JORNAL ZERO HORA Com ajuda do clima19/02/2013 | 22h02
Retorno da chuva traz alento à soja no Rio Grande do Sul
Mesmo com registros de quebra, principalmente no noroeste do Estado, otimismo na produção se mantém
A maior parte das lavouras de soja ainda apresenta boas condições
Foto:
Diogo Zanatta / Especial
Nestor Tipa Júnior
Para chegar ao tão aguardado desempenho recorde na safra de soja, os
produtores contarão com o apoio de São Pedro nesta e na próxima semana. O
retorno previsto de chuva regular em todo o Estado deve aliviar a
preocupação que ainda dominava os agricultores.
A tendência é de que as projeções de colheita do grão se mantenham elevadas, de acordo com as estimativas feitas por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento e a Emater. Conforme Celso Oliveira, da Somar Meteorologia, a boa notícia é que há uma mudança de padrão do tempo, que traz de volta a chuva. Segundo o especialista, o período seco entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira quinzena de fevereiro pode trazer perdas pontuais.
– Alguns produtores na região de Palmeira das Missões nos relataram quebra de até 30%. Mas a chuva volta. Quem teve perda não terá mais e quem estava no limite deve ter novo fôlego para o período final do desenvolvimento da soja – diz Oliveira.
Na região de Santa Rosa, depois de mais de 30 dias de tempo seco, produtores e técnicos comemoraram a chuva na madrugada de segunda-feira.
– Até semana passada, tínhamos perda de 10% na produção aqui na região – salienta Aldo Schmitt, assistente técnico regional na área de grãos da Emater de Santa Rosa.
Ivar Duarte plantou cem hectares de soja e 50 de milho. Estima que deixará de colher pelo menos 25% da lavoura:
– Minha sorte é que fiz o plantio em diferentes épocas.
Mas, conforme Dulphe Pinheiro Machado Neto, gerente técnico da Emater, o andamento geral das culturas de verão no Estado é satisfatório.
A situação
Arroz
A maior parte da cultura se encontra nas fases de floração e enchimento de grãos e, segundo os técnicos, tem bom potencial de produção. Apenas 2% das lavouras de arroz foram colhidas no Estado, percentual que deve aumentar a partir da próxima semana com o início oficial da colheita.
Milho
Na última semana, a colheita do milho chegou a 35% no Estado, com mais 25% maduro e pronto para ser colhido. O rendimento é considerado satisfatório e a boa produção deve ser confirmada.
Soja
Conforme a Emater, apesar da pouca chuva, as lavouras ainda apresentam boas condições na média geral do Estado. Cerca de 90% da cultura se encontra na fase de floração e de enchimento de grãos. A colheita deve se iniciar no mês de março.
Fonte: Emater
CGE colocou parte da capital paulista em atenção nesta terça-feira (19).
A chuva forte que atingiu a capital paulista nesta terça-feira (19)
causou transtornos em várias regiões da cidade, principalmente em
bairros da Zona Oeste, e em Osasco, na Grande São Paulo.
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocou as regiões Leste, Oeste, Norte, o Centro e as marginais Pinheiros e Tietê em atenção, entre 14h55 e 16h45.
Caiu granizo na região do Hospital das Clínicas, na Avenida Francisco Matarazzo, na região da Consolação e em Pirituba.
No pior momento da chuva, a cidade registrou 29 pontos de alagamento. Vias importantes foram bloqueadas pela água, como um trecho da Marginal Pinheiros, as avenidas Imperatriz Leopoldina, Pompeia e Francisco Matarazzo, na Zona Oeste, Avenida São João, no Centro, e Rua Estados Unidos, na região dos Jardins. O Túnel do Anhangabaú foi fechado, por precaução, no sentido aeroporto.
Quando a água baixou, os motoristas passaram a sofrer com semáforos fora de funcionamento: 106 estavam apagados e 40 no amarelo piscante por volta das 17h40. A volta para casa também era complicada por árvores que caíram nas ruas e avenidas. A CET contabilizava 149 árvores caídas na cidade no horário. Esse número também inclui alguns casos registrados após o temporal desta segunda. Apenas hoje foram 70 casos.
