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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Amazônia está mais resistente a mudanças climáticas, diz estudo

06 de fevereiro de 2013 | 18h 46
 

ALISTER DOYLE - Reuters
A floresta amazônica está menos vulnerável do que se acreditava a ser extinta por causa do aquecimento global, porque o dióxido de carbono, um gás do efeito estufa, também funciona como fertilizante espalhado por via aérea, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.
O estímulo ao crescimento propiciado pelo CO2 provavelmente irá superar os efeitos nocivos da mudança climática previstos para este século, de acordo com os pesquisadores.
"Não estou mais tão preocupado com uma extinção catastrófica por causa da mudança climática provocada pelo CO2", disse Peter Cox, da Universidade de Exeter (Inglaterra), comentando o estudo publicado na revista Nature. "Nesse sentido, é uma boa notícia."
Cox também havia sido o autor principal de um estudo que teve grande repercussão em 2000, prevendo que a Amazônia poderia secar a partir de 2050, aproximadamente, e morrer por causa do aquecimento. Outros sugeriram que as queimadas poderiam transformar a selva em cerrado. 
 
As plantas absorvem dióxido de carbono da atmosfera e o usam como ingrediente para desenvolver folhas, galhos e raízes. O carbono armazenado é devolvido à atmosfera quando a planta queima ou apodrece.
Um recuo da cobertura florestal amazônica, com a consequente liberação de uma vasta quantidade de carbono, poderia portanto agravar o aquecimento global, um fenômeno que pode provocar mais inundações, tempestades violentas e elevação do nível dos mares, por causa do degelo nas calotas polares.
"A fertilização pelo CO2 vai superar o efeito negativo sobre a mudança climática, de modo que as florestas vão continuar acumulando carbono ao longo do século 21", disse Cox sobre as conclusões dele e de outros cientistas radicados na Grã-Bretanha.
Os cientistas disseram que o estudo foi um passo à frente porque usou modelos comparativos do crescimento florestal em relação às variações nos níveis de CO2 atmosférico.
Chegou-se à conclusão de que os efeitos nocivos da mudança climática podem levar à liberação de 53 bilhões de carbono acumulados em terras tropicais, principalmente na Amazônia, a cada grau Celsius a mais na temperatura média do planeta.
Porém, a fertilização pelo CO2 supera as perdas na maioria dos cenários, podendo chegar a um aumento líquido de até 319 bilhões de toneladas de carbono armazenado até o fim do século. Atualmente, estima-se que haja 500 bilhões a 1 trilhão de toneladas de carbono armazenados nos trópicos.
O estudo diz que a mudança climática pode ser mais nociva para a Amazônia se outros gases do efeito estufa, como o ozônio e o metano, sem efeito fertilizante, assumirem um papel maior.
A pesquisa não levou em conta os efeitos negativos do desmatamento, principalmente as queimadas para dar lugar a atividades agrícolas, e que respondem por talvez 17 por cento das emissões humanas de gases do efeito estufa. O Brasil conseguiu, no entanto, reduzir drasticamente a perda florestal nos últimos anos.
Ao salientar a importância das árvores na absorção do CO2, o estudo pode também fortalecer os esforços pela criação de um mecanismo de mercado que recompense as nações que preservam as florestas tropicais, como parte de um novo tratado climático internacional a ser definido até o fim de 2015.


Energia e Mudança do Clima Global 

O Impacto do Aquecimento Global

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SEED Science

 Nos últimos 425.000 anos a Terra passou por quatro eras de gelo, pontuadas por breves períodos de calor. Atualmente estamos em um desses períodos. A tendência no último século foi de uma temperatura global geralmente em ascensão. O consenso entre climatologistas é de que haverá um aumento contínuo durante o resto deste século. Certo. Mas qual é o problema? Um clima um pouco mais quente não faz mal a ninguém, certo? Na verdade, para pessoas que vivem em climas frios, o aquecimento global pode não ser uma coisa boa. Em algumas partes do mundo, a estação de plantio se tornaria mais longa, e as terras agrícolas, mais produtivas.

