18.02.2013 às 11h09
Mais de 100 mil golfinhos são vistos juntos
Estados Unidos - Golfinhos são animais que costumam formar grupos, mas de 15 a 200 membros, segundo cientistas, mas turistas registraram um grupo de mais de 100 mil golfinhos na costa de San Diego (Califórnia, EUA), surpreendendo a todos.Foto: Reprodução Internet
Alguns dizem que é por causa da alimentação. Neste local há no momento, farta quantidade de peixes. Golfinhos gostam de águas quentes, mas nesse locam as águas estão frias que favorece a oxigenação e por isso, aumenta a quantidade de peixes.
Mudança climática afeta vida marinha .
Por Stephen KehatVastas faixas de arrecifes de coral no Caribe e no Oceano Pacífico Sul estão morrendo, enquanto os recém-descobertos corais de água fria, no norte, não sobreviverão ao século. Tudo por culpa da mudança climática. A perda de arrecifes terá um impacto catastrófico sobre toda a vida marinha. Um terço dos corais nos locais de controle oficial na área de Porto Rico e das ilhas Virgens dos Estados Unidos pereceu há pouco. Trata-se de uma extinção "sem precedentes", segundo os cientistas. As temperaturas marinhas extremamente altas no verão e outono boreal de 2005, que deram lugar a um temporada recorde de furacões, também causaram descoloração dos corais desde as ilhas conhecidas como Cayos de Flórida até Trinidad e Tobago e Barbados, mais ao sul, e Panamá e Costa Rica, segundo o Observatório de Arrecifes de Coral do Escritório Nacional Oceânico e Atmosférico dos Estados Unidos.
As elevadas temperaturas do mar também estão liquidando partes da Grande Barreira de Coral, a maior formação coralina do mundo, na Austrália. Enquanto o verão chega ao fim no hemisfério sul, os cientistas investigam o alcance da descoloração dos corais. Até 98% dos corais de uma região foram afetados, informou o Instituto Australiano de Ciências Marinhas no começo de abril. "A Grande Barreira de Coral viveu neste planeta durante 18 milhões de anos, e estamos encurtando sua existência", disse Brian Huse, diretor-executivo da Aliança de Arrecifes de Coral, uma organização não-governamental com sede nos Estados Unidos. "Vinte por cento dos arrecifes da Terra se perderam, e 50% sofrem ameaças que variam de moderadas a severas", disse Huse à IPS.
O valor econômico dos arrecifes é globalmente estimado em US$ 375 bilhões, acrescentou o especialista. Os arrecifes de coral são muito raros. Encontram-se em menos de 1% dos oceanos do mundo. Contudo, são considerados as selvas tropicais dos oceanos porque abrigam entre 25% e 33% de toda a vida marinha. A União Mundial para a Natureza (UICN) afirma que os arrecifes de coral são um dos sistemas de suporte da vida essenciais para a sobrevivência humana. Os arrecifes estão compostos por animais diminutos chamados pólipos, que criam ao seu redor esqueletos de pedra calcárea com forma de taça usando cálcio da água marinha.
Na medida em que os pólipos coralinos vivem, constróem e morrem, geração após geração, vão construindo esses muros que constituem um hábitat para eles mesmos e muitas outras espécies animais e vegetais. O coral obtém suas belas cores das algas que recobrem os pólipos. Estas produzem dióxido de carbono e nitrogênio, que potencia o crescimento das algas. Se os pólipos são afetados por águas muito quentes ou pela contaminação, perdem sua cobertura de algas e se tornam brancos. Os corais descoloridos podem se recuperar se a pressão ambiental for temporária e durar semanas, e não meses. Em 2002, uma ampla deslocorização da Grande Barreira deu com resultado uma mortalidade de 5% dos corais.
Diariamente, uma pessoa qualquer do planeta queima, em média, combustível fóssil suficiente para emitir quase 11 quilos de dióxido de carbono na atmosfera, e aproximadamente quatro deles são logo absorvidos pelo oceano. Combinado o dióxido de carbono com a água do mar se forma um ácido, em um processo conhecido como acidificação oceânica. Não há debates sobre o fenômeno da acidificação dos mares pela mudança climática, disse Scott Doney, cientista da Instituição oceanográfica Woods Hole nos Estados Unidos. "O que não se sabe é como reagirá a vida marinha", disse Doney em uma entrevista.
Nos últimos anos, os arrecifes do Oceano Índico e de outras áreas do Pacífico foram, inclusive, mais duramente afetados pelas elevadas temperaturas de suas águas. Os arrecifes suportam outras ameaças, como pesca com rede, uso de dinamite para capturar peixes, contaminação, turismo descontrolado e enfermidades, disse Huse. A mudança climática é o maior perigo, em grande parte porque poucas pessoas se dão conta dos impactos das emissões humanas de dióxido de carbono nos oceanos, disse. A maioria dos cientistas acredita que esse e outros gases produzidos pela humanidade, e que são causadores do efeito estufa, estão aquecendo a atmosfera e provocando a mudança climática.