Grande São Paulo
A chuva também foi forte em Osasco, na Grande São Paulo. Na Avenida Maria Campos, carros ficaram ilhados. Municípios como Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã, Cajamar e parte de Mogi das Cruzes também foram atingidos.
A circulação de trens ficou interrompida por uma hora, das 17h até as 18h, entre as estações Presidente Altino e Osasco da Linha 9-Esmeralda por causa da chuva, segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
As linhas 1 (Azul), 2 (Verde), 3 (Vermelha) e 5 (Lilás) do Metrô chegaram a operar em velocidade reduzida por causa da chuva. A situação estava normalizada, por volta das 18h45, na Linha Lilás.
G1 MS
Leitores registraram alagamentos próximo à UFMS e na Vila Nha-Nhá.
A chuva que caiu em Campo Grande na tarde desta terça-feira (19) deixou
várias vias alagadas. Internautas fizeram flagrantes e enviaram para o VC no G1 MS.
O leitor José Antonio Prazeres fez um vídeo de dentro do carro quando passava pela avenida Costa e Silva, em frente à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) (veja o vídeo). Segundo ele, o trânsito ficou caótico.
“Estava voltando do trabalho e me deparei com esta cena. O trânsito totalmente parado para alguns carros. Somente os grandes veículos se arriscaram a passar”, relatou Prazeres, que registrou o momento em que a água passou por cima do canteiro durante a passagem de dois caminhões.
A temperatura na capital sul-mato-grossense varia entre 21°C e
32°C. Em Corumbá, a mínima será de 25°C e a máxima de 37°C. Em São
Gabriel do Oeste, a temperatura deve ficar entre 22°C e 36°C. Em Três
Lagoas, os termômetros oscilam entre 23°C e 36°C. Em Dourados, a
temperatura fica entre 21°C e 34°C.
A Fundação deverá atualizar o prognóstico da quadra invernosa, de fevereiro a maio, já na próxima sexta-feira
Iguatu. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou, ontem, precipitações em 133 municípios em todas as regiões do Ceará, mas houve concentração de chuva na região Norte. Os cinco maiores registros de pluviometria foram nas cidades de Ibiapina, com 80mm; Ubajara, com 63mm; Jati, com 52mm; Russas, com 48mm; e Forquilha, com 46mm.
Com as primeiras chuvas ocorridas neste mês, não foram poucos os agricultores do sertão cearense que recuperaram a esperança por um inverno que favorece a agricultura e a pecuária FOTO: HONÓRIO BARBOSA
A Funceme divulga na próxima sexta-feira a atualização do prognóstico de chuva para a quadra invernosa (fevereiro a maio). Essa será a primeira reunião mensal de reavaliação. O encontro vai acontecer em Natal, no Rio Grande do Norte, nos dias 21 e 22. Os meteorologistas da Funceme não anteciparam os dados analisados até o momento, mas de acordo com informações extra oficial, há um cenário mais favorável do que o quadro verificado em janeiro passado.
No primeiro prognóstico divulgado pela Funceme, em 25 de janeiro passado, para a quadra invernosa, havia uma probabilidade de ocorrência de chuva abaixo da média histórica de 45%; dentro da média, 35%; e acima do normal, 20%. Os meteorologistas da Fundação observam que chover abaixo da média não significa que não ocorra chuva, pois o estudo é feito para o período de quatro meses.
A meteorologista da Funceme, Cláudia Rickes, explicou que a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) permanece atuando sobre a região Nordeste. "Segue o padrão do fim de semana passado, mas há uma tendência de redução de intensidade para o sertão", disse. "As chuvas vão continuar isoladas e com maior ocorrência de pluviometria prevista para o litoral, região da Ibiapaba e Maciço do Baturité", salientou.