Sim, mas há um lado negativo no aquecimento global. Aqui estão alguns dos problemas.

Mudanças no Nível do Mar

No ápice da última era do gelo, 18.000 anos atrás, os oceanos eram cerca de 120 m mais baixos do que são hoje. Grandes quantidades de água repousavam sobre a terra na forma de geleiras, que cobriam boa parte da América do Norte, Europa e Ásia.
O Mar do Norte e o Mar Báltico eram basicamente terra. O Estreito de Bering, que atualmente separa a Sibéria do Alasca, também ficava acima do nível do mar. Acredita-se que as pessoas atravessaram essa ponte de terra e povoaram o continente americano pela primeira vez na história humana.
À medida que a era do gelo terminava, as geleiras derreteram, em sua maior parte, e a água proveniente delas voltou aos oceanos. Os níveis do mar subiram. Outro fator que afeta o nível do mar é a temperatura da água. A água, como a maioria das substâncias, se expande quando é aquecida. A água do mar expandida tem um volume maior, o que contribui para o aumento dos níveis dos mares.

Imagem baseada em dados do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC)
Se olharmos para um passado recente, vemos um aumento contínuo nos níveis dos mares. O gráfico mostra os níveis do mar em três pontos da Europa nos últimos 300 anos. Durante esse período, o nível do mar aumentou 100 mm ou mais. Mas o aumento no nível do mar não é o mesmo em todas as partes do mundo. Em alguns lugares, o nível do mar na verdade está caindo, conforme mostrado no mapa Aumento e Queda nos Níveis dos Mares no Mundo.
Isso pode soar estranho. Se todos os oceanos estão interligados, como o nível pode ser diferente de um lugar para o outro? Na verdade, pode sim. O nível do mar é afetado localmente por correntes, ventos, taxa de fluxo da água da terra para os oceanos, pressão atmosférica e marés. Mas, principalmente, por causa de nossa definição de nível do mar. Estamos medindo o “nível relativo do mar,” isto é, o nível do mar em relação à terra ao seu redor. A terra pode estar subindo ou descendo. Por exemplo, a área ao redor do Delta do Mississipi, onde o rio desemboca no Golfo do México, está baixando. A terra é formada de sedimentos recém-depositados que estão se assentando. Muitas áreas que eram cobertas pelas geleiras da última era do gelo estão subindo, já que o peso de gelo subiu. Lugares na costa sul do Alasca estão sofrendo uma queda no nível do mar. Isso também é válido para vários portos na Escandinávia.
Mais de 100 milhões de pessoas vivem em terras a 1 metro do nível do mar. Alguns países localizados em ilhas, como Seychelles, na costa leste da África, estão, em sua maior parte, a menos de 1 metro acima do nível do mar. Estima-se que um aumento de 1 metro deixaria metade das terras de Bangladesh embaixo d'água. Embora existam variações locais no nível do mar, a pergunta principal é o que está acontecendo com o volume de água oceânica ao redor do mundo. O principal fator determinante é a quantidade de água em geleiras sobre terra, principalmente na Groenlândia e Antártida.

O que vai acontecer agora?

Embora a maioria das geleiras da era do gelo tenham se retraído, a Groenlândia e a Antártida permanecem cobertas de gelo com espessuras de 2.000 a 4.000 metros. O futuro desses bancos de gelo terá um impacto significativo nos níveis futuros dos mares. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) relatou em 2001 que espera um aumento no nível do mar de até 66 cm até 2100, em função do derretimento de geleiras. Em um relatório de 2002, pesquisadores da Universidade do Colorado, EUA, analisaram o derretimento de geleiras ao redor do mundo. Eles calcularam que as geleiras estão derretendo mais rápido do que se imaginava, e que, até 2100, o nível do mar poderia subir até 89 cm. Porém, estudos mais recentes levantam dúvidas em relação a essas previsões. Dois estudos relatados em 2005 mostram que, durante o período de 1992 a 2003, a precipitação de neve aumentou em grandes porções do interior da Groenlândia e da Antártida. As geleiras estão derretendo nas bordas, mas estão ficando mais espessas no interior. A pergunta é como essas tendências contraditórias irão se equilibrar.