Os arrecifes de coral em áreas tropicais parecem resistentes à acidificação atual e futura, mas novas pesquisas mostram que os corais de água fria, recentemente descobertos, são muito mais sensíveis, afirmou Doney. Os corais de água fria se encontram a profundidades entre dois mil e três mil metros no Atlântico norte e sul, e em menor medida no Pacífico norte. Descobertos há apenas cerca de 20 anos, parecem ser bastante grandes e cheios de formas raras de vida marinha, mas sua extensão total não está documentada. E, embora quase todos os arrecifes conhecidos tenham sido danificados pela pesca de arrastão, a acidificação dos oceanos pode ser a pio rameaça.
Os pólipos coralinos de água fria retiram igualmente o cálcio dela para elaborar seus esqueletos de pedra calcárea. Nas profundidades há muito menos cálcio (a rigor, aragonita, uma forma de carbonato de cálcio) e as águas mais ácidas reduzem drasticamente sua concentração. Portanto, os esqueletos coralinos são mais frágeis e mais finos, ou simplesmente não conseguem se formar. As concentrações de cálcio na água do mar já são menores em muitas áreas dos oceanos do mundo e, para 2100, 70% dessas zonas já não poderão alimentar os corais frios, disse John Guinotte, cientista do Instituto Biológico de Conservação Marinha, no Estado de Washington. "Os corais não têm experiência de habitar nestas condições ambientais e é improvável que se adaptem a tempo", disse Guinotte à IPS.
Enquanto Guinotte somente observou os impactos sobre os corais, Doney descobriu que muitas outras importantes espécies marinhas, como certos tipos de fitoplânctons e pequenos caracóis, são afetadas de maneira semelhante. "Antes de 2100, estas espécies não poderão elaborar as carapaças que necessitariam para viver", disse. Estas espécies muito abundantes constituem uma parte importante da cadeia alimentar marinha, e seu desaparecimento pode ter um resultado devastador na ecologia dos oceanos. "Poderá ocorrer um grande impacto, mas ainda não sabemos qual será. O que sabemos é que até 2050 os oceanos serão muito diferentes de como são agora", disse Guinotte.
(IPS/Envolverde)
Fonte:
ECOinforme
Temperatura da superfície do mar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A temperatura da superfície do mar (TSM) é a temperatura
da água na superfície. Em termos práticos, o significado exato de
"superfície" irá variar de acordo com o método de medição usado.
Considerando os oceanos, um radiômetro infravermelho
instalados em satélites irá medir a temperatura do oceano indiretamente
considerado uma fina camada de água (cerca de 10 micrometros). Já uma bóia equipada com termômetros
irá medir a temperatura da superfície considerando uma camada maior, em
torno de 1 metro. Saber a temperatura da superfície do mar é de extrema
importância na previsão e monitoramento de ciclones tropicais, já que a temperatura da água é um dos principais fatores da intensidade destes ciclones. Geralmente, águas com mais de 26,5°C são propícias para a formação de ciclones tropicais.Em qual lugar a água do mar é mais quente?
por Viviane Palladino
Segundo o Guinness, o "livro dos recordes", a maior
temperatura já registrada no oceano é 404 ºC. Só para dar uma idéia, o
fogão da sua casa não passa de 300 ºC! Esse calor infernal foi medido no
oceano Pacífico, a cerca de 480 quilômetros da costa oeste dos Estados
Unidos. Mas você nunca vai conseguir nadar nessa temperatura escaldante.
Isso porque o recorde foi medido a mais de 2 mil metros de
profundidade, junto a uma fonte hidrotermal, um lugar em que o magma
vulcânico fica muito próximo do leito do oceano, aquecendo brutalmente a
água. Se você estiver a fim de dar um tibum nas águas de superfície
mais quentes do planeta, pegue um avião até a região onde ficam países
como Filipinas, Indonésia, Brunei e Timor Leste. Por lá, em qualquer
época do ano você pode se banhar em águas que passam dos 30 ºC. Se você
não quiser ir tão longe, dê uma chegadinha até o canal de Moçambique,
entre o leste africano e a ilha de Madagascar. Nessa área, a água também
costuma atingir temperaturas acima de 27 ºC - no sudeste do Brasil, por
exemplo, a temperatura média é de 24 ºC. Tanto no sudeste asiático
quanto na costa leste da África, a a água é quentinha porque as
correntes marítimas que banham a região percorrem uma longa distância,
partindo da costa oeste das Américas. Como boa parte do percurso rola na
zona equatorial, as correntes recebem um monte de luz solar durante o
trajeto. No final da viagem, as águas estão bem mais quentes que no
resto do planeta.
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