Na sexta-feira passada, a Funceme registrou chuva em 137 municípios do Ceará. Foi a maior quantidade até agora neste ano. Ontem, até o fechamento desta edição havia informação de pluviometria em 134 cidades. Além das cinco maiores chuvas, ontem, houve registro acima de 30mm nas seguintes cidades: Apuiarés, com 43 mm; Ipu, com 40 mm; Ipueiras, com 37 mm; São Gonçalo do Amarante, com 36 mm; Sobral, com 35 mm; Quixeramobim, com 34 mm; Ipaporanga, com 33 mm; Santa Quitéria, com 33 mm; Nova Russas, com 32 mm e Pacatuba, com 31 mm. De acordo com a Funceme, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), um dos principais fatores para ocorrência de precipitação, permanece no Sul, posicionando-se sobre a região Nordeste e provocando chuvas em vários Estados.
Classificação
Apesar de ter chovido em quase todo o Estado, a Funceme classifica as precipitações como isoladas, pois ocorrem em áreas pontuais nos municípios e regiões, e em horários diversificados. "Diferentemente da chuva generalizada", comparou Cláudia.
Os meteorologistas acompanham as condições de temperatura do Atlântico Norte que tem relação com a ocorrência de chuva sobre o Ceará. Houve uma evolução lenta, mas favorável. As águas superficiais do Oceano Atlântico Norte tendem a esfriar, enquanto que as do Atlântico Sul, aquecem, caracterizando um dipolo negativo. Se essa evolução continuar, vai favorecer que a Zona de Convergência Intertropical oscile para o Sul e ocorram chuvas no Estado.
A temperatura do Oceano Pacífico permanece neutra, não se caracterizando ainda com efeitos La Niña ou El Niño. Por enquanto, as precipitações estão abaixo da média histórica para o período no Ceará.
Roçado
Fevereiro é o primeiro mês da quadra invernosa. Historicamente, as precipitações são intensificadas a partir da segunda quinzena deste mês. Chuva em todas as regiões, tempo nublado, relâmpago e trovões durante a madrugada reanimaram a esperança do sertanejo que reza todos os dias para o fim da seca que se estende desde o primeiro semestre de 2012.
Na região do Cariri e no Centro-Sul, centenas de agricultores aproveitaram as primeiras chuvas e foram para a roça fazer o cultivo de milho, feijão e sorgo forrageiro. "O produtor não pode perder tempo e precisa aproveitar a terra molhada e fazer o plantio", disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Natália Feitosa. "As chuvas ainda são poucas, mas já animam os trabalhadores rurais". Assim, o sertanejo recupera com as primeiras chuvas a esperança de um bom inverno.
A tendência é de que as projeções de colheita do grão se mantenham elevadas, de acordo com as estimativas feitas por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento e a Emater. Conforme Celso Oliveira, da Somar Meteorologia, a boa notícia é que há uma mudança de padrão do tempo, que traz de volta a chuva. Segundo o especialista, o período seco entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira quinzena de fevereiro pode trazer perdas pontuais.
– Alguns produtores na região de Palmeira das Missões nos relataram quebra de até 30%. Mas a chuva volta. Quem teve perda não terá mais e quem estava no limite deve ter novo fôlego para o período final do desenvolvimento da soja – diz Oliveira.
Na região de Santa Rosa, depois de mais de 30 dias de tempo seco, produtores e técnicos comemoraram a chuva na madrugada de segunda-feira.
– Até semana passada, tínhamos perda de 10% na produção aqui na região – salienta Aldo Schmitt, assistente técnico regional na área de grãos da Emater de Santa Rosa.
Ivar Duarte plantou cem hectares de soja e 50 de milho. Estima que deixará de colher pelo menos 25% da lavoura:
– Minha sorte é que fiz o plantio em diferentes épocas.
Mas, conforme Dulphe Pinheiro Machado Neto, gerente técnico da Emater, o andamento geral das culturas de verão no Estado é satisfatório.
A situação
Arroz
A maior parte da cultura se encontra nas fases de floração e enchimento de grãos e, segundo os técnicos, tem bom potencial de produção. Apenas 2% das lavouras de arroz foram colhidas no Estado, percentual que deve aumentar a partir da próxima semana com o início oficial da colheita.