Esta imagem de satélite da Groenlândia mostra mudanças na espessura do gelo. As áreas em azul estão ficando mais finas. As áreas em cinza e amarelo estão ficando mais espessas. As áreas cinza irregulares nas bordas da massa terrestre não estão cobertas pela geleira. A imagem baseia-se em pesquisas por satélite da Groenlândia feitas durante a década de 1990. Este estudo da NASA indica uma perda líquida do gelo na Groenlândia, mas um estudo de 2005 realizado por uma equipe de pesquisadores liderados por Ola M. Johannessen, da Universidade de Bergen, Noruega, descobriu que o espessamento da calota de gelo longe das bordas era grande o suficiente, de forma que existe um ganho líquido em volume de gelo de ano a ano. Porém, estudos ainda mais recentes indicam que atualmente existe uma perda líquida de massa de gelo de ano a ano.
Mudanças na espessura do gelo na Groenlândia
Foto de Ben Holt, Sr., gentilmente cedida pela NASA
Gelo antártico
Um relatório especial na edição de 24 de março de 2006 da Science inclui vários estudos que apontam para uma perda cada vez mais rápida das lâminas de gelo no mundo. Em particular, descobriu-se que o movimento das geleiras da Antártida e da Groenlândia em direção ao mar está acelerando. Isso certamente resultará em uma perda mais rápida dessas calotas de gelo e, consequentemente, em um aumento mais rápido nos níveis dos mares.

Mudanças de Precipitação

Nos últimos 100 anos, muitas áreas secas ficaram ainda mais secas, e áreas úmidas ficaram mais úmidas. Muitos recordes climáticos de longa data foram quebrados nos anos recentes. Em 1992, os rios Danúbio e Elba estouraram suas margens na Europa central. A porção sul do deserto do Saara sofreu uma seca grave e de longa duração na década de 1990. As secas afetam diferentes partes do oeste dos Estados Unidos todos os anos. Em algumas localidades, a seca pode durar mais de um ano.

Tempestades Tropicais

As tempestades tropicais se formam sobre águas quentes de oceanos próximos ao equador. A água mais quente resulta em mais tempestades, e tempestades mais intensas. Nos últimos anos houve um aumento tanto no número quanto na severidade de tempestades tropicais. A estação de furacões no Atlântico em 2005 foi particularmente devastadora, com três grandes tempestades — Katrina, Rita e Wilma —, que causaram danos extensos nos Estados Unidos e no México.
Considera-se que a estação de tempestades tropicais do Atlântico se estenda de junho a novembro. Mas, em 2005, a Tempestade Tropical Zeta, a última da estação, se formou no fim de dezembro e durou até janeiro de 2006. É tentador atribuir o aumento na atividade das tempestades ao aumento nas temperaturas globais. Esse pode ser o caso, mas a situação é mais complicada. Houve ciclos de intensidade e frequência de tempestades no passado. As décadas de 1930 a 1950 foram um período de maior atividade de tempestades. Esse período foi seguido de várias décadas de relativa calma, e então veio o período de atividade mais intensa que estamos experimentando agora. Esses ciclos são em função de mudanças na precipitação de chuvas, correntes oceânicas e salinidade. Então há duas tendências, uma cíclica e uma de longo prazo. Ainda que a atividade de tempestades recue e flua como no passado, oceanos mais quentes provavelmente resultarão em mais tempestades, e tempestades mais intensas. As partes calmas do ciclo não serão tão calmas como no passado. Os períodos ativos provavelmente serão piores. As pessoas de algumas partes do mundo correm um risco maior de tempestades em combinação com um aumento nos níveis dos mares. O Golfo do México e a Baía de Bengala são locais onde o nível relativo do mar está subindo rapidamente. Eles também estão sujeitos a tempestades tropicais frequentes.

