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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O TEMPO NO MUNDO

Neve caiu tímida nos pontos mais altos da ilha da Madeira

Bica da Cana foi o ponto que registou maior precipitação durante a noite e madrugada

Actualizado ontem, às 08:25
Foto Basílio Noronha
 
 
 
A neve tem caído timidamente desde o final da tarde de ontem nos picos mais altos da ilha da Madeira, acima dos 1.600 metros de altitude. Mas a maior parte já derreteu durante a manhã de hoje.
Alguns madeirenses tiveram a sorte de ver retalhos do fino manto branco que chegou a se acumular nas bermas da estrada, nas depressões e também nas esquinas do edifício do Centro de Preservação da Freira da Madeira, junto ao Pico do Areeiro, no final da tarde de ontem.
Foi o caso de Basílio Noronha e do primo Miguel Ângelo que, ontem pelas 18 horas, fizeram-se à estrada e foram a tempo de assistir à queda de neve. Apesar de pouca, foi a suficiente para elaborar um boneco de gelo para exibir sobre o capô do carro. "Dava para chegar até casa", garante ao DIÁRIO.
Segundo Vítor Prior, director do Observatório de Meteorologia do Funchal, as temperaturas nos picos mais altos da ilha da Madeira oscilaram entre -1 e 1,3 graus. A temperatura mais baixa, registada nas estações da rede de observação, ocorreu à meia-noite na Bica da Cana, Paul da Serra: 0,8 graus.
"Acima dos 1.600 metros e nos últimos 200 metros do Areeiro deve ter caído alguma neve mas não em muita quantidade porque a precipitação não foi significativa", explica o director do Observatório de Meteorologia.
Entre as 20 e as 7 horas da manhã, a frequência de precipitação que poderá ter ocorrido sob a forma de neve foi de 3 mm no Areeiro, ainda assim, metade dos 6 mm registados na Bica da Cana, Paul da Serra.

PORTUGAL 

Produção de azeitona caiu 25% em 2012

As condições climatéricas adversas ao longo de todo o ciclo de produção do olival travaram o ritmo da produção, em alta consecutiva desde 2007
Queda na produção influencia preços do azeite Daniel Rocha
Os dados são provisórios mas confirmam todas as estimativas feitas pelos produtores e indústria. Depois de cinco anos de subidas consecutivas, a produção de azeitona caiu 25% na última campanha, para 383 mil toneladas.
 De acordo com as previsões agrícolas do INE, divulgadas esta quarta-feira, em 2011 os lagares portugueses processaram 511 mil toneladas de azeitona para a produção de azeite, o maior valor desde 2007. Em 2012 as condições climatéricas adversas (ventos fortes e seca prolongada) ao longo de todo o ciclo de produção do olival travaram o ritmo da produção nos olivais de sequeiro.
“Nos olivais intensivos e superintensivos, maioritariamente regados, as consequências negativas do défice hídrico foram mitigadas, atenuando os decréscimos de produção de azeite que, ainda assim, deverão alcançar os 25% face à anterior campanha”, refere o INE.
As más condições climatéricas também afectaram outros países, sobretudo Espanha, o maior produtor europeu. De acordo com as estimativas do Conselho Oleícola Internacional, a produção espanhola poderá ter caído 50% esta campanha, de 1,6 milhões de toneladas para 820 mil. Entre os principais países produtores, Portugal e Espanha registam quebras, mas o mesmo não sucede com Itália, Grécia ou Tunísia, que conseguiram produzir mais azeite este ano.
Com a diminuição de produção em Espanha, esperam-se consequências no preço e na disponibilidade do produto em todo o mundo. Há um ano o preço por quilo de azeite rondava os dois euros. Agora disparou 50% para três euros o quilo.


Moçambique

 África 21 Digital

Vale explica atrasos em embarques de carvão em Moçambique

A Vale declarou força maior no atraso de embarques de carvão em Moçambique devido a problemas operacionais causados pelas fortes chuvas no país, informou a mineradora em comunicado oficial.
Rio de Janeiro - A Vale declarou força maior no atraso de embarques de carvão em Moçambique devido a problemas operacionais causados pelas fortes chuvas no país, informou segunda-feira (18) a mineradora em comunicado oficial.
A mineradora calcula até o momento perda de 250 mil toneladas no embarque de carvão metalúrgico, segundo a agência Reuters.
A empresa disse que declarou força maior no último dia 15 em "determinados contratos de carvão" e afirmou que divulgará "mais informações sobre a evolução destes eventos assim que a situação for normalizada".
Fortes chuvas no início de fevereiro interromperam as operações da ferrovia que escoa a produção da Vale na província de Tete, no país africano, noticiou a Reuters na semana passada.
"A forte chuva desde o início de fevereiro de 2013 e sua continuidade ao longo dos últimos dias em Tete, Moçambique, criou dificuldades operacionais para a ferrovia Linha do Sena, impactando o transporte de carvão", confirmou a empresa em comunicado.
Segundo a Vale, a proprietária da ferrovia Serra-Beira está tomando todas as providências necessárias para restabelecer o tráfego ferroviário e a situação deverá ser normalizada até o final deste mês.