Milho
Na última semana, a colheita do milho chegou a 35% no Estado, com mais 25% maduro e pronto para ser colhido. O rendimento é considerado satisfatório e a boa produção deve ser confirmada.
Soja
Conforme a Emater, apesar da pouca chuva, as lavouras ainda apresentam boas condições na média geral do Estado. Cerca de 90% da cultura se encontra na fase de floração e de enchimento de grãos. A colheita deve se iniciar no mês de março.
Fonte: Emater
19/02/2013 19h35
- Atualizado em
19/02/2013 19h35
Chuva forte causa transtornos em SP e Osasco
CGE colocou parte da capital paulista em atenção nesta terça-feira (19).
No pior momento da chuva, a cidade registrou 29 pontos de alagamento.
Homem enfrenta ondas durante enchente na Zona Oeste de SP (Foto: Paulo Preto/Futura Press)
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocou as regiões Leste, Oeste, Norte, o Centro e as marginais Pinheiros e Tietê em atenção, entre 14h55 e 16h45.
Caiu granizo na região do Hospital das Clínicas, na Avenida Francisco Matarazzo, na região da Consolação e em Pirituba.
No pior momento da chuva, a cidade registrou 29 pontos de alagamento. Vias importantes foram bloqueadas pela água, como um trecho da Marginal Pinheiros, as avenidas Imperatriz Leopoldina, Pompeia e Francisco Matarazzo, na Zona Oeste, Avenida São João, no Centro, e Rua Estados Unidos, na região dos Jardins. O Túnel do Anhangabaú foi fechado, por precaução, no sentido aeroporto.
Quando a água baixou, os motoristas passaram a sofrer com semáforos fora de funcionamento: 106 estavam apagados e 40 no amarelo piscante por volta das 17h40. A volta para casa também era complicada por árvores que caíram nas ruas e avenidas. A CET contabilizava 149 árvores caídas na cidade no horário. Esse número também inclui alguns casos registrados após o temporal desta segunda. Apenas hoje foram 70 casos.
Árvore caiu na Alameda Santos na tarde desta
terça-feira (Foto: Fabio Tito/G1)
Às 17h55, havia 122 km de lentidão na cidade, número ainda considerado
acima da média do horário para a CET. A Marginal Tietê tinha filas de
8,2 km entre a Ponte Júlio de Mesquita Neto e a Rodovia Castello Branco e
de 6,8 km entre a Ponte da Casa Verde e a Rodovia dos Bandeirantes,
ambas no sentido Castello Branco. Na Marginal Pinheiros, a lentidão ia
da Ponte Nova do Morumbi até a Ponte Eusébio Matoso, em um trecho de 5,7
km.terça-feira (Foto: Fabio Tito/G1)
Grande São Paulo
A chuva também foi forte em Osasco, na Grande São Paulo. Na Avenida Maria Campos, carros ficaram ilhados. Municípios como Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã, Cajamar e parte de Mogi das Cruzes também foram atingidos.
Avenida fica alagada após chuva em Osasco
(Foto: Tamires Bertunes Brandão/VC no G1)
Transporte(Foto: Tamires Bertunes Brandão/VC no G1)
A circulação de trens ficou interrompida por uma hora, das 17h até as 18h, entre as estações Presidente Altino e Osasco da Linha 9-Esmeralda por causa da chuva, segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
As linhas 1 (Azul), 2 (Verde), 3 (Vermelha) e 5 (Lilás) do Metrô chegaram a operar em velocidade reduzida por causa da chuva. A situação estava normalizada, por volta das 18h45, na Linha Lilás.
Motoristas
enfrentam ponto de alagamento na passagem entre a Rua da Consolação e a
Avenida Paulista, na região central de São Paulo (Foto: Claudio
Manculi/Frame/Estadão Conteúdo)
G1 MS
19/02/2013 22h21
- Atualizado em
19/02/2013 22h21
Chuva alaga ruas e avenidas em Campo Grande, dizem internautas
Leitores registraram alagamentos próximo à UFMS e na Vila Nha-Nhá.
Capital de MS registrou 33,6 milímetros de chuva, aponta Inmet.