O Aquecimento Global Pode Causar Resfriamento?

 
 
 
Embora muitas partes do mundo possam esperar um clima mais quente, o aquecimento global pode ter o efeito oposto em alguns lugares. O oeste europeu é bastante quente para sua latitude. Isso ocorre porque a Corrente do Golfo, uma corrente oceânica quente, atinge o Atlântico Norte. Ventos que passam sobre a água quente e atingem a terra têm um efeito moderador sobre o clima. Por exemplo, a temperatura média no inverno em Londres, Inglaterra, é cerca de 4°C. Calgary, no oeste do Canadá, fica mais ou menos na mesma latitude, mas tem uma temperatura média no inverno de -9°C. O porto norueguês de Tromso e a cidade portuária de Murmansk, na Rússia, ficam livres de gelo durante todo o ano, embora estejam localizados no Ártico. A Corrente do Golfo é parte de uma circulação mundial de água oceânica, conhecida como circulação termohalina. Termo se refere a temperatura e halina a salinidade. Tanto a temperatura como a salinidade afetam a densidade da água.
À medida que a Corrente do Golfo flui para o norte, a água evapora. Isso causa um aumento na salinidade, porque a mesma quantidade de sal agora é mantida por menos água. Ao mesmo tempo, as águas esfriam.
Tanto o aumento de salinidade quanto a redução de temperatura resultam em uma maior densidade da água. A água mais densa afunda e flui para o sul. O que isso tem a ver com o aquecimento global? O derretimento do gelo Ártico está adicionando água doce ao Atlântico Norte. Isso significa que as águas em latitudes norte estão ficando menos densas e, portanto, menos propensas ao afundamento. O resultado poderia ser uma diminuição na taxa de fluxo das correntes. Um fluxo reduzido na Corrente do Golfo teria um efeito menos aquecedor no oeste europeu. Houve algumas previsões de que a circulação termohalina poderia parar repentinamente, causando uma queda de temperatura de cerca de 8°C no oeste europeu em questão de poucas décadas. A maioria dos climatologistas acredita que isso seja bastante improvável. Contudo, poderia haver uma desaceleração da circulação, resultando em um leve efeito de resfriamento. Porém, como a temperatura global está subindo, o efeito líquido pode ser que o oeste europeu continue o mesmo, ou fique apenas um pouco mais quente. Como o clima é muito complicado, é difícil fazer previsões precisas. Tendências específicas são conhecidas, mas como elas interagem umas com as outras é menos certo.

O Que Podemos Esperar?

O sistema climático do mundo é complicado. É difícil fazer previsões precisas. Mas as tendências futuras estão se tornando cada vez mais claras: aumento nos níveis dos mares, tempestades mais frequentes e mais intensas e aumento nas secas em partes do mundo que já sofrem com a seca.

Corrente do Golfo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A corrente do Golfo, percurso em laranja.
A corrente do Golfo (Em inglês: Gulf Stream), é uma corrente marítima potente, rápida e quente do oceano Atlântico que tem origem no Golfo do México, escapa pelo estreito da Flórida e segue a costa leste dos Estados Unidos e a sua extensão até à Europa torna os países do oeste deste continente mais quentes do que eles seriam sem essa corrente. No entanto, contrariamente ao que muita gente pensa, não parece ser a sua presença que provoca um grande diferencial de temperatura no inverno (de 15 a 20 °C) entre a América e a Europa, mas sim a diferença de direcção de transporte de calor pda Flórida, o navegador Ponce de León nota que seus navios são levados por uma importante e rápida corrente de água quente que vem do atual Mar das Antilhas. Mas devido à sua morte prematura, foi somente em 1777 que Benjamin Franklin realiza um primeiro estudo sobre a corrente do Golfo.

