugueses em Moçambique recolhem 16 toneladas de alimentos para vítimas das cheias



A comunidade portuguesa em Moçambique reuniu 16 toneladas de alimentos e bens essenciais para apoiar as vítimas das cheias no país e entregou hoje parte dessa recolha ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

No final de janeiro, o consulado de Portugal, a Associação Portuguesa de Moçambique e a Escola Portuguesa em Maputo lançaram um apelo de solidariedade junto da comunidade portuguesa e estudantil, bem como de empresas locais de investimento português para recolha de donativos destinados às vítimas das cheias na província de Gaza, no sul de Moçambique.
A operação de solidariedade, "até agora, inédita em Moçambique, terminou a 15 de fevereiro com a quantia de 16 toneladas de produtos alimentares e equipamentos (tendas, lonas e roupas), sete das quais foram já entregues" às autoridades moçambicanas, refere um comunicado conjunto enviado na quinta-feira à Lusa.
Das restantes 5,5 toneladas de bens alimentares, duas toneladas foram entregues hoje ao INGC e as outras 3,5 serão entregues no dia 02 de março.
Recentemente, o cônsul português em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, visitou as áreas afetadas para avaliar as necessidades mais prementes às vítimas das cheias de origem portuguesa residentes em Gaza. 

Segundo a nota, "a resposta, tanto de particulares como de empresas foi notável, numa clara demonstração de como a comunidade portuguesa residente em Moçambique está integrada e atenta aos problemas que afetam a população do país que os acolhe".
Aliás, "os organizadores desta campanha têm acompanhado de perto a entrega destes bens essenciais, de forma a garantir que as populações mais necessitadas venham a ter acesso direto aos resultados angariados", garantem.
Dados do INGC indicam que as fortes chuvas que assolam Moçambique desde o ano passado causaram 113 mortos e atingiram mais de 250 mil pessoas nas regiões sul, centro e norte. 



Jornal de Angola Online 

Chuvas desalojam famílias no Cuito

Mário de Carvalho | Cuito - Hoje 
Pelo menos quatro famílias ficaram sem abrigo, em consequência do derrube total das suas residências pelas fortes chuvas, que se abatem sobre o Cuito, informou o Serviço provincial de Protecção Civil e Bombeiros no Bié.
O alastramento da ravina no bairro da Câmara, provocado pela força da água da chuva, foi um factor que facilitou a destruição total das referidas casas. A par destas, duas outras, situadas nos bairros Catemo e Cambulucuto, no município do Cuito, ficaram sem tecto.O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros prestou ainda ajuda a 40 pessoas que ficaram feridas, em consequência da colisão de dois comboios, no passado dia 16, no município do Cuemba.
A Protecção Civil salienta que um dos comboios do acidente levava inertes para a manutenção da linha férrea, enquanto o outro transportava 281 passageiros, provenientes da província do Moxico.No período entre 11 e 18 de Fevereiro, os bombeiros efectuaram oito evacuações de pacientes para o Hospital Provincial. Os mesmos foram vítimas de acidentes de viação, agressões físicas e patologias diversas. Os bombeiros extinguiram, ainda, no mesmo período, dois incêndios de pequenas proporções, sendo um causado por fogo posto num contentor de resíduos sólidos, e outro por curto-circuito, numa residência, cujos prejuízos foram avaliados em 65 mil kwanzas.Foram ainda realizadas duas protecções e uma assistência a aeronaves, no aeroporto Joaquim Kapango, do Cuito, quando estas eram reabastecidas de combustível. 


Caminho-de-ferro parado por tempo indeterminado

Hoje
A linha de caminho-de-ferro do Sena, por onde é escoado a maior parte do carvão extraído na província de Tete, continua parada por tempo indeterminado, afirmou o porta-voz da empresa estatal de portos e caminhos-de-ferro, Alves Cumbe.
“Apesar de estarmos a realizar obras de emergência, não podemos dizer quando é que a linha vai ser reaberta, porque as condições atmosféricas continuam ameaçadoras e trata-se de algo que não se consegue controlar”, disse o porta-voz de Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique à agência noticiosa portuguesa Lusa.
O porta-voz dos CFM sublinhou que não há alternativa à linha férrea de Sena para as exportações de carvão, pois as outras opções estão em viabilização ou em estudo.
A brasileira Vale e a anglo-australiana Rio Tinto são as multinacionais mais prejudicadas com a paralisação da infra-estrutura, uma vez que já entraram na fase de produção e exportação do carvão que extraem das concessões que detêm em Tete.
Na segunda-feira, a Vale anunciou, em comunicado divulgado no Rio de Janeiro, que motivos de força maior impediam a Vale Moçambique de cumprir os contratos de fornecimento de carvão extraído na província de Tete.
A paralisação, devido a descarrilamentos e às chuvas s que destruíram partes da linha e  pequenas pontes, fez com que a Vale Moçambique se tenha visto impedida de escoar cerca de 250 mil toneladas de carvão.

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