O leitor José Antonio Prazeres fez um vídeo de dentro do carro quando passava pela avenida Costa e Silva, em frente à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) (veja o vídeo). Segundo ele, o trânsito ficou caótico.
“Estava voltando do trabalho e me deparei com esta cena. O trânsito totalmente parado para alguns carros. Somente os grandes veículos se arriscaram a passar”, relatou Prazeres, que registrou o momento em que a água passou por cima do canteiro durante a passagem de dois caminhões.
Rua Ranulfo Corrêa, Vila Nha-Nhá, alagada por conta da chuva (Foto: Oswaldo Benites/VC no G1 MS)
Oswaldo Benites registrou alagamento na rua Ranulfo Corrêa, Vila
Nha-Nhá. “Carros passavam devagar, a pista sumiu debaixo d'água. Por
pouco, a água não invadiu algumas casas. O cruzamento com a rua dos
Peixes também ficou debaixo de muita água e uma forte correnteza se
formou no local”, contou.
Água da chuva quase invadiu casas na Vila Nha-Nhá (Foto: Oswaldo Benites/VC no G1 MS)
Nota da Redação: O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou ao G1 que, à tarde, choveu 33,6 milímetros em Campo Grande.
Ainda de acordo com o instituto, a previsão é de tempo quente e úmido
para esta quarta-feira (20) em Mato Grosso do Sul, com possibilidade de
pancadas de chuva, trovoadas e rajadas de vento.REGIONAL Diário do Nordeste
Meteorologia
Funceme registra chuvas em 133 cidades cearenses
20.02.2013
Iguatu. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou, ontem, precipitações em 133 municípios em todas as regiões do Ceará, mas houve concentração de chuva na região Norte. Os cinco maiores registros de pluviometria foram nas cidades de Ibiapina, com 80mm; Ubajara, com 63mm; Jati, com 52mm; Russas, com 48mm; e Forquilha, com 46mm.
Com as primeiras chuvas ocorridas neste mês, não foram poucos os agricultores do sertão cearense que recuperaram a esperança por um inverno que favorece a agricultura e a pecuária FOTO: HONÓRIO BARBOSA
A Funceme divulga na próxima sexta-feira a atualização do prognóstico de chuva para a quadra invernosa (fevereiro a maio). Essa será a primeira reunião mensal de reavaliação. O encontro vai acontecer em Natal, no Rio Grande do Norte, nos dias 21 e 22. Os meteorologistas da Funceme não anteciparam os dados analisados até o momento, mas de acordo com informações extra oficial, há um cenário mais favorável do que o quadro verificado em janeiro passado.
No primeiro prognóstico divulgado pela Funceme, em 25 de janeiro passado, para a quadra invernosa, havia uma probabilidade de ocorrência de chuva abaixo da média histórica de 45%; dentro da média, 35%; e acima do normal, 20%. Os meteorologistas da Fundação observam que chover abaixo da média não significa que não ocorra chuva, pois o estudo é feito para o período de quatro meses.
A meteorologista da Funceme, Cláudia Rickes, explicou que a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) permanece atuando sobre a região Nordeste. "Segue o padrão do fim de semana passado, mas há uma tendência de redução de intensidade para o sertão", disse. "As chuvas vão continuar isoladas e com maior ocorrência de pluviometria prevista para o litoral, região da Ibiapaba e Maciço do Baturité", salientou.
Na sexta-feira passada, a Funceme registrou chuva em 137 municípios do Ceará. Foi a maior quantidade até agora neste ano. Ontem, até o fechamento desta edição havia informação de pluviometria em 134 cidades. Além das cinco maiores chuvas, ontem, houve registro acima de 30mm nas seguintes cidades: Apuiarés, com 43 mm; Ipu, com 40 mm; Ipueiras, com 37 mm; São Gonçalo do Amarante, com 36 mm; Sobral, com 35 mm; Quixeramobim, com 34 mm; Ipaporanga, com 33 mm; Santa Quitéria, com 33 mm; Nova Russas, com 32 mm e Pacatuba, com 31 mm. De acordo com a Funceme, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), um dos principais fatores para ocorrência de precipitação, permanece no Sul, posicionando-se sobre a região Nordeste e provocando chuvas em vários Estados.