Mecanismo

A corrente do Golfo em laranja e amarelo nessa representação da temperatura da água no oceano Atlântico. Cortesia: NASA.
Na sua origem, a corrente do Golfo é gerada sobretudo pela força dos ventos; mas a sua extensão no Atlântico Norte é fundamentalmente mantida pela circulação termoalina. Essa circulação oceânica é tão profunda que não é influenciada pela atmosfera. Na realidade, ela dá a volta na Terra lentamente, pois necessita 500 anos para retornar ao seu ponto de partida. Para simplificar, vamos nos restringir ao oceano Atlântico. Ela é composta de dois tipos de correntes oceânicas: aquelas que são bastante profundas, e aquelas que são menos profundas, ditas "de superfície".
A extensão da corrente do Golfo no Atântico Norte é uma dessas correntes oceânicas. O motor da circulação termoalina é a diferença de densidade devida à salinidade e à temperatura das águas. As águas do pólos são mais frias e menos salgadas, e as águas do equador mais quentes e mais salgadas. No Atlântico norte, a corrente do Golfo, que vai do equador em direção ao Pólo Norte, transporta o calor para toda a Europa ocidental. Chegando no Mar da Noruega, a água da corrente do Golfo, mais quente e mais salgada, encontra as águas frias e menos salgadas vindas do pólo; sendo mais densa devido à sua maior salinidade, ela desce em direção às profundezas do oceano.
É então uma corrente bem profunda que se forma. Ela se dirige ao equador, costeando a América do Norte. Chegando ao equador, as águas frias, menos salgadas e menos densas, sobem à superfície, onde se aquecem e completam o circuito da corrente do Golfo.
A corrente do Golfo é uma das mais fortes correntes marinhas conhecidas, transportando 1,4 Petawatts de potência. Movimenta-se com o fluxo impressionante de 30 milhões de metros cúbicos por segundo (m³/s). Após passar pelo Cabo Hatteras, esse fluxo aumenta para 80 milhões m³/s. O volume da corrente do Golfo ultrapassa facilmente o de todos os rios que deságuam no Atlântico combinados, o que significa um total de 0,6 milhões de m³/s.
A corrente do Golfo movimenta-se com uma velocidade relativamente elevada, velocidade média de 2 nós ou aproximadamente 3.6 km h com uma largura variando entre 100 a 200 km. A velocidade e largura tendem a aumentar ou diminuir em função dos ventos.

Efeitos

O efeito da corrente do Golfo é suficiente para fazer com que certas regiões do oeste da Grã-Bretanha, do sudoeste da Noruega e toda a Irlanda tenham uma temperatura média de vários graus Celsius mais elevada do que outras regiões daqueles países. Assim, na Cornualha, e particularmente nas ilhas de Scilly, seus efeitos são tais que plantas associadas a climas muito mais quentes, como palmeiras, são capazes de sobreviver aos rigores do inverno setentrional. O jardim botânico de Logan, na Escócia, é beneficiado principalmente da corrente do Golfo, permitindo aos seus espécimes de Gunnera Manicata crescer a mais de 3 metros de altura.

Estopim de novas Glaciações

Uma das possíbilidades aventadas em uma teoria sobre o início de glaciações envolve a Corrente do Golfo: uma mínima elevação do nível dos oceanos (1 milímetro ou pouco mais do que isto), embora possa parecer pouco, considerando-se a área, implica um enorme volume de água. Com a elevação do nível, o volume da troca de água entre o oceano Ártico e o Atlântico norte através do estreito de Spitzbergen aumentaria consideravelmente. Com a maior quantidade de água quente indo para o Ártico (através da Corrente do Golfo) e uma maior quantidade de água fria vindo para o Atlântico norte, o resultado seria, a curto prazo, o derretimento de mais gelo do Ártico (o que realmente está ocorrendo) e o resfriamento da costa nordeste da América do Norte, afetando o clima até a Flórida, onde passariam a ocorrer resfriamentos extremos no inverno. Como consequência do efeito cascata desencadeado, poder-se-ia iniciar uma nova glaciação.

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