19-02-2013 9:29
Moçambique
Portugal envia oito toneladas de medicamentos para vítimas das cheias


Montijo - Portugal vai enviar para as vítimas das cheias de Moçambique mais de oito toneladas de medicamentos doados por laboratórios da indústria farmacêutica portuguesa, disse segunda-feira à Lusa o secretário de Estado da Saúde.  

 
"Temos aqui cerca de oito toneladas de medicamentos, essencialmente para a cólera, malária e para um conjunto de medicamentos que são essenciais para a tipologia de catástrofe que o país irmão - Moçambique - sofreu, com estas cheias", afirmou Manuel Teixeira, que assistiu num armazém do Montijo à operação de envio da ajuda humanitária.  

 
O apoio às vítimas das cheias em Moçambique foi coordenado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e contou com o apoio do Ministério da Saúde que, através do INFARMED -- Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, conseguiu a colaboração de vários laboratórios da indústria farmacêutica que doaram os medicamentos e produtos de saúde.  

 
"Nós estamos naturalmente à disposição das autoridades moçambicanas, que nos dirão se esta ajuda é suficiente ou não", disse Eurico Castro Alves, presidente do INFARMED, que também assistiu ao envio do material nos armazéns de uma empresa de logística e transporte que também colaborou na operação de forma gratuita.  

 
O responsável mostrou-se convicto de que seria possível realizar um novo envio de ajuda médica, salientando que a operação de segunda-feira foi montada "numa semana" e que se trata de oito toneladas.  

 
O material humanitário vai ser transportado por navio e tem como destino o porto de Maputo, Moçambique.  

 
O número de mortes causadas pelas cheias na actual estação de chuvas em Moçambique, iniciada em Outubro passado, ascende já a 113, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).  

 
Os mesmos números referem que 240.827 pessoas foram afectadas pela intempérie, a maior parte pelo transbordo de rios, das quais 185.897 continuam alojadas em centro temporários de abrigo, estabelecidos pelo Governo de Maputo.  

 
A província mais afectada foi a de Gaza, no sul, que teve duas localidades, Chókwé e Caniçado, completamente submergidas pelas águas do rio Limpopo. 

 
Foi, entretanto, confirmada a eclosão de uma epidemia de cólera na província de Cabo Delgado, norte, tendo sido já identificados 386 casos de doença, dos quais resultaram apenas duas mortes.  

 
Para os próximos cinco dias, prevê-se a continuação de chuva persistente no centro e norte do país, o mesmo acontecendo nas regiões do centro e oeste da Zâmbia, cuja precipitação acabará por desaguar em Moçambique, através da bacia do Zambeze.  

 
Os rios Zambeze e Licungo têm caudais acima dos níveis de alerta, e, para agravar a situação meteorológica no centro do país, um sistema de baixa pressão está a formar-se no Canal de Moçambique, podendo transformar-se em ciclone.

 
Moçambique

Cheias já provocaram 113 mortes em Moçambique

A província mais afetada foi a de Gaza, no sul, que teve duas localidades, Chókwé e Caniçado, completamente submergidas pelas águas do rio Limpopo.
 
Maputo - O número de mortes causadas pelas cheias na actual estação de chuvas em Moçambique, iniciada em Outubro passado, ascende já a 113, de acordo com dados divulgados hoje (18) pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). 
Os mesmos números referem que 240.827 pessoas foram afectadas pela intempérie, a maior parte pelo transbordo de rios, das quais 185.897 continuam alojadas em centro temporários de abrigo, estabelecidos pelo Governo de Maputo. 
A província mais afetada foi a de Gaza, no sul, que teve duas localidades, Chókwé e Caniçado, completamente submergidas pelas águas do rio Limpopo.
Naquela província, 41 pessoas morreram e 170.950 continuam refugiadas em centros de abrigo. 
Entretanto, foi confirmada a eclosão de uma epidemia de cólera na província de Cabo Delgado, norte, tendo sido já identificados 386 casos de doença, dos quais resultaram apenas duas mortes. 
Para os próximos cinco dias, prevê-se a continuação de chuva persistente no centro e norte do país, o mesmo acontecendo nas regiões do centro e oeste da Zâmbia, cuja precipitação acabará por desaguar em Moçambique, através da bacia do Zambeze. 
Os rios Zambeze e Licungo têm caudais acima dos níveis de alerta, e, para agravar a situação meteorológica no centro do país, um sistema de baixa pressão está a formar-se no Canal de Moçambique, podendo transformar-se em ciclone. As informações são da Angop.

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