Classificação
Apesar de ter chovido em quase todo o Estado, a Funceme classifica as precipitações como isoladas, pois ocorrem em áreas pontuais nos municípios e regiões, e em horários diversificados. "Diferentemente da chuva generalizada", comparou Cláudia.
Os meteorologistas acompanham as condições de temperatura do Atlântico Norte que tem relação com a ocorrência de chuva sobre o Ceará. Houve uma evolução lenta, mas favorável. As águas superficiais do Oceano Atlântico Norte tendem a esfriar, enquanto que as do Atlântico Sul, aquecem, caracterizando um dipolo negativo. Se essa evolução continuar, vai favorecer que a Zona de Convergência Intertropical oscile para o Sul e ocorram chuvas no Estado.
A temperatura do Oceano Pacífico permanece neutra, não se caracterizando ainda com efeitos La Niña ou El Niño. Por enquanto, as precipitações estão abaixo da média histórica para o período no Ceará.
Roçado
Fevereiro é o primeiro mês da quadra invernosa. Historicamente, as precipitações são intensificadas a partir da segunda quinzena deste mês. Chuva em todas as regiões, tempo nublado, relâmpago e trovões durante a madrugada reanimaram a esperança do sertanejo que reza todos os dias para o fim da seca que se estende desde o primeiro semestre de 2012.
Na região do Cariri e no Centro-Sul, centenas de agricultores aproveitaram as primeiras chuvas e foram para a roça fazer o cultivo de milho, feijão e sorgo forrageiro. "O produtor não pode perder tempo e precisa aproveitar a terra molhada e fazer o plantio", disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Natália Feitosa. "As chuvas ainda são poucas, mas já animam os trabalhadores rurais". Assim, o sertanejo recupera com as primeiras chuvas a esperança de um bom inverno.
Temporal foi causado por linha de instabilidade no Litoral, explica Márcio Sônego
Atualização
de matéria às 19h21min /
O céu de dar medo da tarde deste domingo foi
causado pela linha de instabilidade que se formou no Litoral Sul de
Santa Catarina e Litoral Norte do Rio Grande do Sul
17 de Fevereiro de 2013 19h29
Ana Paula Cardoso -
anacardoso@engeplus.com.br
Atualização de matéria às 19h21min / Quem estava nas ruas
de Criciúma por volta das 17 horas deste domingo foi surpreendido por um
céu que, de repente, escureceu. A impressão é de que, mais do que
cinza, o céu chegou a ficar preto. A imagem foi de assustar. E assim
chegou mais um temporal de Verão. O que veio em seguida foi muita chuva,
com pingos grossos, vento, relâmpagos e bastante trovoada.
17 de Fevereiro de 2013 19h29
Ana Paula Cardoso -
Ana Paula Cardoso -
anacardoso@engeplus.com.br
O céu de dar medo da tarde deste domingo foi causado pela linha de instabilidade que se formou no Litoral Sul de Santa Catarina e Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
Conforme o climatologista da Epagri de Urussanga, Márcio Sônego, a evolução do temporal, conforme as imagens de satélite foi da seguinte forma: às 15h30min em Passo de Torres, às 16h10min em Sombrio, às 16h40min em Araranguá, às 17h10min em Criciúma e às 17h40min em Tubarão.
A estação da Epagri em Araranguá registrou vento forte com rajadas de até 98 quilômetros por hora depois das 16h30min. “Este tipo de sistema é composto por nuvens do tipo cumulonimbus, que causam chuva forte, vento forte, trovoadas, granizo e até tornado. A semana segue deste jeito, quente e com risco de chuva à tarde”, antecipa.
O temporal que deixou estragos em Criciúma também chegou ao litoral. Com a aproximação da chuva e do vento intenso, muitos veranistas que estavam na orla dos balneários tiveram que ir para casa. Por volta das 17h30min chuva, vento, relâmpagos e trovoadas assustaram veranistas e moradores.
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